A importância do manejo sanitário no controle da mastite com ênfase na saúde única
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Resumo
A mastite é uma inflamação da glândula mamária causada por microrganismos, traumas físicos e substâncias químicas irritantes, podendo ser infecciosa ou traumática, causando um dos maiores prejuízos dentro da produção leiteira bovina. Desta forma, esta revisão tem por objetivo investigar e analisar a importância do manejo sanitário na pecuária leiteira como estratégia eficaz no controle da mastite a partir dos artigos científicos publicados na literatura. Em sua grande maioria, a mastite é infecciosa, dividindo-se em contagiosa, causada por patógenos presentes na pele e mucosas dos animais, e ambiental, onde os patógenos estão no ambiente de manejo. A mastite pode se apresentar de forma clínica, com alterações visíveis no leite e na glândula mamária, ou subclínica, onde o leite parece normal e as alterações não são visíveis. A prevenção e controle da mastite exigem um manejo sanitário adequado, incluindo a higiene do ordenhador, tratamento das vacas doentes, e limpeza e desinfecção diária dos equipamentos de ordenha. No contexto de Saúde Única, a mastite afeta a saúde humana, ambiental e animal. Isso se dá por fatores como a resistência bacteriana devido ao uso indiscriminado de antimicrobianos e intoxicações alimentares por ingestão de leite contaminado. O conceito de Saúde Única, reconhece a interdependência entre saúde humana, animal e ambiental. A abordagem integrada dessas áreas é essencial para lidar com os impactos da mastite, enfatizando a necessidade de práticas preventivas e manejo adequado para proteger a saúde global.