Educação inclusiva e seus impactos nas práticas pedagógicas na rede municipal de Jacobina/BA: estudo colaborativo na Escola Professor Carlos Gomes da Silva
dc.contributor.advisor | Salvadori, Juliana Cristina | |
dc.contributor.author | Carvalho, Ana Lúcia Oliveira Freitas | pt_BR |
dc.contributor.referee | Silva, Ana Lúcia Gomes da | |
dc.contributor.referee | Carvalho, Fernanda Antonio Hammes de | |
dc.date.accessioned | 2017-05-08T20:28:07Z | |
dc.date.available | 2017-05-08T20:28:07Z | |
dc.date.issued | 2016-07-27 | |
dc.description.abstract | O objetivo desse estudo consistiu em procurar compreender como as novas demandas postas à escola pública de ensino regular no que tange ao acolhimento da diversidade e sua inclusão, particularmente de alunos com necessidades educacionais especiais, tem impactado na cultura escolar do ensino regular, particularmente nas práticas pedagógicas dos professores da rede municipal de Jacobina, da escola Professor Carlos Gomes da Silva, de modo a proceder ao acompanhamento das políticas públicas para a inclusão e propor atividades para formação continuada de professores e outros profissionais, considerando o modelo de inclusão do coensino em diálogo com o atendimento educacional especializado (AEE). O estudo contou com a colaboração de nove participantes (sete professoras, a coordenadora pedagógica e a diretora escolar) do lócus escolhido. O entrelaçamento entre teoria e prática pautaram nossos argumentos sobre a ressignificação do conceito de práticas pedagógicas e da necessidade de se pensar na reformulação destas visando torná-las mais próximas do que se almeja para que o sistema educacional efetive, com qualidade, a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) nas classes comuns do ensino fundamental, principalmente. A íntima relação entre as práticas pedagógicas e a formação docente nos levou a adotar, em compartilhamento de ideias com as colaboradoras do estudo, a formação continuada em serviço aos profissionais da escola no espaço tempo das atividades complementares (AC) como lugar privilegiado para a prática reflexiva, a ressignificação do planejamento e a aproximação entre as professoras do AEE e das classes comuns. A metodologia que nos embasou foi de aplicação prática, baseada nos pressupostos da pesquisa qualitativa descritiva e exploratória, da pesquisa-ação colaborativa e adotamos a análise de conteúdo para o tratamento dos dados. Os instrumentos e técnicas de pesquisa adotados foram a observação das estruturas da escola, principalmente a sala de aula, questionário, entrevista e grupo focal, particularmente o último para a construção conjunta de proposta de intervenção, a ser aplicada no segundo semestre de 2016 e no primeiro de 2017. A pesquisa está baseada teoricamente em Candau (1995; 2008; 2011); Carvalho (2010; 2012; 2014); Capellini (2004; 2007); Gatti (2007); Glat e Pletsch (2010; 2007; 2010; 2013); Libâneo (2010; 2013); Mantoan (2004; 2010; 2013; 2015); Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014); Sassaki (1997; 2003; 2007); Silva e Ferreira (2010); Veiga (1994; 2001), entre outros. Como resultados, apresentamos avaliação geral das políticas públicas de inclusão (especificamente a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva – PNEE, 2008) e do modelo de inclusão adotado pelo Brasil, considerando seu impacto nas práticas pedagógicas das professoras colaboradoras desta pesquisa. O primeiro ponto a ser considerado é que estas políticas efetivamente garantiram o acesso a este público às escolas de ensino regular, o que pode ser comprovado pelo número de matrículas – a diversidade, portanto, está batendo a porta da escola. Contudo, percebemos que o modelo baseado no AEE em salas de recursos multifuncionais ainda precisa ser melhor articulado às atividades da sala de ensino regular, visto que ainda não está claro para as participantes qual é o papel do AEE na inclusão – particularmente no planejamento colaborativo. A formação continuada/em serviço é outro ponto que emerge do campo recorrentemente: parte da angústia frente à inclusão é explicada pelas participantes pela falta de formação específica para inclusão. Contudo, percebemos casos bem sucedidos de inclusão neste lócus, relatados pelas próprias participantes, mas que não têm sido considerados pelas mesmas como resultados positivos de suas práticas, que mesmo ainda em transição, caminham para a perspectiva inclusiva. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | O objetivo desse estudo consistiu em procurar compreender como as novas demandas postas à escola pública de ensino regular no que tange ao acolhimento da diversidade e sua inclusão, particularmente de alunos com necessidades educacionais especiais, tem impactado na cultura escolar do ensino regular, particularmente nas práticas pedagógicas dos professores da rede municipal de Jacobina, particularmente da escola Professor Carlos Gomes da Silva, de modo a proceder ao acompanhamento das políticas públicas para a inclusão e propor atividades para formação continuada de professores e outros profissionais, considerando o modelo de inclusão do coensino em diálogo com o atendimento educacional especializado (AEE). O estudo contou com a colaboração de nove participantes (sete professoras, a coordenadora pedagógica e a diretora escolar) do lócus escolhido. O entrelaçamento entre teoria e prática pautaram nossos argumentos sobre a ressignificação do conceito de práticas pedagógicas e da necessidade de se pensar na reformulação destas visando torná-las mais próximas do que se almeja para que o sistema educacional efetive, com qualidade, a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) nas classes comuns do ensino fundamental, principalmente. A íntima relação entre as práticas pedagógicas e a formação docente nos levou a adotar, em compartilhamento de ideias com as colaboradoras do estudo, a formação continuada em serviço aos profissionais da escola no espaço tempo das atividades complementares (AC) como lugar privilegiado para a prática reflexiva, a ressignificação do planejamento e a aproximação entre as professoras do AEE e das classes comuns. A metodologia que nos embasou foi de aplicação prática, baseada nos pressupostos da pesquisa qualitativa descritiva e exploratória, da pesquisa-ação colaborativa e adotamos a análise de conteúdo para o tratamento dos dados. Os instrumentos e técnicas de pesquisa adotados foram a observação das estruturas da escola, principalmente a sala de aula, questionário, entrevista e grupo focal, particularmente o último para a construção conjunta de proposta de intervenção, a ser aplicada no segundo semestre de 2016 e no primeiro de 2017. A pesquisa está baseada teoricamente em Candau (1995; 2008; 2011); Carvalho (2010; 2012; 2014); Cappellini (2004; 2007); Gatti (2007); Glat e Pletsch (2010; 2007; 2010; 2013); Libâneo (2010; 2013); Mantoan (2004; 2010; 2013; 2015); Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014); Sassaki (1997; 2003; 2007); Silva e Ferreira (2010); Veiga (1994; 2001), entre outros. Como resultados, apresentamos avaliação geral das políticas públicas de inclusão (especificamente a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva – PNEE, 2008) e do modelo de inclusão adotado pelo Brasil, considerando seu impacto nas práticas pedagógicas das professoras colaboradoras desta pesquisa. O primeiro ponto a ser considerado é que estas políticas efetivamente garantiram o acesso a este público às escolas de ensino regular, o que pode ser comprovado pelo número de matrículas – a diversidade, portanto, adentra a escola. Contudo, percebemos que o modelo baseado no AEE em salas de recursos multifuncionais ainda precisa ser melhor articulado às atividades da sala de ensino regular, visto que ainda não está claro para as participantes qual é o papel do AEE na inclusão – particularmente no planejamento colaborativo. A formação continuada/em serviço é outro ponto que emerge do campo recorrentemente: parte da angústia frente à inclusão é explicada pelas participantes pela falta de formação específica para inclusão. Contudo, percebemos casos bem sucedidos de inclusão neste lócus, relatados pelas próprias participantes, mas que não tem sido considerados pelas mesmas como resultados positivos de suas práticas, que mesmo ainda em transição, caminham para a perspectiva inclusiva. | |
dc.identifier.citation | CARVALHO, Ana Lúcia Oliveira Freitas. Educação inclusiva e seus impactos nas práticas pedagógicas na rede municipal de Jacobina/BA: estudo colaborativo na Escola Professor Carlos Gomes da Silva. Orientadora: Juliana Cristina Salvadori. 2016. 239f. Dissertação (mestrado), programa de Pós-Graduação em educação e diversidade da universidade do estado da Bahia, MPED. Departamento de Ciências Humanas – Campus IV. Universidade do Estado da Bahia, 2016. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/349 | |
dc.identifier2.lattes | http://lattes.cnpq.br/2945227190999732 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Cultura Escolar | pt_BR |
dc.subject | Educação Inclusiva | pt_BR |
dc.subject | Práticas Pedagógicas | pt_BR |
dc.subject | Formação | pt_BR |
dc.subject | Planejamento | pt_BR |
dc.subject | Projeto Político Pedagógico | pt_BR |
dc.title | Educação inclusiva e seus impactos nas práticas pedagógicas na rede municipal de Jacobina/BA: estudo colaborativo na Escola Professor Carlos Gomes da Silva | pt_BR |
dc.title.alternative2 | Inclusive education and its impacts on pedagogical practices in the municipal network of Jacobina/BA: collaborative study at Escola Professor Carlos Gomes da Silva | |
dc.type | info:eu-repo/semantics/masterThesis | pt_BR |