Bacharelado em Enfermagem - DEDC12

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    Percepção de gestantes acerca da violência obstétrica
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Alves, Kauanna Couto; Fernandes, Emanuella Soares Fraga; Rodrigues, Larissa Silva de Abreu; Soares, Luzia Célia Batista
    A violência obstétrica se refere a qualquer forma de tratamento desrespeitoso, abusivo ou não consensual que uma mulher pode sofrer durante o pré-natal, parto e pós-parto por profissionais de saúde. Este estudo objetiva conhecer a percepção de gestantes sobre a violência obstétrica. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada no município de Guanambi-BA. Foi realizada em Unidades Básicas de Saúde que atendem gestantes provenientes do perímetro urbano e rural, em bairros centrais e periféricos. Foram realizadas 23 entrevistas, das quais foram definidas a partir do critério de saturação dos dados. O instrumento de coleta de dados utilizado foi roteiro de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi feita por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados obtidos evidenciaram discrepância significativa no nível de conhecimento sobre o conceito de violência obstétrica quando comparadas gestantes residentes em zonas rurais e bairros periféricos com aquelas que residem em bairros centrais, além de evidenciar que muitas gestantes possuem percepção limitada sobre o conceito de violência obstétrica, com entendimento de que acontece majoritariamente no momento do parto. Conclui-se a necessidade de ampliar a sensibilização das gestantes sobre seus direitos, a sensibilização dos profissionais de saúde sobre o tema e práticas contraindicadas, a participação da sociedade e o fortalecimento de estratégias de educação em saúde que promovam entendimento mais abrangente da violência obstétrica.
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    Percepção da equipe de enfermagem acerca do método canguru para recém-nascidos prematuros
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-08) Silva, Larissa de Oliveira; Fernandes, Talitha Sonally Soares; Fernandes, Emanuella Soares Fraga; Àvila, Sinara Patrícia Alves Rocha
    Introdução: A atenção Humanizada ao Recém-Nascido Método Canguru é uma política nacional de saúde que tem como intuito melhorar a qualidade do cuidado prestado ao recém‐nascido (RN). Ao experienciar a técnica do contato pele a pele, o bebê que nasceu pré-termo restabelece seu controle térmico, aumenta a oxigenação, desfruta de boa qualidade do sono e recebe alta hospitalar precocemente. Objetivos: Analisar a percepção da equipe de enfermagem acerca dos benefícios do Método Canguru para os recém- nascidos prematuros. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo e de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 19 pessoas da equipe de enfermagem de uma Unidade Neonatal, as entrevistas foram gravadas, transcritas e posteriormente realiza a análise de conteúdo proposta por Bardin. A coleta de dados aconteceu de novembro a dezembro de 2024. Resultados e discussão: Dentre os principais resultados dos benefícios Método Canguru percebeu-se: Humanização da assistência na UTI neonatal; Fortalecimento do vínculo entre mães, pais e recém-nascidos; Incentivo ao aleitamento materno e Redução da dor e do estresse. Entre os principais resultados do contato pele a pele para o recém- nascido, destaca-se a diminuição do choro e do estresse, bem como melhor qualidade do sono, percebe-se ainda maior participação paterna ao longo dos anos. Conclusão: Os achados da pesquisa são úteis para reforçar a eficácia do método através das informações fornecidas sobre as vivências práticas da equipe de enfermagem.
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    Vivências de enfermeiros nos cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-07) Alves, Kamille Couto; Santos, Jéssica Lane Pereira; Guimarães, Cláudia Franco; Aguiar, Aline Cristiane de Sousa Azevedo
    Introdução: Enfermeiros que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se deparam frequentemente, com situações que envolvem dor, sofrimento e morte de pacientes. Eles enfrentam uma das realidades mais complexas e desafiadoras da prática profissional em saúde, onde lidam com pacientes em estado crítico, exigindo não apenas conhecimento técnico e habilidades clínicas altamente especializadas, mas também equilíbrio emocional, empatia e resiliência. Objetivo: Conhecer vivências de enfermeiros nos cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva. Método: Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 13 enfermeiros de um hospital de médio porte, através de uma entrevista semiestruturada e utilizada a técnica de análise de conteúdo propostos por Bardin. Resultados: Como resultado formaram-se as categorias: Compreensão dos profissionais sobre cuidados paliativos; Práticas de enfermagem nos cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva; Desafios vivenciados pela enfermagem na assistência a pacientes em cuidados paliativos na Unidade de Terapia Intensiva. Conclusão: A assistência de enfermeiros a pacientes em cuidados paliativos consiste no alívio da dor através de intervenções farmacológicas e terapias complementares e, na relação acolhedora entre a equipe e os pacientes e seus familiares. Como desafios, destaca-se o diálogo efetivo com a família, fragilidade na formação em cuidados paliativos e no gerenciamento dos sentimentos. A adoção de medidas e estratégias destinadas a melhoria do cuidado, possuem o poder de transformar esse cenário, onde o principal foco é uma assistência de qualidade.
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    Percepções de mães acerca do desenvolvimento infantil de recém-nascidos prematuros
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-07) Silva, Jamille Souza; Prado, Ivanete Fernandes do; Macedo, Darlyane Antunes; Fernandes, Talitha Sonally Soares
    Introdução: O desenvolvimento infantil é influenciado por fatores biológicos, sociais e ambientais, sendo a prematuridade uma condição que pode comprometer esse processo. Objetivo: Descrever a percepção de mães sobre o desenvolvimento infantil de recém-nascidos prematuros. Metodos: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, realizado em um hospital geral em Guanambi, Bahia. Participaram do estudo 15 mães de prematuros, selecionadas por conveniência. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados utilizando o método de Bardin e o software IRAMUTEQ. Resultados: As mães associaram o desenvolvimento infantil ao crescimento físico, fases evolutivas e alimentação. A percepção materna destacou avanços motores e cognitivos, mas também reconheceu atrasos, especialmente em habilidades motoras e de linguagem. Atividades como estímulos lúdicos, sonoros e o "tummy time" foram identificadas como estratégias para promover o desenvolvimento. Contudo, a falta de orientações adequadas no período hospitalar foi apontada como uma barreira. Conclusão: A percepção materna sobre o desenvolvimento infantil de prematuros abrange tanto avaliações positivas quanto preocupações com atrasos. Intervenções educativas e apoio contínuo às mães são essenciais para otimizar o desenvolvimento desses bebês. O estudo ressalta a necessidade de ampliar o acesso a informações e práticas de estímulo no ambiente domiciliar.
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    Influência do cuidado na continuidade da assistência ao prematuro a partir da perspectiva materna
    (0008-01-25) Amado, Anita Vitória de Jesus; Fernandes, Talitha Sonally Soares; Cardoso, Berta Leny Costa; Fernandes, Emanuella Soares Fraga; Prado, Ivanete Fernandes do
    Objetivo: Descrever como o cuidado influencia na continuidade da assistência ao prematuro. Método: Pesquisa descritiva e exploratória de abordagem qualitativa. Foram entrevistadas 16 mães, com 21 filhos que nasceram prematuros, dessas, cinco possuíam duas crianças cada, sendo três gemelares. Resultados: As etiologias que levam ao nascimento pré-termo são muitas, dentre elas a hipertensão arterial na gestação ocasionando a pré-eclâmpsia e eclâmpsia, a gemelaridade, o desarranjo hormonal com a diabetes gestacional e o hipotireoidismo. As sequelas ao bebê incluem subdesenvolvimento gastrintestinal com alergias e intolerâncias alimentares, alergias de pele, déficit no neurodesenvolvimento com dificuldades de socialização. O cuidado precoce diminui a prevalência de doenças derivadas das sequelas, devendo ser iniciado ainda no pré-natal e mantido na assistência continuada. Considerações finais: A continuação dos cuidados assistenciais à criança com vigilância integral é a melhor ferramenta para lhe garantir uma vida saudável e de qualidade.