A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade
| dc.contributor.advisor | Figueiredo, Joabson Lima | |
| dc.contributor.author | Rocha, Paola Odònílé de Mori | |
| dc.contributor.referee | Hoshino, Tiago de Azevedo P. | |
| dc.contributor.referee | Vergne, Maria Cleonice de Souza | |
| dc.date.accessioned | 2024-03-07T17:06:31Z | |
| dc.date.available | 2024-03-07T17:06:31Z | |
| dc.date.issued | 2023-08-22 | |
| dc.description.abstract | “A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade”, versa sobre os percursos de um Terreiro de Candomblé no Sertão do São Francisco, Nordeste do Estado da Bahia, Brasil, denominado Centro Ogum Oledeji, que através da trajetória de vida da Yalorixá, conhecida como Mãe Neta, traz uma narrativa marcada por negações, desafios e violência provocadas pela sociedade e pelo Estado policial, em face a sua condição no direito de vivenciar sua ancestralidade. O Povo de Terreiro afro-brasileiro, se constitui pela força da ancestralidade negra, marcada por condições de subjugação desde os tempos coloniais aos tempos atuais, sinais do processo de escravização, cujas consequências se desdobram em configurações político-raciais de natureza diversa. Para esta pesquisa, utilizamos o método empírico de abordagem qualitativa e de bases auto etnográficas, onde a narrativa da Yalorixá Oledeji demonstra uma cosmopolítica de encruzilhadas conduzida pelo Orixá Ogum, que define seus caminhos, desde a sua infância à fase adulta, na busca pelo direito de vivenciar uma cultura de Terreiro, através da religiosidade e tradições. Contudo, sua trajetória é marcada por um período de ditadura militar, num recorte temporal entre os anos de 1978 a 1988, onde o racismo imprimiu na lei e na atuação do Estado, políticas de repressão e perseguição. As consequências desta necropolítica (Mbembe, 2018), atingiu frontalmente o mundo de crianças e adolescentes, sendo necessário uma intersecção de seus direitos, como viés na realidade dos Povos de Terreiros. A categoria cosmopolítica, é utilizada neste trabalho a partir do pensamento sociológico de Anjos (2006), no qual aponta uma filosofia política na religiosidade afro-brasileira capaz de equacionar o senso de afirmação étnica das diferenças; e Mbembe (2018), sobre a crítica do poder e o conflito étnico social e racial, paradigmas presentes na práxis dos Povos de Terreiros, quando a ancestralidade assume papel libertador na complexa trama de oposições e convivências. | |
| dc.description.abstract2 | “The Ogum cosmopolicy on the right to ancestrality”, deals with the paths of a Candomblé Terreiro in the Sertão do São Francisco, Northeast of the State of Bahia, Brazil, called Centro Ogum Oledeji, which through the life trajectory of the Yalorixá known as Mãe Granddaughter, brings a narrative marked by denials, challenges and violence caused by society and the police state, in view of her condition in the right to experience her ancestry. The Povo de Terreiro afro-brasileiro, is constituted by the strength of black ancestry, marked by conditions of subjugation from colonial times to the present day, signs of the process of slavery, whose consequences unfold in political-racial configurations of different nature.For this research, we used the empirical method of a qualitative approach and autoethnographic bases, where the narrative of Yalorixá Oledeji demonstrates a cosmopolitics of crossroads conducted by Orisha Ogum, who defines his paths, from his childhood to adulthood, in the search for the right to experience a terreiro culture, through religiosity and traditions.However, its trajectory is marked by a period of military dictatorship, in a time frame between the years 1978 to 1988, where racism imprinted in the law and in the State's action, policies of repression and persecution. The consequences of this necropolitics (Mbembe, 2018) directly hit the world of children and adolescents, requiring an intersection of their rights, as a bias in the reality of the Peoples of Terreiro.The cosmopolitical category is used in this work based on the sociological thinking of Anjos (2006), in which he points to a political philosophy in afro-brazilian religiosity capable of equating the sense of ethnic affirmation of differences; and Mbembe (2018), on the critique of power and ethnic, social and racial conflict, paradigms present in the praxis of the Peoples of Terreiros, when ancestry assumes a liberating role in the complex web of oppositions and coexistence. Keyword: Orisha; Racism; Necropolitics; Religious freedom; Earth peoples. | |
| dc.format.mimetype | application/pdf | |
| dc.identifier.citation | ROCHA, Paola Odònílé de Mori. A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade. Orientador: Joabson Lima Figueiredo .90f. Dissertação (Mestrado em Estudos Africanos, Povos indígenas e Culturas Negras). Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação ( DEDC) , Campus VIII, Paulo Afonso, BA, 2023. | |
| dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5150 | |
| dc.identifier2.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4329816694072151 | |
| dc.language.iso | por | |
| dc.publisher | Universidade do Estado da Bahia | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras | |
| dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ | |
| dc.rights2 | Attribution 3.0 Brazil | en |
| dc.subject.keywords | Orixá | |
| dc.subject.keywords | Racismo | |
| dc.subject.keywords | Necropolítica | |
| dc.subject.keywords | Liberdade Religiosa | |
| dc.subject.keywords | Povos de Terreiros | |
| dc.title | A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade | |
| dc.title.alternative | Ogum's cosmopolitics in the right to ancestry | |
| dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis |