Origem do Ocidente: a antiguidade grega no jovem Nietzsche

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Data
2004
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UNEB
Resumo

Esta dissertação objetiva esclarecer o sentido da ideia de “origem do Ocidente” em O nascimento da tragédia de Friedrich Nietzsche. Neste livro, a Grécia destaca-se das outras origens do Ocidente, assumindo o privilégio de tradição decisiva. A Grécia é arkhé do Ocidente, fonte de cultura doadora de sentido. Retornar à Grécia significa compreender e avaliar a formação do Ocidente e, ao mesmo tempo, realçar certos aspectos que foram desprezados no decurso de tal formação. Nietzsche pretende resgatar o sentido da mais antiga e elevada alegria grega, em oposição à imagem que se fixou a partir da jovialidade helênica tardia, e que serviu de referência e modelo para o Ocidente. Inicialmente, descreve-se o modo como “origem” é entendida por Nietzsche, estabelecendo a relação entre a Alemanha moderna e a Grécia antiga. Em seguida, reconta-se a história da tragédia grega, de seu nascimento à sua morte, desde o contraste entre os impulsos apolíneo e dionisíaco até a oposição socrática à sua visão trágica de mundo. Por último, são apresentadas as ideias metafísicas que atravessam o livro: as concepções de natureza e de cultura enquanto segunda natureza; a dialética de contrastes como um movimento do deus da vida infinita, Dionísio-Zagreu; a forma como a primazia metafísica da estética determina o conteúdo e o estilo do livro.


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SAMPAIO, Alan da Silva. Origem do Ocidente: a antiguidade grega no jovem Nietzsche. Orientador: Monclar E.G.L. Valverde. 2004. 162f. Dissertação de mestrado em Filosofia (Departamento de Ciências Humanas, Campus IV, Universidade do Estado da Bahia), Jacobina-BA, 2004.
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