A Caminho dos Sertões: o tráfico interno movimentando o interior baiano, 1778-1798

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Data
2016-12-15
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Editor
UNEB
Resumo

A Cidade da Bahia (Salvador), durante o Setecentos, exerceu função significativa como entreposto comercial transatlântico, principalmente por ser um ponto estratégico de abastecimento de africanos escravizados, destinados aos mercados consumidores dos sertões da América portuguesa. Assim, encaminhando remessas de escravos ou percorrendo as principais rotas, os agentes do tráfico abasteciam as comunidades ávidas por mão de obra escrava para trabalhar em atividades como mineração, pecuária e agricultura. A análise qualitativa dos passaportes de envio de escravos de 1778 a 1798, o cruzamento de suas informações com o banco de dados Transatlantic Slave Trade e, consequentemente, a busca por informações em séries documentais existentes para o período, permitiu-me pensar o tráfico interno considerando suas conexões comerciais que ligavam as praças mercantis atlânticas aos sertões da Bahia setecentista. Com isso, é de interesse desta pesquisa compreender o abastecimento do mercado negreiro presente no interior baiano, buscando entender o processo de redistribuição de escravos a partir dos principais caminhos sertanejos, analisando-a com o olhar especialmente voltado àqueles inseridos nesta fase que foi chamada de “terceira perna do tráfico”.


Descrição
Palavras-chave
Bahia colonial, Sertões, Tráfico interno, Traficantes
Citação
CEZAR, Iasmim de Oliveira. A Caminho dos Sertões: o tráfico interno movimentando o interior baiano, 1778-1798. Orientador: Cândido Eugênio Domingues de Souza. 2016. 59f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)- Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina-BA, 2016.