O presente trabalho tem como objetivo compreender como a violência simbólica é exercida no contexto da sala de aula. Nesse sentido, buscou-se evidenciar o contexto histórico da violência no processo de ensino e aprendizagem e analisar a concepção de violência simbólica no contexto escolar, observando a relação entre docente e estudantes. A questão norteadora desta pesquisa foi: Como a violência simbólica está inserida no ambiente escolar, na prática docente e no processo de ensino e aprendizagem? Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que adota a etnografia e observação participante, questionários e entrevistas como estratégia de coleta de dados. Dialogamos com Paulo Freire (1994, 1996, 2005), Marilena Ristun (2010), Leila Marla Ferreira Salles (2008), Vitor Fonseca (2016), Bernard Charlot (2002), Elis Palma Priotto, Lindomar Wessler Boneti (2009), dentre outros. Os resultados mostraram que os alunos e professora vivenciaram e convivem com situações de violência escolar - física, verbal, simbólica geradas no ambiente escolar e familiar. Além disso, demonstram as estratégias de prevenção, combate e enfrentamento da violência protagonizada pela escola e pela professora.