Análise de área queimada na Região Imediata de Alagoinhas
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Resumo
As queimadas ocorrem por causas naturais ou antrópicas, são frequentemente utilizadas no manejo agropecuário e apresentam maior incidência nas estações secas do ano quando as condições climáticas são favoráveis a ignição do fogo, causando danos ambientais, econômicos e sociais. A superfície, coberta por cinzas e carvão, onde o fogo ocorreu, é denominada área queimada e pode ser estimada através da imagem mensal MODIS MCD64A1. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a área queimada na Região Imediata de Alagoinhas de 2002 a 2022 e compreender a sua relação com as estimativas de precipitação. Foram utilizadas as imagens de área queimada MCD64A1 do sensor MODIS e de precipitação GPM-IMERG, adquiridas respectivamente nas plataformas AppEEARS e Giovanni. No ArcGIS 10.4.1 os dados mensais de área queimada e precipitação foram extraídos e tabelados no Excel para quantificar os acumulados interanuais e intra-anuais. A área total queimada entre 2002 e 2022 foi de 56.975 hectares. As maiores extensões queimadas anuais foram registradas de 2002 e 2005 em 22.750 hectares, ou seja, 39,93% do total. Na análise mensal, os meses de outubro a março tiveram as maiores ocorrências, totalizando 50.850 hectares e um percentual de 89,25%. Dos 17 municípios analisados, Inhambupe registrou as maiores áreas queimadas com 9.450 hectares. Entre abril e julho ocorreram as maiores precipitações médias mensais, esses meses apresentaram áreas queimadas menores. As imagens utilizadas permitiram estimar a área queimada e a precipitação de forma acessível e ágil.