Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade na Formação de Educadores – 2017/2019
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- Item“Água Negra e Outras Águas”: instrumento de empoderamento e representatividade para as estudantes negras baianas do ensino médio público(2019-09-23) Oliveira, Jessica dos AnjosEste trabalho busca analisar como o livro poético ―Água Negra e Outras Águas‖ (2016) da autora negra baiana Lívia Maria Natália de Souza Santos pode contribuir para o processo de ensino-aprendizado das estudantes negras do ensino médio público da Bahia. Dessa maneira, procura-se apreender a significância da literatura negra feminina para a representatividade e empoderamento dessas alunas. Ademais, este estudo se trata de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, considerando a natureza do objeto, utilizou-se do recurso da referenciação teórica com base nas ideias, principalmente de Ana Rita Santiago da Silva (2010), Audre Lorde (1984), bell hooks (1995), Florentina da Silva Souza (2005), Luiz Cuti (2010), Munanga (1996), Regina Dalcastagnè (2005) e Stuart Hall (2005). Além disso, analisa também documentos oficiais como a LDB (1996), os PCNEM (2000) e a BNCC (2018) no que se referem a literatura na escola. Assim, a pesquisa apontou que os poemas de ―Água Negra e Outras Águas‖ correspondem ao esperado pelos documentos legais ligados ao ensino e contribuem para o gerenciamento de situações de conflito no espaço escolar. Diante disso, pode-se concluir que o trabalho pedagógico com essa obra literária possibilita a propagação de uma educação antirracista.
- ItemA Cor da Benção: Ancestralidade, Essência, Segredos(2019-08-16) Oliveira, Maria Assunção SantosO presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como norte as práticas de rezas e curas empreendidas pelas rezadeiras no cotidiano das comunidades rurais do Recôncavo da Bahia, em particular, no Rio da Dona, área situada no município de Santo Antônio de Jesus. A escrita documenta e analisa a vida de Tia Quinha e a sua prática de rezar pessoas, tanto da sua comunidade quanto de outros lugares. Procurada para curar diversos males, a rezadeira com 109 anos, compreende que rezar é um ofício possibilitado por um dom divino. A atividade de rezar no contexto sociocultural do Recôncavo é realizada, na maioria das vezes, por mulheres que exercem essa atividade. São elas sujeitos históricos, descendentes de escravizados, integrantes das classes trabalhadoras e negras, introduzidos no mundo do trabalho ainda na infância. O conhecimento de benzedeira é aprendido através da oralidade, o que permite que essa atividade seja passada de geração a geração. Hoje, reconhecida como patrimônio da cultura imaterial, passível de registro, o ofício de rezar visa, através do contato com o sobrenatural e com o poder das ervas, curar pessoas, transcendendo a dura realidade em um universo em que a medicina ortodoxa e o deficitário sistema de saúde nem sempre se mostram eficazes. No contexto desta pesquisa, a análise documental, oralidade, memória, tradição e ancestralidade são pontos essenciais na escrita centrada em depoimentos, pois as fontes orais constituem material privilegiado para a reflexão das práticas culturais das rezadeiras. É justamente na memória desses sujeitos que se encontram experiências acumuladas de suas vidas e é oportuno ressaltar que, no próprio universo da benzeção, formado de integrantes das camadas afro-brasileiras empobrecidas, em grande escala, mantém-se a força da tradição oral, sendo a observação e a fala os principais veículos de transmissão do saber e permitindo assim, visualizar e vivenciar uma historicidade da qual Tia Quinha é mensageira e guardiã.
- ItemCurrículo como Território de Identidades: Gênero e Sexualidades no Ensino Médio(2019-08-06) Silva, Roberta Evelyn Passos daEste trabalho de pesquisa busca analisar a sutil doutrinação ideológica de gênero presente nos conteúdos curriculares do ensino médio, na rede pública estadual de ensino, a partir da imposição da heteronormatividade explicitada no currículo oculto do ensino médio, através das abordagens em sala de aula, a fim de provocar ponderações mais assertivas na práxis pedagógica cotidiana. Esta proposta de pesquisa etnográfica foi desenvolvida através de observação participada, escutas e entrevistas com 12 professores e 2 estudantes concluintes do ensino médio, numa escola pública estadual no município de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano. O seu objetivo geral é contribuir com as reflexões e ações pedagógicas, no contexto escolar, para promoção de diálogos e espaços de ruptura com a visão moralista e conservadora sobre sexualidade e gênero que reproduzem valores machistas, heteronormativos e homofóbicos, dentro e fora das unidades de ensino. Os referenciais teóricos desta pesquisa são estudos de currículo escolar, de identidades, de gêneros e de sexualidades no contexto educacional. Após as observações participadas e escutas desta pesquisa foi possível verificar as diversas implicações, diretas e indiretas, que palavras e ações de educadores/as têm na construção da identidade de quem aprende, desde a seleção de conteúdos curriculares até a expressão de juízos de valor em sala de aula.
- ItemA Disciplina “Pré-Policial Militar” no CPM Alagoinhas: poder disciplinar, relações raciais e de gênero entre alunxs do Ensino Médio (2017 a 2019)(2019-09-26) Mota, Celio de SouzaEste trabalho busca analisar a percepção de alunxs e ex-alunxs do 3º Ano do Ensino Médio do CPM Professor Carlos Rosa sobre a disciplina pré-policial militar - enquanto estrutura de poder disciplinar - e sua influência sobre as relações étnico- raciais e de gênero entre xs discentes. A pesquisa teve como objetivo compreender de que forma o poder disciplinar arraigado na disciplina militar e na cultura escolar de um Colégio da Polícia Militar, ao normatizar e homogeneizar condutas, impacta nas relações étnico-raciais e de gênero e como isso afeta no rendimento dos discentes nas provas do ENEM. É um trabalho de cunho antropológico, assim, considerando a natureza do objeto, utilizou-se do recurso da etnografia, sob a égide da “descrição densa”, tendo como abordagem metodológica a pesquisa participante. Utilizou-se ainda, como método de coleta de dados, a aplicação de questionários com professores(as) e alunxs do CPM e do CELNB, além de entrevistas com ex- alunxs do CPM Professor Carlos Rosa, a análise de documentos, inclusive, fazendo um comparativo da percepção das relações raciais e de gênero de ambos os colégios. A pesquisa apontou que o poder disciplinar militar ao tempo que homogeneíza, também individualiza comportamentos, revelando resistências às normatizações. Assim, a matéria pré-policial militar, responsável por disseminar a cultura militar, concomitantemente disponibiliza as ferramentas para o desenvolvimento do espírito critico. Diante disso, pode-se concluir que a disciplina militar adotada no Colégio CPM Professor Carlos Rosa, segundo a percepção dos discentes e docentes, não reforça as desigualdades de raça e de gênero, embora ambiguamente demarque a concepção de gênero normatizada pela sociedade através do uniforme, cabelo, adereço, maquiagem etc. Pôde se observar ainda que a disciplina e a sensação de segurança são variáveis que contribuem para o sucesso dos discentes no ENEM, entretanto, são insuficientes para dar conta dos problemas estruturais da educação e marcados por circunstâncias históricas.
- ItemEducação Infantil e Relações Étnico-Raciais: Percepções de Profissionais da Educação Infantil sobre as Questões Étnico-Raciais no Referencial Curricular Municipal para a Educação Infantil de Salvador(2019-09-18) Borges, Luana Vidal Dos SantosEste trabalho analisa o tratamento dado às questões étnico-raciais no Referencial Curricular Municipal para a Educação Infantil de Salvador (RCMEIS), documento norteador dos materiais a serem utilizados no cotidiano da educação infantil em nossa cidade. Um dos objetivos específicos desse trabalho é o de perceber como os avanços contidos no documento, referente à educação das relações étnico-raciais na educação infantil, dialogam com a complexidade de um modelo de educação ainda marcado pelo racismo e exclusão das populações negras em geral. Para atingir esses objetivos, fizemos uma discussão inicial sobre a concepção de educação infantil, infância e criança no RCMEIS, sempre refletindo como a criança negra se encaixa nessa nova perspectiva. Em seguida, examinamos as percepções de professoras, coordenadoras pedagógicas e diretoras acerca do documento, tentando entender como elas compreendiam as questões étnico- raciais a partir do estabelecido no RCMEIS. Por se tratar de uma pesquisa de cunho qualitativo, considerando a natureza do objeto, utilizou-se dos recursos da pesquisa bibliográfica, analise documental e questionários semiestruturado. Como resultado, a pesquisa apontou que embora o RCMEIS seja um documento importante para a educação infantil soteropolitana, contudo, não aprofunda as discussões étnico-raciais e, deste modo, não garante às crianças negras o amplo acesso às aprendizagens ali elencadas.
- ItemGênero e o Cotidiano Escolar da Educação Infantil(2019-09-20) Machado, Carlos Élber RibeiroEste trabalho é resultado de uma pesquisa realizada no programa de pós- graduação latu senso da UNEB, no curso de Especialização em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade na Formação de Educadores. A partir de observações relacionadas construção de hábitos relacionados às questões de gênero, o trabalho descreve a organização dos ambientes, elementos, objetos e práticas pedagógicas no cotidiano da Educação Infantil. O cenário analisado foi uma escola de ensino infantil da cidade de Santo Antônio de Jesus-BA, com público da amostra composto por alunos de faixa etária entre 04 e 10 anos. A metodologia de pesquisa que orientou esse estudo é de abordagem qualitativa de acordo com as ciências humanas e sociais, com inspiração etnográfica. A pesquisa foi desafiadora no sentido de perceber através de um olhar crítico reflexivo as relações de gênero no cotidiano da educação infantil. Foi possível perceber que as relações de gênero são construídas com base em costumes, valores, signos e significados herdados historicamente e não simplesmente construídos pelas crianças. Percebe-se que as relações de gênero são representações sociais que constroem identidades, mas que estão sempre se (re)constituindo, por isso são instáveis e passíveis de transformação. Por fim, no que se refere às questões de gênero e sexualidade foi possível notar que é preciso criar estratégias que esclareçam e estimulem a reflexão da comunidade escolar com relação a essa temática. Portanto, o espaço analisado não se apresenta como um espaço plural no qual há uma problematização e superação dos processos de discriminação, e sim como um espaço gerador e reprodutor de uma educação sexista.
- ItemNegrificar: uma pedagogia negroreferenciada nas aulas de teatro no ensino público estadual(2019-09-13) Jesus, Camila Bonifácio Santos deNeste trabalho trouxe minha pesquisa cotidiana como professora na disciplina de Artes/Teatro que envolve a pedagogia do Negrificar. Criado e coordenado por mim como projeto, mantido e fortalecido pela comunidade escolar como um programa, segue com estudantes das serieis finais do ensino fundamental II do turno matutino na Escola Dom Avelar Brandão Vilela, escola púbica localizada na periferia de Salvador. O Negrificar tem como objetivo principal, trazer os aspectos do ser negra e negro no Brasil de hoje a partir de um olhar protagonizado pela juventude. Este trabalho, desenvolvido como estudo de caso, analisou os sete anos de existência do Negrificar, a partir das aulas de teatro teóricas e práticas que proporcionam aos estudantes revelar seus marcadores sociais, a partir de ações artísticas transformadoras de libertação das opressões sofridas.
- ItemRacismo as escolas de Jequié (BA): Pedagogia do teatro na educação das relações étnico-raciais(2019-09-20) Nascimento, Vonei CamposEsse trabalho trata da discussão acerca do racismo nas escolas no Brasil e formas de combatê-lo, traçando um itinerário que vise em primeiro lugar uma compreensão de conceitos básicos como raça, racismo, ideologia racial e legislação para então tratar do assunto principal desta obra, o racismo em seu contexto escolar, relatos de pesquisadores sobre o tema e levantamento de iniciativas e boas práticas na abordagem do tema. Os questionamentos e a necessidade deste trabalho surgem das relações entre alunos/as negros/as das escolas provenientes dessas atividades, que deixam transparecer a carência de afeto e a desigualdade nas Relações Étnico – Raciais na educação pública. Mais do que isso, remete à inquietação surgida ao longo das atividades referentes ao próprio processo de formação docente, tomando- o como uma construção séria que compreende o ser sensível e o impacto da realidade social vivida por esses/essas estudantes marginalizados pela sociedade. Trata ainda da importância da relação de afetividade entre educador/a e educando/a negro/a como um ganho para o processo do ensino-aprendizagem no contexto da sala de aula como um lugar de encontro e troca. Por fim, o trabalho culmina com as narrativas das experiências vividas com os jogos teatrais/performances construídas com os/as discentes nas oficinas.
- ItemRacismo Sutil: Juízo Professoral, Juízo de Valor e Prejuízo(2019-09-26) Silva Filho, Emanoel Santana SampaioO presente trabalho objetivou investigar os juízos professorais, e, perceber os impactos do racismo sutil em discursos e práticas preconceituosas e discriminatórias como formas de produção de submissão e fracasso nas crianças dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I. Este estudo apresenta um breve percurso histórico sobre a sofisticação do racismo e a concepção do sutil, relacionando os impactos na aprendizagem destas crianças e como a prática pedagógica antirracista pode favorecer o desenvolvimento integral dos estudantes. Buscamos discutir também como a prática pedagógica antidiscriminatória contribui na construção de novas relações sociais e interpessoais. Este trabalho se fundamenta na concepção de Juízos Professorais tendo como base os estudos de Bourdieu, visando ser um subsídio para os professores dos Anos Iniciais, de forma que colabore para uma prática pedagógica da equidade.
- ItemRetratos das Pedagogias Feministas: uma reflexão sobre o programa Novo Mais Educação no Colégio Estadual Antônio Bahia(2019-06-06) Ferreira, Daniele LopesEsta pesquisa intitulada Retratos das Pedagogias Feministas: uma reflexão sobre o Programa Novo Mais Educação no Colégio Estadual Antônio Bahia busca compartilhar experiências de práticas insurgentes que aconteceram durante a execução do Programa Novo Mais Educação no ano de 2017 e 2018 na referida escola. As pedagogias feministas são práticas que problematizam os/as sujeitos/as e seus cotidianos a partir dos marcadores de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade, territorialidade, numa miragem das encruzilhadas. Ademais, são pedagogias que buscam visibilizar as experiencias localizadas e que valorizam os diversos saberes históricos e político-sociais de corpos generificados e racializados que, ao longo de sua trajetória de vida foram subalternizados (Hooks, 1994; Sandenberg, 2004; Martinez, 2016; Cardoso e Paiva, 2011). Assim, cortejei refletir como essa prática lastreada por esses marcadores deslocou o cotidiano da escola, bem como a formação política dos/as estudantes, tendo como apoio metodológico a História Oral e fontes escritas. Nesse sentido, foi possível perceber, principalmente pelas lentes da oralidade e das produções literárias dos/as estudantes, que as Práticas Pedagógicas Feministas podem ser pensadas como uma possibilidade potente, capaz de desmantelar o construto de sociedade imposta pela colonização que, ao longo de séculos têm norteado de forma violenta o modo de ser e viver das/os sujeitas/os.
- ItemRetratos das Pedagogias Feministas: uma reflexão sobre o Programa Novo Mais Educação no Colégio Estadual Antônio Bahia(2019-09-24) Ferreira, Daniele LopesEsta pesquisa intitulada Retratos das Pedagogias Feministas: uma reflexão sobre o Programa Novo Mais Educação no Colégio Estadual Antônio Bahia busca compartilhar experiências de práticas insurgentes que aconteceram durante a execução do Programa Novo Mais Educação no ano de 2017 e 2018 na referida escola. As pedagogias feministas são práticas que problematizam os/as sujeitos/as e seus cotidianos a partir dos marcadores de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade, territorialidade, numa miragem das encruzilhadas. Ademais, são pedagogias que buscam visibilizar as experiencias localizadas e que valorizam os diversos saberes históricos e político-sociais de corpos generificados e racializados que, ao longo de sua trajetória de vida foram subalternizados (Hooks, 1994; Sandenberg, 2004; Martinez, 2016; Cardoso e Paiva, 2011). Assim, cortejei refletir como essa prática lastreada por esses marcadores deslocou o cotidiano da escola, bem como a formação política dos/as estudantes, tendo como apoio metodológico a História Oral e fontes escritas. Nesse sentido, foi possível perceber, principalmente pelas lentes da oralidade e das produções literárias dos/as estudantes, que as Práticas Pedagógicas Feministas podem ser pensadas como uma possibilidade potente, capaz de desmantelar o construto de sociedade imposta pela colonização que, ao longo de séculos têm norteado de forma violenta o modo de ser e viver das/os sujeitas/os.
- ItemSer Docente de Creche: Identidade étnico-racial e políticas públicas na educação no município de Lauro de Freitas(2019-08-15) Pinheiro, Carla SantosO presente trabalho de conclusão de curso objetivou analisar a formação da identidade étnico-racial da docente educadora de creche através do exame da implementação da temática de diversidade étnico-racial em políticas públicas no campo da Educação no contexto do município de Lauro de Freitas (BA), localizado na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por meio do projeto, procurou-se identificar e compreender as questões raciais que atravessam a Educação Infantil no município, analisando possíveis reproduções de modelos de educação, quer seja no víeis excludente ou na perspectiva da construção de um currículo pluricultural. A pesquisa de caráter qualitativa teve a Secretaria Municipal de Educação como lócus de pesquisa através de entrevistas com técnicos/as da educação municipal, com destaque ao olhar sobre o papel da formação inicial e continuada para o cumprimento dos dispositivos legais no ensino da história e cultura africana e afro-brasileira. Neste mesmo sentido, analisou tanto dados concernentes à identificação étnico racial de docentes de creche quanto documentos com abordagem sobre diversidade na Educação Infantil em âmbito nacional e municipal. A pesquisa apontou que o município de Lauro de Freitas é indiferente quanto à produção de políticas públicas educacionais arquitetadas e orquestradas que considerem a identidade étnico-racial da profissional do magistério em creche e práticas promotoras da igualdade racial. Evidencia que tanto nas representações do poder executivo quanto nas unidades escolares práticas de educação para as relações étnico-raciais são concretizadas em decorrência do engajamento político dos sujeitos e não por causa de uma política de governo ou de Estado. Diante disso, pode-se afirmar que a construção de uma educação antirracista, de um currículo alicerçado em práticas promotoras da igualdade racial depende do comprometimento e engajamento de toda a sociedade.
- ItemTeatro nas Escolas Públicas do Reconcavo Baiano Como Elemento Identitário(2019-09-24) Sena, Hildebrando José Teixeira deA presente monografia analisa a prática do teatro, inserido no âmbito da educação formal, auxiliando no resgate da autoestima e no fortalecimento das identidades. Foi realizada uma experiência de teatro em escolas estaduais localizadas no Recôncavo baiano. Apresentamos um breve histórico do teatro no mundo e no Brasil e logo após, as principais teorias e fundamentações acerca de teatro e educação que foram usadas como base para essa pesquisa foram apresentadas. Os dados levantados através dos questionários e das experiências práticas foram expostos e correlacionados com autores para facilitar a compreensão. A pesquisa permitiu identificar como as atividades de teatro realizadas nas escolas proporcionam às crianças e adolescentes a capacidade de potencializar as diferenças, diminui as distancias e fortalecer o indivíduo para melhorar sua situação na sociedade, auxiliando na criação da identidade de caráter emancipatório e também no fortalecimento de que escola é espaço para exercitar a liberdade e construí cidadania com respeito e dignidade.
- ItemVivência das sexualidades na escola: um diálogo com professoras/res em Salvador(2019-09-26) São Pedro, Miliana Vieira Alves deO trabalho tem como objetivo geral analisar a percepção/visão do corpo docente sobre a vivência da sexualidade na escola, sobretudo, a vivência das sexualidades que não se enquadram na heteronormatividade. Os objetivos específicos da pesquisa formam: identificar as concepções das/dos professoras/res sobre as diferentes vivências da sexualidade na escola; identificar a intervenção e/ou mediação dos/das professores/as no enfrentamento aos preconceitos e discriminação por sexualidade na escola; detectar se ou como professoras/res percebem a LGBTfobia no ambiente escolar; verificar qual a avaliação dos/das professores/as sobre os debates que sugerem a inserção no currículo do tema diversidade sexual na escola; verificar se a falta de formação continuada docente sobre temáticas ligadas a gênero e sexualidade contribui para a reprodução do preconceito e da LGBTfobia. A técnica de pesquisa utilizada para de coleta de dados foi a realização de entrevistas com sete professoras/res de uma escola de Salvador. Os resultados da pesquisa apontam para o fato da escola ainda ser um ambiente hostil para pessoas LGBT, bem como para a necessidade de capacitação da comunidade escolar para lidar com temas ligados a gênero, sexualidade e diversidade no ambiente escolar.