Avaliação do baculovírus AcMNPV no controle de diferentes instares larvais de Chrysodeixis includens (WALKER, 1858) E Spodoptera frugiperda (SMITH, 1797) em condições de laboratório
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Resumo
Dentro do complexo de lagartas desfolhadoras da família Noctuidae no Brasil destacam-se as espécies Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda pela elevada capacidade de causar danos às culturas da soja e algodão. Sendo assim a pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência do baculovirus AcMNPV no controle de C. includens e S. frugiperda no 1°, 2° e 3° instares larvais em condições de laboratório. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia Agrícola da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas Campus IX, em Barreiras - BA, no período de maio a setembro/2017. Avaliou-se a mortalidade diária de lagartas submetida a alimentação em folhas de soja (C. includens) e algodão (S. frugiperda) pulverizadas com quatro doses do baculovirus AcMNPV (50,0 mL, 100,0 mL, 150,0 mL e 200,0 mL/ha). O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 4 repetições, sendo cada repetição representada por 10 lagartas. Os valores de mortalidades foram submetidos à análise de variância por meio do teste de Scott-Knoot (1974), a 5% de probabilidade. Para o controle de C. includens os valores mais elevados de mortalidade acumulada de lagartas de 1º ínstar após 12 dias foram obtidos nas doses de 100,0 mL (57,0%) e de 150,0 mL e 200,0 mL (65,0%). Lagartas de 2º e 3º instares foram menos sensíveis ao vírus, com valores de mortalidade inferiores a 30,0% para as quatro doses do vírus. Para S. frugiperda não houve diferença significativa entre as doses de AcMNPV no controle do 1º ínstar larval, com valores acumulados aos 12 dias de 35,0% a 52,5%. Assim como ocorreu para C. includens, também para S. frugiperda a mortalidade acumulada aos 12 dias foi muito reduzida para lagartas infectadas no 2º e 3º instares larvais paras as quatro doses do vírus (≤ 15,0%).