Navegando por Autor "Xavier, Josilda Batista Lima Mesquita"
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- ItemD. Nhoca - A vida na Terra está "pegando" fogo(2024-09) Xavier, Josilda Batista Lima Mesquita; Vieira, Jeferson Wesley da Silva; Leal, Antônio Bento F. Mota; Silva, Manoel Fábio Ramos daO produto apresentado em forma de História em Quadrinho - HQ, tem a pretenção de estar acessível a todos os estudantes e professores do Ensino Básico, bem como a população em geral, de modo a terem acesso a informações sobre o aquecimento da Terra, provocado por gases de efeito estufa (GEE), bem como por incêndios que atingem milhares de quilômetros, destruindo parte dos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Pantanal etc.) e sua biodiversidade. A personagem central da HQ - D. Nhoca: a vida na terra está "pegando" gogo, é uma minhoca (Lumbricina), um anelídeo que faz parte da subclasse Oligochaeta, que, muito "preocupada" com a vida no subsolo, procura informar aos outros animais e microrganismos, responsáveis pela nutrição do solo, os rscos que todos estão correndo com o aquecimento global e os incêndios provocados, que são, infelizmente, resultantes de ações humanas. A HQ aqui apresentada, faz parte da Coleção didático-científica "Se avexe, a vida não espera! A ignorância não nos salvará das tragédias ambientais", apesentada/exposta no Fórum Internacional UNEB-CCH/FIUCCH2024, realizado nos dias 2, 3 e 4 de outubro, em Salvador-Ba., nas dependências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, parceira do evento.
- ItemLetramento Climático - Como interpretar os sinais do aquecimento global?(2024-10-03) Xavier, Josilda Batista Lima MesquitaO produto apresentado é uma ferramenta tecnológica educacional, pertencente a Coleção didátio-técnico-científica "Se avexe, a vida não Espera! A ignorância não nos salvará das tragédias ambientais", produzida como parte do Fórum Internacional UNEB-CCH / FIOUCCH-2024, que teve como tema "Mudanças Climática e Ambiental: instrumentos de redução e enfrentamento em defesa da vida na Terra", ocorrido nos dias 2, 3 e 4/10/2024, na Escola Bahiana de Medinica e Saúde Pública, (Slavador, Ba), parceira do evento. A coleção "Se avexe, a vida não espera!", tem como objetivo promover a divulgação/popularização do conhecimento científico sobre mudanças climáticas, em uma linguagem clara e acessível, direcionada, prioritariamente para estudantes e professores do Ensino Básico, e a população em geral.
- ItemQuem "ouve" os segredos da natureza?Xavier, Josilda Batista Lima MesquitaO produto apresentado é uma fábula, que tem o objetivo de, enquanto produto didático-científico, em uma linguagem acessível, apresentar para ciranças e jovens as ações humanas que promovem a intensificação das mudanças climáticas. A fábula tem como personagens principais Tuane (uma garota indígena), Aisha (uma garota quilombola) e Noah (um garoto que nasceu e vive no campo). Além das três crianças, a fábula conta como personagens centrais, a sábia Sra. Coruja-buraqueira; a Sra. Jurema-preta, que com sua lucidez, expõe aspectos importantes sobre os impactos das alterações climáticas; o sagaz, Sr. Mandacaru; e, por fim, o Sr. Calango, que com toda a sua tenacidade, revela a importância da resistência dos habitantes do bioma Caatinga. A fábula "Quem 'ouve' os segredos da natureza?", faz parte da Coleção Técnico-científico-pedagógica "Se avexe, a vida não espera! A ignorância não nos salvará das tragédias ambientais, produzida como ação extensionista e que foi apresentada/exposta no Fórum Internacional UNEB-CCH/2024, nos dias 2, 3 e 4 de outubro em Salvador-Ba., nas dependências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, parceira do evento.
- ItemRepresentações sociais e saberes de mulheres quilombolas: tessituras e vida no bioma caatinga(2017-04-12) Xavier, Josilda Batista Lima Mesquita; Nunes, Eduardo José Fernandes; Oliveira, Ivanilde Apoluceno de; Almeida, Rosileia Oliveira; Mira, Feliciano José Borralho; Farias, Maria de Lourdes Soares OrnellasEsse estudo se delineou com o objetivo de identificar/conhecer as representações sobre qualidade de vida que transversam a complexa estrutura cognitiva - subjetiva existente na relação de mulheres quilombolas consigo, com o outro e com o ambiente, provocando o encontro da pesquisadora com os saberes que emergem em duas comunidades quilombolas do interior baiano, Ciriquinha e Viração, a partir da concepção sobre o modus vivendi na (com) vivencia no e com o bioma caatinga. As representações constituintes no imaginário coletivo dessas comunidades, expressas nas vozes de mulheres, traduziram as tessituras elaboradas a partir de seus lugares de pertencimento (existencial, territorial e ambiental). O percurso investigativo se fez em um processo metodológico que possibilitou a interface com as abordagens da pesquisa quali-quanti, tendo como métodos fundantes o estudo de caso etnográfico sob a égide da Teoria das Representações Sociais – TRS (JODELET, 20015, 2001; MOSCOVICI, 2013, 2007, 1988; ORNELLAS, 2013; JOVCHELOVITCH, 2008; MARKOVÁ, 2006; ABRIC, 2000; SÁ, 1998), e a etnociência enquanto campo de estudo do papel da Natureza no sistema de crenças e de adaptação do homem a determinados ambientes (LEFF, 2009, 2006, 2003, 2001; TOLEDO; BARRERA-BASSOLS, 2009; . Os primeiros passos foram dados a partir da aplicação de um questionário semi-estruturado que nos deu acesso a dados biosocioambientais fundamentais para o entendimento do modus vivendi comunitário. O processo etnográfico permitiu a imersão da pesquisadora nos afazeres laborais e domésticos das mulheres colaboradoras, assim como uma sensação de estar à vontade durante a realização das dezessete entrevistas semi-estruturadas e dos quatro grupos focais, nos permitindo adentrar no sentido oculto das expressões linguísticas e culturais das mulheres envolvidas, e identificar as representações que expressam os valores e afetos vinculados aos seus modos de vida. A análise / reflexão dos construtos identificados foi embasada com os pressupostos da análise do discurso (AD) que considera os processos e condições por meio dos quais se produz a linguagem (ORLANDI, 2009), e da teoria das representações sociais (TRS) que possibilita a apreensão de aspectos sutis da racionalidade humana, das relações sociais que, na maioria das vezes, são comunicados pela linguagem. A intinerância em meio aos interlugares de existências (espaços territoriais e temporais, lembranças, anseios, temores, sonhos) das mulheres colaboradoras dessa pesquisa é narrado nessa tese de forma que o percurso teóricometodológico explorado evidencie o cuidado e atenção na “tessitura da rede” que envolveu e embalou todo o processo investigativo; a trama bio-sócioambiental em que “a rede é tecida” revele a beleza e complexidade da caatinga, locus de existência identitária de mulheres negras, rurais, quilombolas, nordestinas no Brasil (CARNEIRO, 2015; QUEIRÓZ, 2007; MUNANGA, 2006; ARRUTI, 2005; FIABANI, 2005; O´DWYER, 2005, 2002; SILVA; SANTOS; TABARELLI, 2003; DIEGUES; ARRUDA, 2000; REIS, 1996); a trajetória de vida a partir da identificação de representações que transversam os sentidos e ações das mulheres colaboradoras da pesquisa no processo sistêmico de estar 12 no mundo (NUNES; NASCIMENTO; OREFICE, 2013; SANTOS, 2007; CASTEL, 2005; CHARLOT, 2000) e, por fim, as considerações traduzirão o nó borromeano que traduz a complexidade das representações e das vidas simples de mulheres quilombolas que se faz e refaz, cotidianamente, revelando uma forma de pensar, ver e sentir o mundo, em muitos aspectos, de forma semelhante à maioria das mulheres, sejam elas da cidade ou da zona rural, como por exemplo no que se refere aos cuidados e sonhos em relação aos filhos e a família (acesso à educação formal, direito a um salário através do trabalho, direito à assistência médica com qualidade etc.), e por outro lado, com preocupações que são traduzidas em ações, que revelam um nível de consciência sobre a essencialidade da relação homem-ambiente / homem-natureza que suas experiências de vida cotidiana provocam / promovem e que, infelizmente, não é comum nos grandes centros (cultivo de alimentos livres de agrotóxicos, promoção de resgate de sementes crioulas sem manipulação genética, convivência com o semiárido etc.). Portanto, de forma (in)conclusiva, foram traduzidas as marcas indeléveis do percurso investigativo que, de modo singular, demarcaram os passos, balizaram as ações, e delinearam o modus de estar, sentir e refletir diante / sobre os olhares e sentidos das mulheres quilombolas de Ciriquinha e Viração em relação a sua qualidade de vida com e no bioma caatinga, apontando para as diversas possibilidades de se ter um nível de qualidade de vida que se diferencia daquele que é popularizado na mídia, que pulsa no imaginário coletivo e perpassa na interface entre o construto identitário, os saberes tradicionais e o lugar de pertencimento, estruturas fundantes de suas existências, e que se presentificam no dia a dia, em meio as contradições, ambivalências, sonhos, lutas, conquistas, união e liberdade.