O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto de diferentes usos do solo nos estoques de carbono, assim como a respiração edáfica em áreas de Cerrado no Oeste da Bahia. Foram avaliadas quatro áreas: Cerrado, Pinhão Manso, Banana e Mandioca, as amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-10; 10-20 e; 20-30 cm para determinação da densidade do solo e além do carbono orgânico total. A partir dos valores dos teores de carbono, foram calculados os estoques de carbono e suas variações nas diferentes áreas de estudo. Também foram determinados a respiração edáfica do solo e temperatura do solo. Para avaliação dos dados utilizou-se um DIC, cujas médias foram avaliadas através da anova e teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa nas variáveis de densidade do solo, teor e estoque de carbono na profundidade de até 10 cm, porém a densidade do solo houve diferença significativa nos usos do solo a partir da profundidade de 20 cm, sendo a área com cultivo de mandioca com menores valores. A quantificação da liberação de CO2 foi realizada nos períodos diurno (06:15 as 18:15h) e noturno (18-15 as 06-15h). O cultivo de mandioca contribui para reduzir a densidade do solo abaixo de 10 cm, enquanto o cultivo da banana reduz o acúmulo de carbono no solo. A produção de CO2 noturna é maior do que a diurna, nas quatro áreas analisadas.