Serão negras as professoras de educação infantil municipal de Salvador? Quando o silêncio é a resposta

dc.contributor.advisorSilva, José Carlos de Araújo
dc.contributor.authorPinheiro, Carla Santos
dc.contributor.refereeFranco, Nanci Helena Rebouças
dc.contributor.refereeFerreira, Carlos Augusto Lima
dc.date.accessioned2023-06-26T13:55:25Z
dc.date.available2023-06-26T13:55:25Z
dc.date.issued2021-12-21
dc.description.abstractA presente pesquisa tem por objetivo analisar as autodeclarações de cor/raça das professoras de Educação Infantil atuantes na Prefeitura Municipal de Salvador, no período de 2017 a 2019 de acordo com o Censo Escolar da Educação Básica. Apresenta a trajetória da autora em articulação com pesquisas que informam sobre a manifestação do silêncio, sobretudo no ambiente escolar, como argumento para reflexão acerca de como os conflitos podem repercutir tanto nas identidades quanto nas jornadas de vida dos sujeitos. Na perspectiva de contribuir para a discussão sobre a classificação racial propõe uma reflexão sobre as categorias de identificação étnico racial nos recenseamentos demográficos brasileiros. Reconhece o mito da democracia racial como desdobramento da eugenia positiva no Brasil, uma formulação teórica elaborada em decorrência da miscigenação brasileira com vistas ao embranquecimento da nação. Lastreada na ‘cultura do silêncio’, compreende os dados de autodeclaração étnico-racial das professoras investigadas como manifestação do racismo brasileiro que se consolida através da deslegitimação por meio de diferentes expedientes dos corpos e das vozes dos sujeitos que não se adequam ao modelo de humanidade imposto pela tese da ‘boa geração’. Considera que o sistema de classificação racial oficial brasileiro é caracterizado por incongruências, fruto de uma estrutura estigmatizante, que interfere nos direcionamentos quanto à identificação étnico-racial de cidadãs e cidadãos resultando em dados estatísticos que evidenciam um “retrato” da sociedade brasileira, especialmente, nesse caso, da docência da Educação Infantil, que tem por marca a não consciência e/ou o silenciamento quanto à pertença étnico-racial.
dc.description.abstract2Esta investigación tiene como objetivo analizar las autodeclaraciones de color/raza de las docentes de educación infantil que laboran en el Ayuntamiento de Salvador, en el período de 2017 a 2019, según el Censo Escolar de Educación Básica. Presenta la trayectoria de la autora en conjunto con investigaciones que informan sobre la manifestación del silencio, especialmente en el ámbito escolar, como argumento de reflexión sobre cómo los conflictos pueden afectar tanto las identidades como los trayectos de vida de los sujetos. Con el fin de contribuir a la discusión sobre la clasificación racial, propone una reflexión sobre las categorías de identificación étnico-racial en los censos demográficos brasileños. Reconoce el mito de la democracia racial como una rama de la eugenesia positiva en Brasil, una formulación teórica desarrollada como resultado del mestizaje brasileño con miras a blanquear la nación. Respaldada por la ‘cultura del silencio’, comprende los datos de autodeclaración étnico-racial de las docentes investigadas como manifestación del racismo brasileño que se consolida a través de la deslegitimación por intermedio de diferentes expedientes de los cuerpos y voces de sujetos que no se ajustan al modelo de humanidad impuesta por la tesis de la "buena generación". Considera que el sistema de clasificación racial oficial brasileño se caracteriza por inconsistencias, resultado de una estructura estigmatizante, que interfiere en las directrices relativas a a la identificación étnico-racial de ciudadanas y ciudadanos resultando en datos estadísticos que muestran un “retrato” de la sociedad brasileña especialmente , en este caso, la docencia en Educación Infantil, que se caracteriza por la falta de conciencia y/o silencio respecto a la pertenencia étnico-racial.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationPINHEIRO, Carla Santos. Serão negras as professoras de educação infantil municipal de Salvador? Quando o silêncio é a resposta. 2023. Dissertação (Mestrado em Estudos Africanos, Povos indígenas e Culturas Negras) -Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Campus I. Salvador, 2023.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/123456789/4661
dc.identifier2.Lattes http://lattes.cnpq.br/9083343786695418
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos indígenas e Culturas Negras
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
dc.rights2Attribution 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsautodeclaraçãopt_BR
dc.subject.keywordssilênciopt_BR
dc.subject.keywordsprofessoraspt_BR
dc.subject.keywordseducação infantilpt_BR
dc.titleSerão negras as professoras de educação infantil municipal de Salvador? Quando o silêncio é a resposta
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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