Produtividade de cultivares de soja sob diferentes doses de bioestimulante e fertilizante aplicado
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Resumo
A Soja (Glycine max) é uma das commodities precursoras das transformações econômicas verificadas no Brasil, e para que a cultura possa expressar todo seu potencial produtivo é imprescindível considerar os componentes fisiológicos da mesma e sua relação com o meio, logo, o uso de bioestimulantes são indicados para auxiliar nesta interação, portanto, o presente estudo visa avaliar a produtividade da cultura da soja a partir da interação entre o bioestimulante e diferentes doses de fertilizantes minerais. O qual foi conduzido em campo na Fazenda Modelo Paulo Mizote, localizada na cidade de Barreiras – BA, sob delineamento de blocos ao acaso (DBC), com esquema experimental em faixa, correspondendo a uma fatorial 4x2, sendo, quatro doses do bioestimulante (0 mL; 50 mL; 75 mL e 100 mL), duas doses de adubação mineral de Cloreto de Potássio (KCl) e SuperSimples (SS) (50% e 100% da recomendação). Contando com quatro repetições, formando 32 parcelas de cada cultivar de soja: BRS 7881 IPRO, M 8349 IPRO, GH 2478 IPRO e NS 8383 RR. As cultivares M 8349 IPRO e NS 8383 RR, apresentaram resultados significativos com uso do bioestimulante, mesmo com dose abaixo do recomendado pelo fabricante e sob baixo fornecimento nutricional. Portanto, foi verificado que a dose de 50 mL do bioestimulante foi suficiente para expressar altas produtividades nas cultivares M 8349 IPRO e NS 8383 RR, contudo, o produto apresentou favorável nas cultivares BRS 7881 IPRO e GH 2478 IPRO. Avaliando a produtividade de diferentes cultivares de soja sob doses do bioestimulante e sua interação com a adubação adotada, percebeu-se que o uso do bioestimulante favorece no aumento da produtividade apenas para algumas cultivares, sendo que em outras o uso do produto indica possível antagonismo nas condições estudadas.