A preposição NI em Vitória da Conquista: usos e avaliação do falante

dc.contributor.advisorLopes, Norma da Silvapt_Br
dc.contributor.authorPaes, Maria Bethania Gomespt_Br
dc.contributor.refereeCarvalho, Cristinapt_BR
dc.contributor.refereeTeixeira, Eliana Pitombopt_BR
dc.date.accessioned2022-11-18T19:33:51Z
dc.date.available2022-11-18T19:33:51Z
dc.date.issued2013-03-27
dc.description.abstractEm linhas gerais, analisa-se nesta pesquisa o uso da forma ni, variante da preposição em, nos falantes de Vitória da Conquista- BA, com o objetivo de definir os condicionamentos linguísticos e sociais da utilização da referida forma, bem como a avaliação subjetiva do falante em relação a essa variante. Para tal, foram feitos três tipos de mapeamento: considerando-se a interferência das variáveis sociais na utilização da variante ni, a saber, idade e escolaridade; observando-se a interferência de variáveis linguísticas, como a presença e tipo de elemento pré - nominal, valor semântico do sintagma, gênero do sintagma, função do sintagma; e analisando a avaliação subjetiva dos falantes a partir de textos que contemplam a variante ni. O corpus oral de análise é constituído por 18 entrevistas com duração média de 20 minutos, gravadas no ano de 2012 na referida cidade, com falantes estratificados por escolaridade e faixa etária. Considerando-se os pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística variacionista de William Labov, buscou-se identificar as restrições linguísticas e sociais à escolha da variante ni. Para a quantificação dos dados, foi utilizado o programa Varbrul. Os resultados obtidos, ao considerar-se o tempo aparente, não possibilitaram a afirmação de que há uma mudança em curso envolvendo as variantes em e ni. Considerando-se os fatores linguísticos, conclui-se que sintagmas preposicionais sem elementos nominais posteriores à posição da preposição são grandes favorecedores do uso da variante ni, assim como sintagmas com valor semântico de tempo e do gênero feminino. Quanto aos aspectos sociais, tem-se que os mais escolarizados usam a variante ni em menor proporção; os falantes da faixa etária 3, os mais velhos, são os que mais utilizaram a forma ni, uso esse diminuído na faixa etária dois e um, por conta de interferências sociais, o que poderia relacionar-se a fases pretéritas da comunidade em que essa forma fosse de uso mais geral, hipótese inicial deste trabalho. Quanto à avaliação da variante ni, os informantes apresentaram posicionamentos negativos quanto ao uso da mesma, não se dando conta, porém, que fazem uso dessa forma. A pesquisa confirma, portanto, a tese elaborada por Labov (2008 [1972]) referente aos mecanismos de variação e mudança linguística, já que a variação observada mostra-se relacionada a pressões internas estruturais e sociais, ambas agindo conjuntamentept_BR
dc.identifier.citationPAES, Maria Bethania Gomes. A preposição NI em Vitória da Conquista: usos e avaliação do falante. Orientador: Norma da Silva Lopes. 2013. 100 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Linguagens ) -Departamento de Ciências Humanas, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2013. Citação no texto:pt_BR
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/3753
dc.identifier2.latteshttp://lattes.cnpq.br/2239999605038348pt_BR
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectSociolinguísticapt_BR
dc.subjectVariaçãopt_BR
dc.subjectAvaliação do falantept_BR
dc.titleA preposição NI em Vitória da Conquista: usos e avaliação do falantept_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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