Gravidade da lesão e capacidade funcional após Acidente Vascular Cerebral
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Resumo
Objetivo: Verificar associação entre gravidade do AVC e a capacidade funcional no desempenho das atividades básicas de vida diária (ABVD). Métodos: Estudo transversal com indivíduos assistidos na Unidade de AVC do Hospital Geral Roberto Santos. Em uma amostra acessível, foram incluídos indivíduos acima de 18 anos em fase aguda do AVC. Foram excluídos pacientes com instabilidade clínica e impossibilidade de compreensão dos testes aplicados. Dados sociodemográficos e clínicos foram coletados e em seguida foram aplicadas as escalas National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e Índice de Barthel modificado (IBM). Coleta realizada em dezembro de 2020 a setembro de 2021. Após análise descritiva das variáveis, foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para verificar a associação entre a gravidade do AVC e a capacidade funcional. Resultados: Os 90 pacientes analisados eram predominantemente mulheres 42 (53,8%), com média de idade de 61 anos (11,6%), de cor não branca 83 (91,3%), 46 (50,5%) relataram ter vida conjugal e 84 (92,3%) declararam possuir rede de apoio. Majoritariamente 75 (82,4%) tiveram AVC isquêmico e 30 (33,0%) utilizaram trombólise. O hemisfério direito 45 (49,5%) e a artéria cerebral média 76 (83,5%) foram mais acometidos. A pontuação média do NIHSS foi 9 (3,5-12,5), o que representou gravidade moderada do AVC e a média do score IBM foi de 22 (13-36,5), caracterizando dependência severa na capacidade funcional. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que quanto maior a gravidade do AVC menor é a capacidade funcional no desempenho das ABVD em indivíduos na fase aguda após AVC.