Bacharelado em Enfermagem - DEDC12

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    Condições de trabalho e saúde de trabalhadoras do sexo do sudoeste baiano
    (Universidade do Estado da Bahia, 0025-01) Rocha, Tandy Dante dos Prazeres de Matos; Rios, Marcela Andrade; Rodrigues, Larissa Silva de Abreu; Ferreira, Bruno Santos
    O trabalho sexual realizado por mulheres cisgêneras é uma das profissões mais antigas do mundo, entretanto, encontra inúmeros percalços em sua consolidação em diversos países como o Brasil. Objetivo: identificar as condições de trabalho e saúde de trabalhadoras sexuais na região sudoeste da Bahia. Metodologia: foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal com dados das trabalhadoras do sexo que desenvolvem suas funções laborais em cidades da região do sudoeste da Bahia (Jequié, Vitória da Conquista, Brumado Guanambi e Bom Jesus da Lapa), constante no banco do projeto guarda-chuva intitulado SER E/OU ESTAR¿ VULNERÁVEL NO TRABALHO SEXUAL: sentidos, significados e cuidado de si na perspectiva de trabalhadoras sexuais. Resultados: Foram entrevistadas 191 mulheres profissionais do sexo que desempenham suas funções laborais com idade a partir dos 18 anos em cidades do sudoeste baiano. O perfil sociodemográfico encontrado demonstrou que a maior parte das trabalhadoras possui idade de até 35 anos (n= 111; 58,1%), viúvas (n=95; 49,7%), negras (somatório de pardas e pretas igual a 133 trabalhadoras), de escolaridade de até ensino médio (n=78; 40,8%) e religião católica (n=92; 48,2%). Quanto as características laborais, a maior parte desempenha suas atividades de trabalho em bares (n=97; 50,8%), possuem tempo de trabalho como profissionais do sexo de 2 a 5 anos (n=93; 48,7%), fazem de 4 a 5 programas diários (n=149; 78%) e iniciaram a desempenhar atividades como profissionais do sexo com idade entre 18 a 25 anos (n=77; 40,3%). As características de saúde, revelou um perfil de acesso aos serviços de saúde público e privado por 96 entrevistadas (50,3%), 152 realizaram exames preventivos de CA de colo do útero (79,5%), o uso de preservativo nos programas foi relatado por 178 profissionais (93,2%) e 70 delas relataram já ter apresentado diagnóstico de IST (36,7%).
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    Percepção de estudantes de enfermagem sobre as necessidades espirituais e religiosas do paciente
    (Universidade do Estado da Bahia, 0011-01-25) Batista, Carine Silva; Santos, Jessica Lane Pereira; Santos, Jessica Lane Pereira; Silva , Jaine Kareny; Guimarães, Claudia Franco; Santos, Jessica Lane Pereira
    Introdução: A espiritualidade e religiosidade são conceitos diferentes, mas igualmente relevantes para a área da saúde, especialmente para a Enfermagem. Essas dimensões têm um impacto significativo no processo de saúde e doença, afetando o bem-estar físico, emocional e social dos indivíduos. Desse modo, é essencial que sejam considerados na assistência de enfermagem, com o intuito de promover um cuidado integral. Objetivo: Compreender a percepção de estudantes de enfermagem sobre as necessidades espirituais e religiosas do paciente. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa realizado com estudantes de enfermagem. O estudo foi desenvolvido em uma universidade pública, estadual. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas que foram gravadas com auxílio de gravador portátil. A pesquisa realizada seguiu todos os preceitos éticos que regem a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Os participantes do estudo destacaram a grande importância da religiosidade e da espiritualidade para a pessoa. Segundo eles, tratam-se de elementos que interferem positivamente no processo de recuperação do paciente. Quando questionados se se sentiam confortáveis em abordar questões espirituais e religiosas com os pacientes, muitos estudantes responderam que não, alegando que não possuíam um preparo adequado para tal. Conclusão: Os cuidados espirituais são de suma importância para a promoção da recuperação e bem-estar do paciente e a enfermagem possui um papel fundamental na implementação desses cuidados, devendo estar adequadamente preparada para realizar a abordagem e o acolhimento desses aspectos durante a assistência.
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    Transtornos mentais comuns em trabalhadores feirantes
    (2025-01-08) Dias, Jucimaura da Cruz e; Rios, Marcela Andrade; Soares, Luzia Célia Batista; Couto, Pablo Luiz Santos; Santos, Mauro César Ribeiro dos
    Resumo: Introdução: Os Transtornos Mentais e Comportamentais (TMC) emergem como uma questão de saúde pública de extrema relevância, especialmente dentre os trabalhadores feirantes dada as vulnerabilidades nas condições de trabalho. Objetivo: Identificar a prevalência de transtornos mentais comuns em trabalhadores feirantes e seus fatores associados quanto aos aspectos sociodemográficos, ocupacionais e de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal do tipo inquérito junto a trabalhadores feirantes do Mercado Municipal da cidade de Guanambi, localizada no alto sertão do estado da Bahia, fizeram parte da pesquisa, 61 trabalhadores feirantes. Os dados foram coletados por meio de dois instrumentos, o questionário sociodemográfico e ocupacional e o self reporting questionnaire (SRQ-20), para a avaliação dos transtornos mentais comuns. Estudo aprovado pelo CEP, protocolo 78009624.9.0000.0057. Resultados: A prevalência encontrada de transtorno mental comum, foi de 31,1% sendo maior em mulheres, com significância estatística (P= 0,001). Nenhum dos homens avaliados apresentou TMC. Dentre os sintomas relatados os principais foram: nervosismo, tensão ou preocupação, seguido por facilidade em se assustar e a insônia foi o sintoma somático mais predominante. Quanto ao decréscimo de energia vital, 41% relataram cansaço frequente e 31,1% disseram sentir-se cansados o tempo todo. Avaliando os pensamentos depressivos, 6,6% mencionaram ter tido ideias de acabar com a própria vida. Conclusão: Conclui-se que essa população apresenta uma significativa vulnerabilidade ao sofrimento psíquico, evidenciando a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde mental dos trabalhadores feirantes.
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    Percepção de gestantes acerca da violência obstétrica
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Alves, Kauanna Couto; Fernandes, Emanuella Soares Fraga; Rodrigues, Larissa Silva de Abreu; Soares, Luzia Célia Batista
    A violência obstétrica se refere a qualquer forma de tratamento desrespeitoso, abusivo ou não consensual que uma mulher pode sofrer durante o pré-natal, parto e pós-parto por profissionais de saúde. Este estudo objetiva conhecer a percepção de gestantes sobre a violência obstétrica. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada no município de Guanambi-BA. Foi realizada em Unidades Básicas de Saúde que atendem gestantes provenientes do perímetro urbano e rural, em bairros centrais e periféricos. Foram realizadas 23 entrevistas, das quais foram definidas a partir do critério de saturação dos dados. O instrumento de coleta de dados utilizado foi roteiro de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi feita por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados obtidos evidenciaram discrepância significativa no nível de conhecimento sobre o conceito de violência obstétrica quando comparadas gestantes residentes em zonas rurais e bairros periféricos com aquelas que residem em bairros centrais, além de evidenciar que muitas gestantes possuem percepção limitada sobre o conceito de violência obstétrica, com entendimento de que acontece majoritariamente no momento do parto. Conclui-se a necessidade de ampliar a sensibilização das gestantes sobre seus direitos, a sensibilização dos profissionais de saúde sobre o tema e práticas contraindicadas, a participação da sociedade e o fortalecimento de estratégias de educação em saúde que promovam entendimento mais abrangente da violência obstétrica.
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    Percepção da equipe de enfermagem acerca do método canguru para recém-nascidos prematuros
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Silva, Larissa de Oliveira; Fernandes, Talitha Sonally Soares; Fernandes, Emanuella Soares Fraga; Àvila, Sinara Patrícia Alves Rocha
    Introdução: A atenção Humanizada ao Recém-Nascido Método Canguru é uma política nacional de saúde que tem como intuito melhorar a qualidade do cuidado prestado ao recém‐nascido (RN). Ao experienciar a técnica do contato pele a pele, o bebê que nasceu pré-termo restabelece seu controle térmico, aumenta a oxigenação, desfruta de boa qualidade do sono e recebe alta hospitalar precocemente. Objetivos: Analisar a percepção da equipe de enfermagem acerca dos benefícios do Método Canguru para os recém- nascidos prematuros. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo e de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 19 pessoas da equipe de enfermagem de uma Unidade Neonatal, as entrevistas foram gravadas, transcritas e posteriormente realiza a análise de conteúdo proposta por Bardin. A coleta de dados aconteceu de novembro a dezembro de 2024. Resultados e discussão: Dentre os principais resultados dos benefícios Método Canguru percebeu-se: Humanização da assistência na UTI neonatal; Fortalecimento do vínculo entre mães, pais e recém-nascidos; Incentivo ao aleitamento materno e Redução da dor e do estresse. Entre os principais resultados do contato pele a pele para o recém- nascido, destaca-se a diminuição do choro e do estresse, bem como melhor qualidade do sono, percebe-se ainda maior participação paterna ao longo dos anos. Conclusão: Os achados da pesquisa são úteis para reforçar a eficácia do método através das informações fornecidas sobre as vivências práticas da equipe de enfermagem.