Mulheres quilombolas: território, gênero e identidade (em dez comunidades do brasil)

dc.contributor.advisorKustner, Rocio Castro
dc.contributor.authorCardim, Grace Kelly Bonfim
dc.contributor.refereeCosta, Gisele das Chagas
dc.contributor.refereeSilva, Cleonice Moreira da
dc.date.accessioned2024-04-24T21:35:20Z
dc.date.available2024-04-24T21:35:20Z
dc.date.issued2021-07-16
dc.description.abstractPor séculos a historiografia tradicional invisibilizou a luta das mulheres negras que desde o período colonial estabelecem diversas táticas de resistência às opressões sofridas. Tratando-se de mulheres quilombolas, estas são atravessadas por eixos de poder como gênero, raça e classe, que as colocam em situação de maior vulnerabilidade, mas que, paradoxalmente, vêm exercendo um lugar de liderança e protagonismo na dinâmica social, econômica e cultural em seus territórios. Ao se discutir sobre resistência do povo quilombola no Brasil é fundamental enfatizar o papel dessas agentes nesses espaços visto que elas são essenciais para a manutenção da vida dentro de suas comunidades, tornando-se alicerces a partir de práticas tradicionais que auxiliam na resistência e manutenção do grupo, além de contribuir para a autoidentificação do ser quilombola. É reconhecendo o protagonismo feminino nesses espaços que se buscou evidenciar a importância histórica, econômica e cultural dessas mulheres para a organização social e política das comunidades quilombolas. Com esse intuito, e dado o contexto pandêmico no qual vivemos desde março de 2020, foi realizado um levantamento de pesquisas em artigos, dissertações e teses que permitiu analisar o papel dessas mulheres, a liderança em dez comunidades quilombolas de oitos estados diferentes, cada uma com sua singularidade, compreendendo de que forma exercem seu protagonismo. A partir desse breve mapeamento, foi possível identificar e apontar a importância que elas exercem nas atividades que funcionam como referência cultural quilombola. Contar essas histórias a partir da ótica feminina faz-se necessário uma vez que são elas que ocupam tradicionalmente seus territórios e cada vez mais vem exercendo papéis de destaque. Seja nas associações, em casa, na agricultura ou até mesmo nos espaços educacionais e religiosos, elas têm se articulado no combate ao racismo, desigualdade de gênero e estão na linha de frente pela garantia de seus direitos garantidos constitucionalmente, quebrando barreiras sociais e construindo um protagonismo ímpar.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationCARDIM, GRACE Kelly Bonfim. Mulheres quilombolas: território, gênero e identidade (em dez comunidades do brasil). 2021. 79f. . Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) - Departamento de Ciências Humanas, Campus V, Universidade do Estado da Bahia, Santo Antônio de Jesus, 2021.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5328
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programColegiado de Geografia
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsTerritório
dc.subject.keywordsMulheres Quilombolas
dc.subject.keywordsIdentidade Quilombola.
dc.titleMulheres quilombolas: território, gênero e identidade (em dez comunidades do brasil)
dc.title.alternativeQuilombola Women: Territory, Gender, and Identity (in Ten Communities of Brazil)
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis
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