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Navegando Graduação por Palavras-chave "(Auto)descoberta"
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- ItemPoesia e escrita de si em “a princesa salva a si mesma neste livro”, de Amanda Lovelace: (auto)descoberta e catarse(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-06) Sousa, Fátima Beatriz Neiva de; Souza, Ana Carolina Cruz de; Quadros, Carla de; Silveira, Sinéia Maia TelesPara este trabalho, foi selecionada a obra A princesa salva a si mesma neste livro (2017), da escritora estadunidense Amanda Lovelace, como possibilidade crítica para discussões sobre a literatura contemporânea configurar-se como um espaço de (auto)descobertas e manifestação da catarse por parte do eu lírico. Deste modo, a pesquisa tem como objetivo analisar traços autobiográficos da obra de Amanda Lovelace que conferem um efeito catártico e revelam processos de (auto)descobertas com o apoio teórico dos autores: Aristóteles (1993), Foucault (1992), Arfuch (2010), Souza (2011), Figueiredo (2013), Lejeune (2014), dentre outros que enfocam os assuntos relacionado ao tema. Para tanto, fez-se necessário rastrear as poesias que expressam processos de (auto)descobertas; atualizar o conceito de catarse, observando como esse recurso se manifesta na obra de Lovelace e, aproximar vida e obra da autora, como forma de entender os aspectos autobiográficos transfigurados nas poesias. A metodologia adotada está pautada na pesquisa bibliográfica, uma vez que foi desenvolvida com base na consulta de livros, artigos e amplas leituras, do mesmo modo, o trabalho é de natureza qualitativa e descritiva por partir da análise e descrição de dados bibliográficos referentes ao fenômeno discutido. De acordo com o estudo desenvolvido é possível refletir sobre a multiplicidade e hibridização dos gêneros presentes na contemporaneidade, como no caso da autobiografia, bem como pensar uma reatualização no que diz respeito ao conceito de catarse proposto por Aristóteles. Com este trabalho, será possível o entendimento de que as poesias de Lovelace podem ser conceituadas como uma forma de escrita de si, tanto quanto podem funcionar feito elemento de (auto)descobertas e catarse sob um outro ponto de vista, que não distinto, mas suplementar ao de Aristóteles.