Navegando por Autor "Silva, Geysa Andrade da"
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- ItemAnálise das ambiguidades lexicais e sintáticas na construção dos sentidos das tirinhas Mafalda(2012) Bezerra, Sara Jane Matos; Andrade, Luciano Siqueira; Santos, Thaís Nascimento Santana; Silva, Geysa Andrade daEste trabalho pretende considerar, à luz dos estudos sobre a semântica lexical, as ambiguidades lexicais e sintáticas na construção dos sentidos das tirinhas Mafalda, para compreender como o implícito atende à necessidade do autor do gênero em análise. Também, observa como este fenômeno vem sendo utilizado nos vestibulares, exames nacionais e livros didáticos: se acionam o posicionamento crítico dos estudantes ou se, simplesmente, os limita à assimilação de conteúdos linguísticos. Procura propor uma nova abordagem de ensino da língua materna, uma que vise, no contato com este gênero textual, abordar os diferentes aspectos discursivos presentes no mesmo.
- ItemAtas oitocentistas do sertão jacobinense: edições e levantamento antroponímico(2015) Jesus, Amanda Costa Rego de; Carvalho, Flaviana de Oliveira; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Barreto, Josenilce Rodrigues de Oliveira; Silva, Geysa Andrade daA história da humanidade vem sendo desvendada através de vários rastros deixados pelos povos ao decorrer do tempo. A escrita, como um desses rastros, é um registro que, quando conservado, possibilita também a preservação do patrimônio sócio-histórico-linguístico de uma determinada sociedade. Em busca da reconstituição e preservação deste patrimônio, surgiu a Filologia, que vem contribuindo com a análise e disponibilização de materiais para os diversos campos de estudos. Para realização da nossa pesquisa, tivemos como corpus um livro de atas da Câmara de Vereadores da cidade de Jacobina-Bahia, datado de 1869 a 1876. Selecionamos e digitalizamos (edição fac-similar) 14 atas desse livro, num total de 22 fólios, que foram editados através do modelo semidiplomático. Ao longo do trabalho abordamos, de forma detalhada, o conceito de Filologia, suas vertentes, e os critérios que seguimos para a realização das edições. Focamos nosso olhar no livro de atas descrevendo seu estado de conservação e conteúdo. No decorrer das edições, percebemos a riqueza antroponímica e decidimos focar também sobre esse aspecto, realizando um levantamento desse fenômeno linguístico. Por fim, implementamos um levantamento das abreviaturas encontradas no documento. Vale destacar que este trabalho visa facilitar o acesso ao documento e preservá-lo ao mesmo tempo, além de contribuir também para o conhecimento de fatos históricos da nossa cidade que permanecem pouco conhecidos.
- ItemManuscritos do sertão jacobinense sob o olhar filológico: edições e levantamento onomástico de atas do século XIX(2016) Santana, Celma Castro Ribeiro de; Rios, Jéssica Mota; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Silva, Geysa Andrade da; Barreto, Josenilce Rodrigues de OliveiraA presente pesquisa constitui-se de um estudo filológico-linguístico de documentos manuscritos do século XIX.Trazcomo corpus atas da Câmara de Vereadores do município de Jacobina-Ba,salvaguardadas pelo Arquivo Público da cidade.Dentre esses documentos, selecionamos 12 atas para edição, ao todo foram 30 fólios dos anos de 1871 a 1872. O objetivo principal dessa pesquisa foi preparar as edições Facsimilar e Semidiplomática,visando a publicação e preservação desses documentos históricos. A partir das edições, foi feito o levantamento dos antropônimos e topônimos encontrados nesse corpus. Ao longo do trabalho buscamos esclarecer aspectos referentes aoconceito de Filologia, suas vertentes e os critérios que seguimos para a realização das edições. Para essa vertente de estudo, nos baseamos, entre outros autores, em Cambraia (2005) e Spina (1997). Quantoà ciência Onomástica, fizemos um breve comentário, tomando como esteio os estudos de Dick(1992) e Carvalhinhos (2007). Destacamos que este trabalho apresenta sua relevância no fato de propiciar a preservação e, ao mesmo tempo, acesso a conteúdos e materiais importantes para o conhecimento de aspectos históricos, sociais, culturais e linguísticos da cidade de Jacobina.
- ItemUm olhar léxico-semântico: o falar sertanejo à luz das letras de canções de Luiz Gonzaga(2016) Gonçalves, Lidiana Santos; Silva, Rute Souza; Silva, Geysa Andrade da; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Barreto, Josenilce Rodrigues de OliveiraO sertão nordestino foi cantado e decantado pelo Rei do baião, Luiz Gonzaga. Sua obra retrata uma essência sertaneja, por esse motivo, foi ele, um dos maiores responsáveis por divulgar esse lugar e suas particularidades. O sertão foi incorporado por este artista e podemos observar isso através de suas vestimentas, do seu timbre vocal, da musicalidade regional e também do seu léxico. Este último, por sua vez, foi um elemento chave para criar no imaginário das pessoas um sertão nordestino de resistência, sofrimento e ao mesmo tempo de beleza, alegrias e festas. O léxico utilizado por Gonzaga revela a identidade de um povo e ressignifica os elementos culturais do mesmo. Dividido em quatro seções, este trabalho tem por objetivo investigar o léxico utilizado por Luiz Gonzaga em suas letras de canções, compreendendo que o mesmo foi responsável pela criação e divulgação de uma identidade sertaneja. Tal pesquisa nos permitiu constatar que de fato as lexias utilizadas pelo Rei do baião colaboraram intensamente para a construção do universo sertanejo. Portanto, pode se afirmar que, de fato, a língua e a cultura caminham juntas; e Luiz Gonzaga soube desfrutar desses dois elementos para revelar ao país uma identidade sertaneja nordestina através de suas canções. Para tal o estudo do léxico nos embasaremos à luz das teorias de: Abbade (2006), Biderman (1998), Nunes (2010), Possenti (1996), Preti (2003), Bhabha (1998) e Stuart Hall (2006). Faremos menção também aos estudos do pesquisador Dr. Durval Muniz de Albuquerque JR.(2008) e sua obra A invenção do Nordeste e outras artes, bem como das escritoras e professoras da UNEB Cláudia Vasconcelos e sua obra Ser-tão Baiano, (2012) e Jane Adriane Rios (2011) e sua pesquisa Ser e não ser da roça, eis a questão, dentre outros abordados no decorrer da pesquisa.
- ItemO sentido subjacente às formas do verbo: a semântica das desinências(2012) Santos, Wesley da Silva; Andrade, Tadeu Luciano Siqueira; Nascimento, Thaís; Silva, Geysa Andrade daO presente trabalho reflete, à luz da morfologia, sobre a carga semântica das desinências verbais e sua relevância para explicar a estrutura e o sentido das formas conjugadas do verbo. Para tanto, traz como objeto de análise o livro didático a fim de averiguar se as explicações consignadas nesse instrumento metodológico, concernentes à índole dessa densa classe de palavras, contemplam devidamente as propriedades semânticas das categorias de modo, tempo, número e pessoa; bem como, a necessidade de proceder com o reconhecimento do sentido das formas flexionadas do verbo por meio das desinências para a inequívoca atribuição de sentido e o uso adequado das formas verbais. Como o radical e das desinências se concatenam, morfológica e semanticamente, esta pesquisa tenciona também investigar se o livro didático, além de reconhecer as desinências como morfemas que detém parte da significação do verbo, fornece subsídios para a identificação das formas com base em tais morfemas.
- ItemSubjetivações sobre a mulher nas canções do forró estilizado e seus reflexos na constituição de novos perfis identitários(2012-11-10) Nunes, Inaiara Lima de Souza; Barreto, Maria Iraídes da Silva; Vilela, Patrícia; Brito, Júlia Rosa; Silva, Geysa Andrade daO presente trabalho propõe uma investigação acerca das subjetivações sobre a mulher nas canções do forró estilizado e seus reflexos na constituição de novos perfis identitários. À luz de aspectos da Análise Crítica do Discurso, este ensaio monográfico discute os seguintes tópicos: forró estilizado, constituição de novas identidades femininas e as relações existentes entre discurso, mídia e poder. Coerente com esse referencial, optamos por uma pesquisa com abordagem qualitativa por considerarmos mais adequada para investigação de fenômenos sociais. Nosso corpus de investigação constitui-se por letras de canções do forró estilizado e pela voz de mulheres pertencentes a diferentes esferas sociais da sociedade do município de Jacobina, Bahia, durante uma entrevista. O presente estudo revelou que as letras das canções analisadas demonstram uma ruptura do perfil feminino em relação aos valores apregoados sociohistoricamente diante do fenômeno de submissões de diferentes ordens.
- ItemVariação lexical em comunidade cigana: "jogos e diversões infantis"(2017-03-10) Pereira, Carmem Souza; Sampaio, Thássia de Sá; Silva, Geysa Andrade da; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Oliveira, Josenilce Rodrigues deO presente trabalho buscou analisar as variações lexicais dos falantes pertencentes a uma comunidade cigana, localizada na cidade de Jacobina – BA. Para delimitar o corpus da pesquisa, escolheu-se a área semântico-lexical “Jogos e Diversões Infantis”, a fim de verificarmos quais as lexias empregadas por esses sujeitos de etnia cigana, lexias estas que compõem a norma linguística do grupo investigado. Para tal, considerou-se enquanto variantes idade e o sexo/gênero. Uma vez que todo sistema linguístico em uso está vulnerável a sofrer variações, sejam fonéticas, semânticas, sintáticas e lexicais, torna-se possível compreender que o léxico de qualquer comunidade se modifica em resposta às necessidades discursivas de seus falantes. Para fazer o levantamento dos dados, utilizamos um extrato dos questionários pertencentes ao Atlas Linguístico do Brasil (ALiB): Questionário de Informante e Questionário Semântico-Lexical. A pesquisa deu-se em três etapas, a primeira, voltada ao estudo teórico do léxico e suas ciências; a segunda, ao levantamento dos dados, através da gravação digital; a terceira, à análise do corpus. O trabalho está dividido em quatro seções: a primeira seção trata da teoria lexical e, para subsidiar essa etapa da pesquisa recorremos a Genouvrier e Peytard (1973), Rey-Debove (1984), Biderman (1998; 2001; 2006), Isquerdo (1998), Abbade (2006), Nunes (2006), dentre outras leituras; Na segunda seção nos ativemos aos aspectos que envolvem a cultura cigana, embasando-nos em Teixeira (2008) e Pereira (2009); A terceira seção aborda a metodologia empregada para realização da pesquisa, conforme orienta Tarallo (1986; 2007); as leituras realizadas sobre o ALiB conforme dissertam Aguilera e Kami (2003) e o Comitê Nacional do Projeto ALiB (2001; 2009), e a quarta seção foi destinada à análise dos dados colhidos, verificando a frequência em que as variantes encontradas ocorreram e revelando as significações que as mesmas possuem de acordo ao que apresentam os dicionários da língua portuguesa Houaiss (2009) e o Caldas Aulete Digital (2016).
- ItemA variação no uso dos pronomes - sujeitos nós e a gente em corpus oral da região Piemonte da Chapada/Chapada Diamantina(2013-12-02) Silva, Morgana Gomes da; Jesus, Sivone Santos de; Pereira, Bárbara de Santana; Lemos, Dayane Moreira; Silva, Geysa Andrade da; Santos, Márcia Regina MendesA presente pesquisa expõe um estudo dos usos que os falantes fazem dos pronomes nós e a gente, na perspectiva da sociolinguística variacionista. O percurso metodológico está fundamentado em um estudo de abordagem quantitativa, com o aporte teórico-metodológico no modelo sociolinguístico de Labov (1972). Para tanto, foi selecionado, como objeto de estudo, os pronomes nós e a gente, objetivando analisar o uso desses na fala de 24(vinte e quatro) informantes, moradores da localidade de Anselino da Fonseca e de Rio de Contas - BA.O corpus foi analisadoa partir das variáveis linguísticas (tempo verbal e concordância) e extralinguísticas(localidade, gênero e faixa etária),com vistas a perceber o índice de variação no uso dessas variantes, diante dos resultados obtidos através da ferramenta computacional GOLDVARB - X. As entrevistas que compõem o corpus desta pesquisa foram retiradas da coleção Amostras da Língua Falada no Semi-árido baiano, organizada pelas pesquisadoras Norma Lúcia Fernandes de Almeida e Zenaide de Oliveira Novais Carneiro, da Universidade Estadual de Feira de Santana. A questão norteadora buscou responder se há um processo de variação estável ou uma mudança em curso, no uso desses pronomes. Considerando os fatores analisados, os resultados obtidos indicam que, o pronome a gente se sobrepõe ao pronome nós em quase 75%, o que representa um duelo de contemporização, já que a forma canonizada nós não deixou de ser usada em detrimento do uso da forma a gente. Assim, a partir dos dados apresentados neste trabalho, é possível acreditar em uma mudança em curso, o que reafirma resultados e hipóteses apresentadas por Lopes (1999, 2003), dentre outros pesquisadores.