Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCHT18
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCHT18 por Palavras-chave "Discurso"
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- ItemMansplaining, o eco do patriarcalismo: uma análise cronológica do discurso patriarcal em Ovídio séc. I, Dom Dinis séc. XIII e Chico Buarque séc. XX.(Universidade do Estado da Bahia, 2023 - 11-12) Costa, Núbia Silva; Sobral, Lícia da Silva; Dias, Marcelo Nascimento; Lopes, Irlena MoreiraNa sociedade configurada no modelo patriarcal, homens e mulheres ocupam lugares sociais hierarquizados, numa constituição social de dominação masculina sobre o feminino. Nesse modelo estratificado, as vozes dos grupos dominantes sobressaem às vozes dos grupos subalternizados. O mansplaining (homens+explicando) é uma prática construída sob esse modelo social. O homem toma a palavra para si de forma categórica, explicando de forma didática e simplista, assuntos que supõe que a mulher não saiba, sem que ela tenha solicitado, atribuindo à mulher, consciente ou inconscientemente, o caráter de ingenuidade. Pode se manifestar no ambiente do trabalho, no corpo familiar, nas relações de amizade e amorosas. Este trabalho partiu da inquietação de saber porque ocorre o mansplaining e qual o contexto histórico e social que favorece essa prática em todas as dimensões sociais, inclusive, no meio literário. A metodologia foi baseada em pesquisa qualitativa e bibliográfica. A fim de apresentar alguns resultados, o trabalho foi dividido em três capítulos: o primeiro capítulo se ocupa do estabelecimento do Objeto - Conceituação mansplaining e o contexto do seu surgimento; no segundo capítulo são apresentadas as relações teóricas – apoiado em autoras e autores que embasam a discussão sobre os aspectos do texto, língua e linguagem (Koch, 2003) e (Marcuschi, 2008), significação e contexto (Platão; Fiorin, 2007) e construções parafrásticas do discurso (Orlandi, 2009); no terceiro capítulo é feita a análise comparativa presente nos textos selecionados: Medicamina Faciei Feminae de Ovídio; Três cantigas de amigo de Dom Dinis: Vai-s'o meu amig'alhur sem mi morar, O meu amig', amiga, nom quer'eu, e Pesar me fez meu amigo e três canções de Chico Buarque: Com açúcar, com afeto, Atrás da porta e Olhos nos olhos. Objetivando que a manutenção do discurso patriarcal sobre o sujeito mulher e a atitude masculina conhecida como mansplaining se dá pela relação sócio histórica de paráfrases nos enunciados discursivos.
- ItemMartírio, hierarquia e poder no livro de Jó: análise sobre os aspectos simbólicos e discursivos como um processo identitário(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-11) Santos, Barbara Rosas; Sobral, Licia da Silva; Sousa, Irlena Moreira Lopes deO seguinte trabalho propõe o exame sócio-histórico do protestantismo desde sua origem oriental, teoricamente fundamentado nas obras de Wellington da Cunha Waldhelm e Max Weber; Uma análise etnográfica da cultura escrita judaica enquanto literatura, embasado em Amós Oz e Fania Salzberger. A metodologia adotada se insere na pesquisa qualitativa e documental específica das Ciências Sociais. Sob a perspectiva metodológica, analisamos o texto bíblico a partir da significação dos termos: Martírio, Hierarquia e Poder, presentes na narrativa discursiva no Livro de Jó, objetivando a instrumentalização como prática ideológica, simbólica das relações de poder. Para isso, como base teórica, utilizamos para a semântica, Stephen Ullmann, René Alleau e Maria Aparecida Baccega, para a linguagem e identificação do discurso, Michel Foucault, Norman Fairclough e Mikhail Bakhtin. A partir do estudo da teoria social do discurso, do simbolismo e as relações semânticas entre significado e significante, analisamos os contextos e estratégias discursivas do poder, para assim possibilitar a investigação sobre como essa ideologia é repassada por meio das instituições religiosas mantenedoras das classes sociais hegemônicas