Navegando por Autor "Sá, Sumaia Midlej Pimentel"
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- ItemEstratégias utilizadas no teleatendimento fisioterapêutico pediátrico durante a pandemia pela Covid-19: um estudo qualitativo(2022-07-14) Jesus, Fabiana Melo; Bião, Mayana de Azevedo; Sá, Sumaia Midlej PimentelOBJETIVO: Conhecer as estratégias utilizadas pelos fisioterapeutas no teleatendimento pediátrico durante a pandemia pela COVID-19. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo. Os fisioterapeutas pediátricos foram contactados via redes sociais por conhecimento prévio e pela técnica snowball sampling e logo após agendaram uma data e horário disponível para as entrevistas on-line via aplicativo de videoconferência Microsoft Teams. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário semiestruturado elaborado pelas autoras da pesquisa, contendo perguntas sobre as características sociodemográficas e quatro perguntas norteadoras sobre as estratégias utilizadas. Foi empregada a Técnica de Análise de Conteúdo Temática de Bardin para analisar os discursos. RESULTADOS: De acordo com os critérios de elegibilidade, um total de nove fisioterapeutas pediátricos aceitaram participar da pesquisa. As categorias êmicas que emergiram após as análises dos discursos foram as estratégias envolvendo as relações interpessoais e utilização de rede de apoio e estratégias de modificação do ambiente terapêutico, tanto pelos fisioterapeutas quanto pelas crianças e seus familiares. Todos os profissionais entrevistados relataram o fortalecimento da inserção da família nos atendimentos fisioterapêuticos, sendo justificado pela ausência do toque terapêutico e presença do profissional fisicamente no local. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nos resultados deste estudo, os fisioterapeutas pediátricos utilizam diferentes estratégias para ofertar o teleatendimento durante o período de pandemia pela COVID-19. O presente estudo pode contribuir para fomentar reflexões e discussões sobre a temática e, dessa forma, conseguir auxiliar e guiar fisioterapeutas e gestores sobre essa modalidade. Assim, novos estudos mais estruturados são necessários.
- ItemPercepção de mães adolescentes no cuidar(2018-12-13) Reis, Lorena Ferreira; Sá, Sumaia Midlej PimentelOBJETIVO: Conhecer como as mães adolescentes vivenciam a maternidade e o cuidar. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA: Foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa com oito mães adolescentes residentes do Distrito Cabula-Beiru, Salvador BA, no período de janeiro a setembro de 2018. Foram incluídas adolescentes com idades entre 13 a 19 anos com filhos de 0 a 2 anos que assinaram o Termo de Assentimento do Menor e/ou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluidas mães de crianças com patologias, síndromes e malformações. Para coleta de dados foi utillizado um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada gravada. Posteriormente foi realizada a trascrição ipsis litteris e análise do discurso por Minayo. RESULTADOS: As adolescentes relataram sentimentos múltiplos acerca da experiência de gestação, como a insegurança e medo; o sentimento de angústia e a rejeição da gravidez foi observado na fala das entrevistadas. A relação de cuidado foi descrita como momentos de grandes aprendizados com dificuldades superadas. Foi observado que houve uma construção de vínculo formado entre mãe e bebê ao longo do tempo, expressados por sentimentos de amor, cuidado e carinho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A maternidade na adolescência engloba múltiplas mudanças e adaptações na vida da adolescente. A rede de apoio social e emocional é imprescindível desde a gestação, para torná-la mais agradável possível. É importante a educação em saúde e programas de aspectos sociais possibilitando a formação individual, social e profissional dessa adolescente e de sua família.
- ItemPercepção dos profissionais de saúde da atenção básica na adesão terapêutica em pacientes hipertensos(2021-07-01) Guimarães, Andréia de Araújo; Sá, Sumaia Midlej Pimentel; Maia, Helena FragaOBJETIVO: Compreender a percepção dos profissionais de saúde sobre os fatores que podem comprometer a adesão terapêutica em usuários com hipertensão adscritos e atendidos em uma Unidade de Saúde da Família, em Salvador, Bahia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa com aplicação de questionário semiestruturado a nove profissionais de diferentes categorias de saúde atuantes na USF. A coleta dos dados ocorreu na própria unidade, com gravação das falas, seguida de transcrição para posterior análise. Os dados foram interpretados e analisados utilizando o Método de Interpretação de Sentidos, de Minayo. RESULTADOS: A análise permitiu a identificação de duas categorias, denominadas gestão do autocuidado e fatores socioculturais, e a segunda categoria gestão do cuidado. Foi verificado que os profissionais possuem divergentes opiniões sobre a influência do autocuidado e cuidado da gestão na adesão do paciente, o que pode dificultar o alinhamento de ações que sejam efetivas para a adesão terapêutica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Como resultados, verificou-se que alguns profissionais entrevistados consideraram que bebida alcoólica, sedentarismo e escolaridade podem influenciar na adesão terapêutica dos pacientes. A qualidade dos cuidados prestados pela assistência da unidade também é considerada um diferencial na adesão do paciente, já que existe na unidade a falta de insumos importantes para o acompanhamento terapêutico. O reconhecimento das necessidades específicas dos pacientes de baixa adesão é importante para buscar a realização de intervenções que sejam mais direcionadas para enfrentar e superar as barreiras encontradas no tratamento de cada indivíduo.
- ItemSer mulher/ser mãe de uma criança com deficiência(2021-07-01) Silva, Beatriz Cerqueira; Sá, Sumaia Midlej PimentelObjetivo: Conhecer a percepção de mulheres que experienciam a maternidade, tendo um filho com deficiência, sobre o ser mulher/mãe. Estratégia Metodológica: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, realizado nas modalidades presencial e remota com mulheres que tinham filhos com deficiência que realizavam tratamento na Clínica Escola de Fisioterapia. Foi elaborado pelas pesquisadoras um questionário com dados sociodemograficos e um roteiro de entrevista semiestruturadas com questionamentos quanto à percepção da mãe sobre o ser mulher/mãe. A análise foi feita com base no método de interpretação dos sentidos de Deslandes e Minayo. Resultados: Foram entrevistadas 5 mães com idade entre 31 e 47 anos que tinham filhos na faixa etária de 3 a 8 anos com algum tipo de deficiência. Destas, 3 possuíam mais de um filho. Quanto à renda familiar, 4 mães tinham renda de até 2 salários mínimos. Já a situação conjugal, 3 das entrevistadas conviviam com parceiro. E os núcleos de sentido que emergiram diante da análise das narrativas advindas das indagações feitas foram Ser mulher/mãe de uma criança com deficiência e O filho como dádiva. O primeiro resultou em como a mulher se percebe como mulher mãe e o segundo de como entendem o ato de maternar. Considerações Finais: Evidenciam que as mães que vivenciam a maternidade de uma criança com deficiência têm a percepção de que ser mulher é símbolo de força e resiliência. Assim como, a percepção de maternidade está ligada ao sentimento de transformação, abnegação, amadurecimento, proteção e cuidado, mesmo que passando por diversos desafios.