Navegando por Autor "Santos, Jacileda Cerqueira"
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- ItemDistribuição e natureza do setor terciário da economia na Boca do Rio(Universidade do Estado da Bahia, 2013-11-13) Santos, Tahyara Santiago Passos dos; Souza, Luiz Antônio; Palácios, Maria das Graças Lima de Souza; Santos, Jacileda CerqueiraO presente trabalho tem por objetivo explorar a distribuição do setor terciário da economia na Boca do Rio. Uma localidade com grande fluxo populacional refletindo todos os aspectos de uma área concentrada de serviços. O espaço urbano possui diversos contrastes que ao serem analisados refletem uma formação repleta de singularidades e nuances complexos que acabam tornando-se um reflexo da formação do espaço urbano. Esta formação acaba sendo consolidada ou modificada de acordo com os padrões construtivos, sendo eles de cunho legislativo, ocorrendo pela adequação das normas, ou monetário/capitalista, onde prevalece o lucro. A nova configuração espacial favorece a descentralização dos serviços através de subcentros urbanos atraindo viagens, as quais reestruturaram a circulação do local, e provendo alta concentração de serviços em áreas residenciais. Este processo modifica questões socioeconômicas e consolida uma estrutura na área alterando seus padrões gerando externalidades que impactam a localidade e o entorno, neste processo o setor terciário se transforma em um gerador de viagem contribuindo para a economia da localidade.
- ItemTurismo em Salvador: a produção de dois espaços(Universidade do Estado da Bahia, 2001) Santos, Jacileda Cerqueira; Dias, Clímaco César SiqueiraCom o findar do Século XX, surgem novos caminhos para o desenvolvimento capitalista, moldados pelo fenômeno da Globalização. Este fenômeno tende a definir novas relações: uma nova divisão territorial do trabalho fundamentada na especialização das localidades, que o atual contexto político-econômico determina. Desta forma, o Turismo é apontado como vocação de algumas localidades – dentre elas Salvador – justificando-se a opção pela atividade como fundamental para algumas economias, por fatores que vão desde o acelerado desenvolvimento tecnológico que se deu a partir de fins do Século XIX, até questões como localização em relação aos grandes centros industriais, passando pelos atributos físicos, históricos e culturais das cidades. Todavia, para se ter um lugar turístico, é preciso produzi-lo, criando espaços de lazer, implantando infra-estrutura qualificada e que suporte o fluxo de turistas numa dada cidade. Assim, o poder público começa a fazer investimentos, e a conceder incentivos à iniciativa privada, de forma a tornar a cidade atraente para quem quer praticar uma atividade de lazer. No caso de Salvador, encara-se o Turismo como uma estratégia de desenvolvimento urbano, capaz de implementar melhorias em sua estrutura social e econômica, passando-se, a partir de 1991, a implementá-la. Deve-se questionar, portanto, a eficácia da estratégia turística em Salvador, avaliando sua capacidade para elevar o nível de desenvolvimento da Cidade, em termos sociais, e não apenas favorecer melhorias em sua imagem.
- ItemUso público das praias: o caso de Salvador(Universidade do Estado da Bahia, 2012) Souza, Eron Bispo de; Souza, Luiz Antônio de; Palácios, Maria das Graças Lima de Souza; Santos, Jacileda CerqueiraAs praias são bens públicos de uso comum do povo situadas em terrenos de marinha e seus acrescidos, cuja propriedade pertence à União, conforme a Constituição Federal de 1988. Porém mesmo sendo inalienáveis, as praias marítimas, em análise, podem ser utilizadas por particulares mediante regime específico de autorização ou permissão de uso. Por sua beleza natural têm sido objeto de várias formas de utilização que comprometem o ambiente ecologicamente equilibrado, enquanto princípio constitucional. O principal problema é que esta utilização, em grande parte do país, ocorre de maneira irregular ou com autorização do Município, resultando em apropriação deste espaço público, por atividades comerciais diversas, provocando sérios impactos ambientais. O presente estudo tem por objetivo analisar o uso público das praias de Salvador, tendo como questão principal as atividades das barracas de praia que foram descaracterizadas ao longo dos anos a ponto de não atenderem mais à definição de barraca. Esta atividade provocava uma série de impactos ambientais, poluíam as praias, com os resíduos emitidos, desqualificando este bem natural para o uso público, comprometendo a sua balneabilidade. Além disso, estavam em desacordo com as normas municipais, estaduais e federais, não possuíam licenciamento, nem estudo de impacto ambiental. Embora esta seja uma área que cabe ao Município gerenciar, conforme a Constituição Federal, a União é a proprietária do bem e deve intervir quando for necessário resguardar o interesse público e ambiental, e como estes estavam sendo infringidos nesta cidade houve esta interferência. A geração de empregos, apesar do alto índice de informalidade do Município e a manutenção do turismo, não poderiam estar acima dos aspectos legais e ambientais que são coletivamente mais amplos. Dessa forma, a manutenção das chamadas “barracas de praia” ou outros empreendimentos comerciais em área de praia era um problema que clamava por solução imediata. O estudo conclui que nenhuma forma de uso das praias deverá comprometer a qualidade ambiental e o uso público desta. Enquanto área única de lazer, contemplação e culto, elas não podem ter sua destinação original comprometida por estes equipamentos, não se constituindo em espaço urbanizável e de consumo de alimentos e bebidas, devendo estes ser instalados em outros locais da cidade.