O ensino de filosofia diante do desafio da escola sem partido uma análise à luz do pensamento de Paulo Freire
dc.contributor.advisor | Santos, Luciano Costa | |
dc.contributor.author | Oliveira, Webert Ribeiro de | |
dc.contributor.referee | Sombra, Laurenio Leite | |
dc.contributor.referee | Queiroz, Delcele Mascarenhas | |
dc.date.accessioned | 2020-10-17T00:44:28Z | |
dc.date.available | 2020-10-17T00:44:28Z | |
dc.date.issued | 2019-08-22 | |
dc.description.abstract | Esta dissertação aborda o desafio do ensino de filosofia em face do movimento Escola Sem Partido. A partir do contexto colonial latino americano, discute-se o “mito sacrifical” de inferioridade da cultura popular, que promove a imposição normativa da cultura do conquistador sobre povos e grupos oprimidos, consolidando o conformismo cognitivo que oblitera os saberes do Sul e cria obstáculos epistemológicos ao pensamento crítico. Na Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire apresenta de modo crítico essa cultura do conquistador em suas estratégias de invasão cultural, manipulação e massificação das culturas populares, propondo como indispensável o retorno às matrizes populares do fazer educativo. Em um breve recorrido histórico, mostra-se a formação do movimento Escola Sem Partido no Brasil em 2004, e sua forte repercussão nacional a partir de 2014. Em vista das atuais circunstâncias políticas de censura aos educadores e educadoras, propõe-se uma releitura do pensamento fecundo de Paulo Freire enquanto convite à ousadia do pensar. Nesse sentido, Freire, como filósofo andarilho da esperança e patrono da educação brasileira, constitui uma fonte originária de sentido da prática educativa. Com base no pensamento freireano, visa-se a compreensão crítica dos fundamentos da educação através da ética da alteridade, demonstrando os equívocos gnosiológicos da educação bancária, com sua suposta neutralidade na transmissão do conhecimento docente. Tal posição configura uma tentativa de retorno ao antigo modelo colonial da “cultura do silêncio”, expressa, no âmbito do movimento Escola Sem Partido, pela estigmatização da pedagogia subjacente aos movimentos de emancipação social. À luz do pensamento de Freire, reflete-se sobre o desafio do ensino de filosofia, em sua tarefa crítica de interpelação hermenêutica da cultura popular, face ao reconhecimento das identidades de gênero, étnico-raciais e de classes. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Faced with the challenge of teaching philosophy in the context of the movement Without a Party, it is indispensable to return to the roots of educational activity, whose Latin American colonial context, based on the "sacrificial myth" of the inferiority of popular culture, generated for Enrique Dussel , the "narrative of the greater age of reason", of the conqueror over the oppressed, constituting cognitive conformism and obliterating the knowledge of the South, creates the epistemological obstacles to critical thinking. These circumstances translate into Paulo Freire's Pedagogy of the Oppressed as the action of the conqueror, acting through the cultural invasion, manipulation and massification of popular cultures. Thus, the Movement Without a Party, appeared in Brazil in 2004, and reached a strong national repercussion in 2014, with several bills circulating in the Chambers and Legislative Assemblies of Brazil, it was in 2018 joined to the report of Flavinho of the Social Party (PSC), whose voting period in the Chamber of Deputies inspired the same year. In view of the current political circumstances of censorship of educators, the fruitful thinking of Paulo Freire, is an invitation to the boldness of thinking. In this sense, Freire, as a wanderer philosopher of hope and patron of Brazilian education, constituted an original source of meaning in educational practice. With this, it aims at a critical understanding of the foundations of education through the ethics of otherness, demonstrating the gnosiological misconceptions of banking education, of teachers who transmit neutral knowledge. This is configured in the current epistemological obstacles of the old colonial model of the "culture of silence", expressed by the movement Without Party School, whose matrix of popular wisdom as (Other), becomes invisible. Nevertheless, in the light of Freire's thinking, it is the challenge of teaching philosophy, the critical task of hermeneutic interpellation of popular culture, facing the recognition of gender, ethnic-racial, and class identities. | |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, Webert Ribeiro de. O ensino de filosofia diante do desafio da escola sem partido uma análise à luz do pensamento de paulo freire. Orientador: Luciano Costa Santos. 2019. 126f. Dissertação (Mestrado), Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade - Departamento de Educação Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2019 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/1616 | |
dc.identifier2.lattes | http://lattes.cnpq.br/0751330007667393 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Escola Sem Partido | pt_BR |
dc.subject | Cultura Popular | pt_BR |
dc.subject | Pedagogia do Oprimido | pt_BR |
dc.subject | Ensino de Filosofia. | pt_BR |
dc.subject.keywords | Emancipação | |
dc.title | O ensino de filosofia diante do desafio da escola sem partido uma análise à luz do pensamento de Paulo Freire | pt_BR |
dc.title.alternative2 | The teaching of philosophy facing the challenge of the school without a party: an analysis in the light of Paulo Freire's thinking | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |
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