Navegando por Autor "Velasco, Miriam Nohemy Medina"
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- ItemO uso da imagem do negro para a promoção do turismo da Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2012-12-19) Batistta , Iury Abreu Tavares; Sá, Natália Silva Coimbra de; Velasco, Miriam Nohemy Medina; Silva, José Raimundo Rios daA presente monografia analisa de que forma a imagem do negro é utilizada para a promoção do turismo da Bahia. A análise é feita a partir da constatação de que os planejadores das localidades turísticas produzem imagens que visam torná-las atrativas no cenário global de competição de destinos. No caso da Bahia, elementos simbólicos da cultura e do corpo do negro, especificamente do residente de Salvador e do Recôncavo, são utilizados de forma profícua para a formatação da imagem turística do estado, compondo o discurso da baianidade. A ideia de africanização da Bahia é verificada na análise do documento oficial Turismo Étnico Afro na Bahia – publicado em 2009, que revela o aprofundamento do uso dessa imagem e a tentativa por parte dos órgãos oficiais em renovar o perfil turístico do estado, visando atrair turistas afroamericanos, com a criação de um novo segmento a partir da herança cultural negra. Ao mesmo tempo, são apresentados indicadores que revelam a real condição do negro na sociedade soteropolitana. Desta forma, pretende-se mostrar que a imagem turística da Bahia dota o destino de certo exotismo ao por em evidência o negro como sua imagem representativa, assim como de locus da democracia racial no Brasil. Por outro lado, essa imagem é confrontada com a difícil situação enfrentada pelos negros em Salvador, herança dos longos anos de escravidão e do racismo velado e cordial ao qual estão submetidos.
- ItemPráticas dos jovens nos espaços coletivos: cidadania e mobilização social(Universidade do Estado da Bahia, 2012) Magalhães, Layunne Maria Carvalho; Velasco, Miriam Nohemy Medina; Silva, Liliane Ferreira Mariano da; Mello, Marcia Maria CoutoO presente trabalho constitui um estudo das práticas de interação e apropriação desenvolvidas em espaços coletivos por indivíduos em estado de juventude que tecem as suas relações com o mundo social. Tem como objetivo principal contribuir no entendimento e reflexão sobre as vivências e sociabilidade dos jovens nos espaços coletivos na procura de alternativas possíveis para o exercício da cidadania e a busca da mobilização social e engajamento nas questões coletivas. O espaço de referência para este estudo é a Escola Municipal Amélia Rodrigues, no Distrito de Monte Gordo, em Camaçari e mais especificamente as práticas socioespaciais dos jovens de 14 a 16 anos que moram em áreas urbanas e rurais e cursam as séries de Correção de Fluxo Anos Finais (cursando a 7ª e 8ª série num mesmo ano letivo) do Fundamental II. Para isto, foram utilizadas como técnicas para coleta de dados e estudo de campo a Observação Livre e a Observação Participante, assim como, aplicação de um questionário mediante contato direto e realização de um Grupo Focal (Focus Group). Através dos dados levantados, constatou-se que a integração social dos jovens é moldada a partir das relações que eles desenvolvem na escola, nas praças nos locais de trabalho e outros espaços coletivos que servem de cenário para práticas de lazer, esporte, consumo, trabalho entre outras. Configura-se assim a iniciação do processo de entendimento e construção coletiva da reflexão sobre as vivencias e sociabilidade dos jovens nos espaços coletivos, no qual a escola é o cenário principal para as discussões entre os jovens, podendo se constituir em espaço de autonomia e integração coletiva.
- ItemUso da energia solar no Brasil: da industrialização brasileira às perspectivas de ampliação da captação solar em habitações sociais face ao potencial solar do país(2021-12-13) Santana, Suene dos Santos; Nunes, Eduardo José Fernandes; Velasco, Miriam Nohemy Medina; Polli, Leonardo de SouzaComo o estudo do processo de industrialização e urbanização em um país revela-se importante para entender suas estruturas econômica, social, e territorial, e os rumos passíveis de serem adotados por suas políticas de Estado para manutenção ou alteração das configurações socioeconômicas e socioespaciais estabelecidas; esta pesquisa objetiva expor questões correlatas ao uso da Energia Solar no Brasil e para isso considera a relação entre a Industrialização e urbanização que ocorreu no seu território, algumas medidas governamentais adotadas, como a construção de habitações sociais, e a potência solar do país. No período de industrialização do Brasil houve aumento das atividades industriais e da população em áreas de concentração industrial; a cada ano a demanda por energia aumenta principalmente nos setores urbanos por causa dessas atividades e do quantitativo elevado de moradias. Políticas de incentivo à construção de habitações sociais surgiram ainda no período industrial, e houve estímulo à produção e consumo de energia por meio de fontes renováveis; sobretudo por causa das bases de energia consumidas pelas indústrias e da ampliação dos debates ambientais mundiais. Paralelo a esse cenário, nem todos os habitantes dispunham de emprego e tinham renda para questões básicas por estarem nas cidades; situação que demonstrou uma fragilidade na manutenção de residências pela necessidade de pagamento de taxas básicas, como as de energia elétrica e alimentação. As possibilidades de reduzir impactos na renda dos moradores das habitações sociais com a preservação dos valores antes destinados ao pagamento de taxas de energia elétrica, e de reduzir impactos no meio ambiente com o uso da fonte solar para geração de energia, foi a base de sustentação desta pesquisa cujo caráter é bibliográfico, descritivo - qualitativo e apresentou como resultados principais a necessidade de ampliar a captação solar nos contextos industriais e residenciais urbanos e rurais do país a fim de reduzir os custos com energia elétrica e aumentar a produção de energia limpa a partir da exploração dos potenciais solares do Brasil. É concluída com a afirmação da necessidade de impulsionamento dos usos dos sistemas de captação solar por meio de incentivos públicos e privados, e de ampliação de uso dos sistemas tanto em habitações sociais quanto em outros âmbitos que demandam uso da energia elétrica.