Representações fílmicas do genocídio em Ruanda (1994)

dc.contributor.advisorSeibert, Karl Gerhard
dc.contributor.authorSantos, Bruna Tais dos
dc.contributor.refereeFonseca, Danilo Ferreira da
dc.contributor.refereeFarias, Juliana Barreto
dc.date.accessioned2023-03-23T17:48:22Z
dc.date.available2023-03-23T17:48:22Z
dc.date.issued2020-11-13
dc.description.abstractNo dia sete de abril de 1994, a população de Ruanda viveu um dos momentos mais trágicos de sua história, o início do genocídio. Durante os cem dias de perseguição e assassinatos contra a minoria Tutsis, como também a qualquer pessoa que se mostrasse benevolente e contrário ao movimento de poder Hutu. Uma forte tensão se instalou no país, chegando a um total de mais 800 mil mortes, entre Tutsis e Hutus moderados. Antes de 1994, desde 1962, o país vivia um período de hostilidade, ocasionado por desentendimento político entre o governo ruandês e, principalmente, a oposição organizada por refugiados Tutsi em Uganda, chamada Frente Patriótica de Ruanda (FPR). Nem mesmo um acordo de paz, realizado em Arusha, em 1993, foi capaz de resolver as tensões entre os partidos, dividindo questões dentro de Ruanda, principalmente sobre o posicionamento do presidente Juvenal Habyarimana. O presidente ruandês foi criticado pelos extremistas Hutus por tentar um acordo que permitisse que o grupo inimigo retornasse e pudesse participar da política no país, que no período ainda era unipartidário. Após o atentado que levou a morte o presidente Habyarimana, a rádio local do país atribuiu o ato ao grupo FPR, desencadeando uma perseguição e assassinatos, inicialmente aos que tinham ligação com o grupo e logo mais uma perseguição a todos os Tutsis e Hutus moderados. Desta forma, a história sobre o genocídio de Ruanda é muito além de uma rivalidade étnica entre Tutsis e Hutus. Como forma de compreender de que maneira os acontecimentos trágicos são mostrados em filmes, as representações fílmicas, o presente trabalho de dissertação aborda o estudo da representação do genocídio de Ruanda em 1994, a maneira como o episódio é abordado, a forma que se constrói a narrativa e como se elucida as questões que desenvolvem o atrito entre esses dois grupos políticos e étnicos, tendo o audiovisual como um contador de história.pt_BR
dc.description.abstract2On April 7, 1994, the population of Rwanda experienced one of the most tragic moments in its history, the beginning of the genocide. During the hundred days of persecution and murders against the Tutsi minority, as well as anyone who was benevolent and opposed to the Hutu power movement, a strong tension was installed in the country, reaching a total of over 800 thousand deaths, between Tutsis and Moderate Hutus. Before 1994, since 1962, the country was experiencing a period of hostility, caused by political disagreement between the Rwandan government and, mainly, the opposition organized by Tutsi refugees in Uganda, called the Patriotic Front of Rwanda (FPR). Not even a peace agreement, made in Arusha, in 1993, was able to resolve tensions between the parties, dividing issues within Rwanda, mainly about the position of President Juvenal Habyarimana. The Rwandan president was criticized by the Hutus extremists for trying to reach an agreement that would allow the enemy group to return and be able to participate in politics in the country, which at the time was still oneparty. After the attack that led to President Habyarimana's death, the country's local radio station attributed the act to the FPR group, triggering persecution and murders, initially those linked to the group and then another persecution of all moderate Tutsis and Hutus. Thus, the story about the Rwandan genocide is much more than an ethnic rivalry between Tutsis and Hutus. As a way of understanding how tragic events are shown in films, film representations, the present dissertation work addresses the study of the representation of the Rwandan genocide in 1994, the way the episode is approached, the way the narrative is constructed and how to resolve the issues that develop friction between these two political and ethnic groups, with audiovisual as a storyteller.
dc.identifier.citationSANTOS, Bruna Tais dos, representações fílmicas do genocídio em Ruanda. Salvador, 2020. Dissertação (Mestrado em Estudos Africanos, Povos indígenas e Culturas Negras). Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 20220
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/4112
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8447112350701674
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subject.keywordsgenocídiopt_BR
dc.subject.keywordsruandapt_BR
dc.subject.keywordsrepresentações fílmicaspt_BR
dc.subject.keywordshistoriografiapt_BR
dc.subject.keywordstutsis
dc.titleRepresentações fílmicas do genocídio em Ruanda (1994)pt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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