A disponibilidade de material propagativo é baixa, aumentando o preço da palma semente e disponibilidade de forragem de qualidade. Buscam-se então, métodos que melhor aproveitem o material propagativo, aliado com substrato de fácil acesso, para expandir a produção de palma forrageira. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes substratos e números de gemas por cladódio para a produção de mudas de palma forrageira Miúda (Nopalea cochenilifera). O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus IX, Oeste da Bahia, solo com textura franco-argilo-arenoso, situado no município de Barreiras-Ba. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com três repetições. As parcelas foram compostas por 4 substratos: S1 (solo + casca de arroz), S2 (solo + casca de arroz + esterco bovino), S3 (solo + casca de arroz + esterco de galinha) e S4 (solo + casca de arroz + esterco bovino + esterco de galinha), e as subparcelas por diferentes números de gemas (2, 3, 4 e 6), com sombreamento 50%. Para avaliação do efeito dos substratos e do número de gemas, foram mensurados, aos 90 dias após o plantio, o peso verde (PV) e peso seco (PS) da folha, matéria seca (MS), a velocidade de brotação (VB), número de brotos (NB), peso seco da raiz (PS raiz) e área do cladódio das mudas (AC). Os substratos compostos por esterco bovino não incrementaram, quando comparado à testemunha, no potêncial da palma forrageira Miúda (Nopalea cochenilifera) para produção de mudas em canteiro com sombreamento 50%. Não recomenda-se o uso do esterco de galinha combinado ao solo com casca de arroz na proporção de 1:6 para a produção de mudas de palma-forrageira Miúda (Nopalea cochenilifera) nas condições estudadas. Os fragmentos com 3 e 4 gemas são mais indicados para produção de mudas de palma-forrageira Miúda (Nopalea cochenilifera) nas condições estudadas.