Traços, trilhas e trilhos: qual é o lugar de uma coordenadora branca na ação antirracista, antisexista e antilgbtfóbicas.

dc.contributor.advisorSilva, Zuleide Paiva da
dc.contributor.authorSantos, Rosana Mercês
dc.contributor.refereeJesus, Rosane Meire Vieira de
dc.contributor.refereeMaraux, Amelia Tereza Santa Rosa
dc.contributor.refereeMiranda, Amanaiara Conceicao De Santana
dc.date.accessioned2025-08-20T17:29:32Z
dc.date.available2025-08-20T17:29:32Z
dc.date.issued2025-05-09
dc.description.abstractO presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a intersecção entre branquitude, gênero e sexualidade, especialmente no ofício e na vida da pesquisadora no exercício de Coordenação Pedagógica. Com uma escrita de si, o estudo coloca em questão os atravessamentos construídos através da branquitude e a importância de se reconhecer a complexidade das experiências pessoais em relação a essas categorias sociais. Explorando a construção da própria identidade da autora, como mulher branca e coordenadora pedagógica, analisa as influências de sua criação, experiências na escola e como a conscientização sobre a branquitude a faz repensar os privilégios e se posicionar como agente do antirracismo, pela ação antirracista. Dessa forma, a pesquisadora compartilha sua experiência, ressaltando a influência dos sistemas de opressão e privilégio nos espaços educacionais, visando disseminar os princípios do antirracismo, antissexismo e antiLGBTfobismo em diversos contextos. O objetivo do estudo é investigar os atravessamentos da branquitude, nas práticas discursivas de professoras/es. Interessa, sobretudo, refletir os aprendizados no processo de pesquisa, buscando entender como essas categorias interagem e influenciam as dinâmicas de poder, usando a interseccionalidade como princípio epistemológico. A investigação, também, se concentra na manifestação da interseção no ambiente escolar, buscando analisar como normas de gênero e sexualidade são toleradas ou desafiadas pelas/os professoras/es da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola rural de Caeté-Açu, Chapada Diamantina-Bahia, e como isso afeta a dinâmica da sala de aula. Utilizando uma abordagem teórico-metodológica que toma contribuições da análise de discurso de Michel Foucault combinando, de forma a enriquecer o trabalho, a ferramenta analítica da interseccionalidade em uma abordagem crítica. Ao unir essas perspectivas, é possível explorar como os discursos das/os professoras/es e seus enunciados podem ser atravessados por estruturas de poder que reforçam desigualdades baseadas em raça, gênero e sexualidade. A intervenção assume a narrativação memorialística como método, a conversa como metodologia de intervenção e a roda de conversa como dispositivo metodológico para construir uma abordagem de pesquisa pessoal e experiencial. Destacando a importância de desafiar discursos hegemônicos em busca de uma educação inclusiva e igualitária, dialoga com autoras feministas, dentre elas Sueli Carneiro, Patrícia Hill Collins, Carla Akotirene, Cecília Sardenberg, Zuleide Paiva da Silva e Tatiana Nascimento.
dc.description.abstract2This paper presents a reflection on the intersection of whiteness, gender, and sexuality, particularly in the profession and life of the researcher in her role as a Pedagogical Coordinator. Through self-writing, the study questions the intersections constructed through whiteness and the importance of recognizing the complexity of personal experiences in relation to these social categories. Exploring the author's own identity construction as a white woman and pedagogical coordinator, the study analyzes the influences of her upbringing, school experiences, and how awareness of whiteness leads her to rethink privileges and position herself as an agent of anti- racism through anti-racist action. Thus, the researcher shares her experience, highlighting the influence of systems of oppression and privilege in educational spaces, aiming to disseminate the principles of anti-racism, anti-sexism, and anti-LGBT-phobia in various contexts. The study's objective is to investigate the intersections of whiteness in the discursive practices of teachers. It particularly seeks to reflect on the lessons learned in the research process, aiming to understand how these categories interact and influence power dynamics, using intersectionality as an pistemological principle. The research also focuses on the manifestation of intersectionality in the school environment, analyzing how gender and sexuality norms are tolerated or challenged by teachers in Early Childhood Education, Primary Education, and Youth and Adult Education (EJA) at a rural school in Caeté-Açu, Chapada Diamantina-Bahia, and how this affects classroom dynamics. A theoretical- methodological approach is employed, drawing on Michel Foucault’s discourse analysis, combined with the analytical tool of intersectionality in a critical approach to enrich the study. By integrating these perspectives, it is possible to explore how teachers’ discourses and statements can be shaped by power structures that reinforce inequalities based on race, gender, and sexuality. The intervention adopts memorialistic narration as a method, conversation as an intervention methodology, and discussion circles as a methodological device to construct a personal and experiential research approach. Emphasizing the importance of challenging hegemonic discourses in pursuit of inclusive and equitable education, the study engages with feminist authors such as Sueli Carneiro, Patricia Hill Collins, Carla Akotirene, Cecília Sardenberg, Zuleide Paiva da Silva, and Tatiana Nascimento.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationSANTOS, Rosana Mercês. Traços, trilhas e trilhos: qual é o lugar de uma coordenadora branca na ação antirracista, antisexista e antilgbtfóbicas? 2025. 154 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação e Diversidade) – Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação – Campus XIV, Conceição do Coité, 2025
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/9251
dc.identifier2.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2559956947597811
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação e Diversidade
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsCoordenação Pedagógica
dc.subject.keywordsBranquitude
dc.subject.keywordsGênero
dc.subject.keywordsSexualidade
dc.subject.keywordsnterseccionalidade
dc.titleTraços, trilhas e trilhos: qual é o lugar de uma coordenadora branca na ação antirracista, antisexista e antilgbtfóbicas.
dc.title.alternativeTraces, Paths, and Tracks: What Is the Role of a White Coordinator in Anti-Racist, Anti-Sexist, and Anti-LGBTQ+ Actions.
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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