Ser mulher/ser mãe de uma criança com deficiência
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Resumo
Objetivo: Conhecer a percepção de mulheres que experienciam a maternidade, tendo um filho com deficiência, sobre o ser mulher/mãe. Estratégia Metodológica: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, realizado nas modalidades presencial e remota com mulheres que tinham filhos com deficiência que realizavam tratamento na Clínica Escola de Fisioterapia. Foi elaborado pelas pesquisadoras um questionário com dados sociodemograficos e um roteiro de entrevista semiestruturadas com questionamentos quanto à percepção da mãe sobre o ser mulher/mãe. A análise foi feita com base no método de interpretação dos sentidos de Deslandes e Minayo. Resultados: Foram entrevistadas 5 mães com idade entre 31 e 47 anos que tinham filhos na faixa etária de 3 a 8 anos com algum tipo de deficiência. Destas, 3 possuíam mais de um filho. Quanto à renda familiar, 4 mães tinham renda de até 2 salários mínimos. Já a situação conjugal, 3 das entrevistadas conviviam com parceiro. E os núcleos de sentido que emergiram diante da análise das narrativas advindas das indagações feitas foram Ser mulher/mãe de uma criança com deficiência e O filho como dádiva. O primeiro resultou em como a mulher se percebe como mulher mãe e o segundo de como entendem o ato de maternar. Considerações Finais: Evidenciam que as mães que vivenciam a maternidade de uma criança com deficiência têm a percepção de que ser mulher é símbolo de força e resiliência. Assim como, a percepção de maternidade está ligada ao sentimento de transformação, abnegação, amadurecimento, proteção e cuidado, mesmo que passando por diversos desafios.