Desenvolvimento do tomateiro enxertado em espécies silvestres de solanaceae, cultivado em solo inoculado com ralstonia solanacearum, nematoíde e microrganismos saprófitas.

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2017-12
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Resumo

O experimento foi conduzido nas dependências da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – Campus IX e na propriedade rural localizada no perímetro irrigado do Barreiras Norte, com objetivo de avaliar o desenvolvimento do tomateiro, Solanum lycopersicum L., enxertado em espécies silvestres de Solanaceae, na região do Oeste baiano e a sua influência na qualidade pós-colheita dos frutos. Foram instalados quatro ensaios: Porcentagem de pegamento na enxertia, entre as espécies Solanum panicutatam L. e Solanum gilo, a resistência das plantas enxertadas, sob a presença de doenças de solo (Ralstonia solonacearum e Meloidogyne javanica), o desenvolvimento do tomateiro enxertado com e sem enxertia, associado ao uso de microrganismos no controle de doenças de solo e o índice de produtividade e qualidade pós-colheita dos frutos das plantas enxertadas no campo. O enxerto utilizado foi o Santa Cruz cv. Kada. No primeiro experimento o tomateiro foi enxertado em três espécies: S. panicutatam L., S. gilo e no próprio S. lycopersicum L., sendo analisada a porcentagem de pegamento, resultando em uma boa compatibilidade com S. panicutatam L.. Na segunda parte, foram avaliadas as plantas enxertadas e não enxertadas sobre a presença de inóculos patogênicos no solo (R. solanacearum e M. javanica), com delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial 2x3. Neste não houve a presença de murcha, em plantas enxertadas, em S. panicutatam L., ocasionadas pela R. solanacearum. Com nematoides, as plantas enxertadas em S. panicutatam L. proporcionaram resistência e proteção ao enxerto quando comparadas às plantas não enxertadas. No terceiro ensaio, foram distribuídas as soluções de Bacsol® e Streptomyces – 545, sendo depois transplantadas as mudas de tomate pé franco e enxertadas em S. panicutatam L. O delineamento empregado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3. Foram avaliadas, a atividade microbiana do solo, plantas mortas, diâmetro do porta enxerto, local da enxertia e enxerto, altura da planta, número de cachos, frutos e inflorescência. Não houve um aumento expressivo na atividade metabólica, emitido com a presença de Bacsol® e Streptomyces – 545. Em relação à avaliação morfológica, algumas características apresentaram diferença significativa em relação às plantas enxertadas e não enxertadas, como no caso da altura, diâmetro do porta enxerto, número de cachos e frutos, as plantas de tomate pé franco apresentaram os melhores resultados. No quarto ensaio, foram utilizados os frutos obtidos do terceiro ensaio, sendo avaliadas a produtividade e as qualidades físico-químicas, peso do fruto, diâmetro, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, pH e a relação de sólidos solúveis e acidez titulável. O delineamento empregado foi em blocos casualizados, em esquema fatoral 2x3. Foi verificado maior produtividade, peso total e médio de frutos, em relação à primeira produção, nos tratamentos de plantas não enxertadas. Nas características químicas, a os tratamentos com bacsol e Streptomyces – 545, não alterou os atributos acima descritos para os frutos de tomate, contudo entre plantas não enxertadas e enxertadas, ocorreram resultados significativo no número total de frutos, peso total, peso médio, diâmetro, sólidos solúveis e SS/AT.


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SANTANA, Emerson Diego Pinheiro de. Desenvolvimento do tomateiro enxertado em espécies silvestres de solanaceae, cultivado em solo inoculado com ralstonia solanacearum, nematoíde e microrganismos saprófitas. Orientador: Reginaldo Conceição Cerqueira. 2017. 75f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) - Departamento de Ciências Humanas, Campus IX, Universidade do Estado da Bahia, Barreiras, 2017.
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