Memórias do trabalho infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990)
dc.contributor.advisor | MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva | pt_BR |
dc.contributor.author | SANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis | |
dc.date.accessioned | 2018-04-26T13:47:13Z | |
dc.date.available | 2018-04-26T13:47:13Z | |
dc.date.issued | 2018-03-01 | |
dc.description.abstract | A pesquisa monográfica tem como foco analisar as práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira da cidade de Várzea Nova-BA entre os anos de 1970 a 1990. Busco compreender caminhos e os delineamentos do trabalho físico (braçal) de crianças nos campos de sisal. Entender ainda como o trabalho infantil, considerado por grande parte da população varzeanovense como normal, caracteriza infelizmente a realidade infantil da época focalizada entre os anos 1970 a 1990. Dentro dessa problemática do trabalho infantil, podemos sugerir que as crianças varzeanovenses não estavam preparadas para desempenhar função de mão de obra para o serviço nos campos de sisal, uma vez que, elas estavam na condição peculiar de pessoas em desenvolvimento. Nessa perspectiva, a pesquisa procura contribuir para os estudos sobre as experiências de trabalho das mais variadas e controversas possíveis, dessa forma, procura entender que tipo de relações sociais eram estabelecidas nesses campos e quais os direitos assegurados a esses “trabalhadores infantis”, levando-se em conta obviamente a singularidade do universo rural. A intencionalidade promovida com o desenvolvimento dessa pesquisa tem suporte nas discussões mais atuais sobre o conceito de infância, além da relevância sócio histórica das vivências e práticas do trabalho infantil na cultura sisaleira de Várzea Nova. Nessa perspectiva, busquei nas fontes citadas, entender a mentalidade da comunidade sobre a existência do trabalho infantil nos campos de sisal, cruzando-as com fontes produzidas por órgãos governamentais e não governamentais consegui perceber um verdadeiro paradoxo, pois cheguei à conclusão que havia um discurso contundente condenando o trabalho infantil, mas sua prática era extremamente naturalizada pela comunidade. A contribuição do Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea Nova e as fontes escritas me possibilitaram a crítica e a contextualização da criação do PETI no município de Várzea Nova. A fundamentação teórica guarda estreita relação com a historiografia sobre o trabalho, especialmente com as discussões promovidas por Thompson com referência aos camponeses ingleses. A opção teórica geral exigiu uma discussão específica sobre trabalho infantil em consonância com a memória, nesse sentido foi fundamental importância as contribuições de Maurice Halbwachs e Ecleia Bosi. | pt_BR |
dc.identifier.citation | SANTOS, Kelizângela Rodrigues Rocha Reis. Memórias do trabalho infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990). Orientadora: Carmélia Aparecida Silva Miranda. 2016. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)- Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina-BA, 2016. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11896/758 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | UNEB | pt_BR |
dc.rights | info:eu-repo/semantics/openAccess | en |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | trabalho e cotidiano | pt_BR |
dc.title | Memórias do trabalho infantil: a cultura sisaleira na cidade de Várzea Nova-BA (1970-1990) | pt_BR |
dc.type | info:eu-repo/semantics/bachelorThesis | pt_BR |