O movimento Hip-Hop: Território(s) e identidade(s) da posse zumbi no bairro Nordeste de Amaralina em Salvador-BA
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Resumo
Durante todo o final do século XX se proclamou o fim dos territórios e a crise das identidades, provocados pelo hibridismo cultural decorrente do acelerado processo de globalização, cujas culturas estariam perdendo seus referenciais espaciais, porém o que vemos é a territorialização de determinadas culturas e a manifestação de novas identidades, onde os atores sociais ressignificam a cultura de acordo com suas especificidades locais. O objetivo do presente trabalho é fazer uma discussão sobre a construção da identidade dos jovens do movimento hip-hop, entorno da Posse Zumbi, localizada no bairro do Nordeste de Amaralina em Salvador - Ba e a sua respectiva relação com o território. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo enfoque epistemológico é o materialismo dialético, utilizamos como tipologia de análise espacial o genoespaço, proposto por Gomes (2006), uma vez que trata-se de um território qualificado pelo jovens do movimento hip-hop, pois a partir da cultura hip-hop a juventude reinventa seu cotidiano, imprimem novas territorialidades e por meio da ação coletiva e da conscientização, se apropriam simbolicamente do espaço urbano e constroem suas identidades de negros, pobres, e periféricos.