Renda familiar e estilo de vida de tabagistas admitidos em um programa de cessação tabágica

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2021-07-01
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Resumo

Objetivo: comparar o estilo de vida em fumantes com renda menor ou igual a três salários mínimos com fumantes com renda maior que três salários mínimos. Métodos: estudo transversal com fumantes admitidos no programa “Deixando de fumar sem mistério” do Ministério da Saúde, localizado na unidade assistencial de uma instituição de ensino filantrópica em Salvador, Bahia. Foram incluídos fumantes com idade ≥18 anos e, aqueles com diagnóstico clínico de DPOC ou com dificuldade de compreensão dos questionários aplicados foram excluídos. Foram aplicados questionários sociodemográfico, Teste de Tolerância de Fargestrom e Estilo de Vida Fantastic. Para comparar as faixas de renda familiar e o escore do estilo de vida foi utilizado o teste t de Student, considerando um p<0,05 para significância estatística. Resultado: N= 82, predomínio de adultos com idade média 54± 11,5, baixa renda familiar (73,2%), sexo feminino (67,1%), cor da pele autodeclarado preto/pardo (76,8%), situação conjugal sem companheiro (78%), ensino médio/2° grau completo (47,6%), possuía um trabalho (57,3%) e tinha baixa dependência à nicotina (28,0%). Ao comparar os domínios do estilo de vida e a renda, não foi observada significância estatística, exceto no domínio “Cigarro e drogas” (p=0,03) com maior comprometimento em fumantes de baixa renda. A classificação qualitativa do estilo de vida foi “Bom”, independente da faixa de renda. Conclusão: não há comprometimento do estilo de vida entre os fumantes de baixa renda e fumantes com maior renda, exceto no domínio “Cigarro e drogas” sendo predominante em fumante com menor renda.


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Palavras-chave
Renda Familiar, Estilo de vida, Tabagismo, Hábito de fumar
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