A viticultura ocupa uma área de 75.951ha produzindo 1,4 milhões de toneladas, bem como a região Nordeste contribui com 34,46% desta produção, destacando-se a região do Submédio do São Francisco que é responsável por 95% da exportação de uva (Vitis vinifera L.) de mesa do Brasil. O ponto de colheita associados aos aspectos de pós-colheita contribuem ou não com a longevidade dos frutos. A longevidade vegetal se relaciona com fatores genéticos, fisiológicos e morfológicos de cada espécie, assim como o ponto de colheita, associados aos aspectos de pós-colheita. Dessa forma, objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica sistemática qualitativa sobre a Pós-colheita de uvas (Vitis vinifera L.) de mesas produzidas na região do Submédio do São Francisco. Para tanto, foi realizada uma pesquisa em diferentes bases de dados como Google Scholar, Scielo, Scopus, Science Direct, Bdtd. Foram selecionados artigos científicos, teses e livros. Os trabalhos selecionados foram avaliados a partir de critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, visando delimitar artigos sobre pós-colheita da uva. Entre os resultados obtidos, observou-se a determinação do ponto de colheita para cultivar ARRA-15®. A aplicação de algas calcárias em pré-colheita na cultivar BRS Vitória reduziu a degrane e escurecimento de ráquis. A colheita da uva no Submédio São Francisco segue protocolos visando manter a qualidade do fruto até chegar ao consumidor final. Na vida pós-colheita, os cachos de uva são submetidos a procedimentos que visam a manutenção da qualidade. Dessa forma, a técnicas de armazenamento da uva utilizadas na região, contribuem com o aumento da longevidade dos frutos, além de garantir a comercialização de uvas produzidas no Submédio São Francisco, no mercado nacional e internacional.