O presente estudo discorre acerca do conservadorismo, definido como uma oportunidade assimétrica do reconhecimento dos ganhos e das perdas no lucro contábil. O estudo tem por objetivo analisar o nível de conservadorismo das empresas brasileiras do setor imobiliário com ações na BM&FBovespa após adoção do IFRS. Para este fim utilizou-se pesquisa descritiva, documental e de caráter quantitativo. A população é composta por empresas do setor imobiliário listadas na BM&FBovespa, foram excluídas da amostra empresas que não disponibilizaram todos os dados necessários para a análise, totalizando assim uma amostra de 17 empresas. Os dados foram coletados através do software Economática® correspondendo a um período de 06 (seis) anos, entre 2010 a 2015. Para verificação do nível de conservadorismo utilizou-se o modelo de regressão proposto por Basu (1997) processado no software Excel. Ao final da análise pode-se concluir que as demonstrações contábeis elaboradas após a adoção dos IFRS são mais conservadoras do que as elaboradas anteriormente a adoção dos IFRS, dessa maneira, o lucro contábil em IFRS incorporam mais significativamente o retorno econômico do que as anteriores a adoção.