Navegando por Autor "Viana, Moisés dos Santos"
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- ItemA experiência formativa no estágio curricular supervisionado em comunicação(2022) Viana, Moisés dos SantosEste texto tem como objetivo apresentar uma breve reflexão sobre a experiência formativa que ocorre no Estágio Curricular Supervisionado (ECS) do Curso de Comunicação Social de Rádio e TV, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Conceição do Coité-BA, no semiárido baiano. Destacamos o ECS como um complexo processo de formação que ocorre na universidade, garantindo a profissionalização de agentes críticos e reflexivos. Observamos, então, aspectos peculiares relacionados a um cotidiano de produção de materiais e ensino-aprendizagem, saberes, conhecimentos, tecnologias que chegam às pessoas que participam dessa experiência formativa. Dessa forma, o ECS se desenvolve em consonância com a realidade do interior da Bahia, criando momentos com oportunidades de formação, desenvolvendo atividades coletivas e compartilhando formas de vivências universitárias.
- ItemAgenciamentos, mediaçôes técnicas e performatividades: experiências da comunicação no território do sisal(2019) Viana, Moisés dos Santos; Araújo, Miriam da SilvaO objetivo geral desse artigo é descrever as formas de experiências comunicacionais e mediações técnicas, agenciamentos e performatividades que acontecem no grupo “Sabores da Terra”, uma unidade de produção de mulheres da comunidade rural de Papagaio, em Valente-BA. Constata-se que as articulações e encontros de produção são mediados por artefatos que agenciam todas as ações, tal como os humanos ali presentes. Os dispositivos celulares móveis permitem que aconteçam as mensagens de voz e texto, bem como as atividades do grupo virtual chamado “Sabores da Terra” no WhatSapp, estabelecendo, neste caso, laços de confiabilidade e associações, construindo e reconstruindo atitudes societárias: as competências diversas permitem acessos à internet, vendas, recados, negociações no mercado virtual acontecem mediante o agenciamento, as medições técnicas e performatividades. Os métodos utilizados englobam pesquisa etnográfica, observação participante e a técnica de caderno de campo e fotografia.
- ItemAgricultura familiar e difusão de saberes em análise cognitiva(Pontes, 2024-12-30) Viana, Moisés dos Santos; Machado , Gustavo BittencourtNeste livro, reúnem-se abordagens e análises fundamentadas em experiências vivenciadas de pesquisas acadêmicas e empíricas, estabelecendo nexos reflexivos entre as categorias fundantes de sua estrutura, as quais sejam agricultura familiar, desenvolvimento, difusão de saberes e análise cognitiva. A metodologia de atração dos autores para a escrita compartilhada ao livro, em forma de capítulos-artigos, sustentou-se em uma percepção aberta, flexível e sem amarras, desde que vinculada ao tema principal, a fim de atingir-se a unidade totalizante em único título. Este foi o caminho traçado para a elaboração dessa obra, sem qualquer demanda prévia condicionada aos autores. Os textos chegaram prontos; bastava, então, costurá-los para se obter um modelo do todo. Aos leitores que costurem suas impressões com a melhor tessitura reflexiva em seus pensamentos, sempre visando o além-tempo de sua importância, para que sempre se molde o conhecimento em estruturações dinâmicas
- Item“Fala aí, freguês!”: Estratégias de Comunicação na Feira Livre de Itapetinga-Bahia(2010) Viana, Moisés dos Santos; Mesquita Filho, Pinto de Odilon; Moreira, Jussara Tânia SilvaEste artigo tem como objetivo apresentar uma descrição das estratégias de comunicação na feira livre de Itapetinga-Bahia enquanto enunciação (trocas enunciativas). Para tanto, fez-se uma incursão no espaço de trocas econômicas, observando e ouvindo as formas orais e as imagéticas que se sucedem nesse local. Percebe-se que a feira livre apresenta características pré-modernas como a ausência de placas escritas, por exemplo, desenvolvendo estratégias comunicacionais típicas. Ademais, as formas de comunicação dos seus agentes, nesse espaço, evidenciam o habitus, determinador das falas e constitutivo de um mercado cheio de tensões.
- ItemMalhas e redes dos desa(fios) para o ensino da Comunicação em tempos de pandemia(2022) Viana, Moisés dos Santos; Xavier, Cláudio; Morais, KátiaO artigo reflete sobre o processo remoto de ensino-aprendizado em dois cursos na área de Comunicação Social em uma universidade pública no estado da Bahia, Brasil, como decorrência da pandemia Covid-19. Tendo o ensaio como método, além de discutir como se deu a construção das estratégias para o relacionamento entre docentes e discentes mediado por plataformas digitais, o texto articula os impactos da pandemia com desafios específicos do campo da Comunicação, localizando-o no ambiente acadêmico frente a outros campos, em função da presença das tecnologias digitais como parte importante do processo (in)formativo na área. Conclui-se que, para além dos desa(fios) aprofundados pela pandemia, a articulação de malhas e redes contribuem para redesenhar perspectivas de relações e de atuação.
- ItemMito e linguagem: breve reflexão sobre o discurso(2009) Viana, Moisés dos SantosO presente artigo é uma reflexão acerca da natureza do mito, especificamente da qualidade do mito grego e sua estrutura significativa, contexto da sua formação. Além disso, a comparação do mito enquanto ação de linguagem retrata uma realidade específica e cheia de significados, o discurso. Atualmente, a palavra, expressão linguística por excelência é mitológica, como analisa Barthes em suas reflexões. Assim, mais que simples elucidação verbal do passado, o mito se faz presente constituindo a realidade humana hodierna, ou seja, discurso.
- ItemNos emaranhados da experiência: anotações, rascunhos e imaginação para compreender o ambiente(2024) Viana, Moisés dos Santos; Jesus, Rosane Meire Vieira deNeste ensaio falamos em ambientes e agências e como eles se encontram, adversamente, no esteio da ideia corrente de transdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transgressão em fazer universitário que tende a ser disciplinar, monocrático e conservador, pois, a rigor, o dito acadêmico exige uma conceitualização do saber, no simulacro de se ter um ‘objeto de pesquisa’. Assim, nós queremos destacar que o fazer epistêmico é colonizado e seu poder é dado a quem tem poder e, portanto, ousamos caminhar sob labirintos, nas frestas, entre borrões de coisas não estabelecidas, às vezes negadas, mas potentes em criatividade e também imaginativas. Partimos de uma perspectiva reflexiva própria e apropriada e tendemos a apresentar provocações que possam contribuir com a discussão já bem estabelecida do pensamento sobre as relações humanas e não-humanas. Para tanto, passamos em revista o pensamento de Tim Ingold, antropólogo britânico que tem contribuído de forma importante para essa discussão na contemporaneidade. Finalmente, destacamos a dinâmica ensaística para pensar uma relação entre a epistemologia e o conceito de agência, tomando como desafio refletir sobre como os ambientes estão continuamente em formação devido às atividades das criaturas humanas e não-humanas; a evolução da forma é uma atividade situada destes seres; e que é nos emaranhados da experiência, notas, rascunhos e imaginação que compreendemos o ambiente.