Logo do repositório
  • English
  • Español
  • Português do Brasil
  • Entrar
Logo do repositório
  • Comunidades e Coleções
  • Tudo no DSpace
  • Sobre
    • Sobre o Saber Aberto
    • Documentos
    • Políticas
  • English
  • Español
  • Português do Brasil
  • Entrar
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Pereira, Fernanda dos Santos"

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    Tem dendê no hip-hop: identidade no cancioneiro do grupo de rap baiano Opanijé
    (Universidade do Estado da Bahia, 2017-08-02) Pereira, Fernanda dos Santos; Ramos, Ricardo Tupiniquim; Figueiredo, Joabson Lima; Borges , Flaviane Gonçalves
    Em 1974, criada a Universal Zulu Nation, o hip-hop passou a divulgar seus fundamentos – break (dança); grafite (pintura parietal); e rap (estilo musical com duas faces: o DJ, disc-jóquei, fonte do rítmo, e o MC, mestre de cerimônias, o cantor/letrista) –, linguagens artísticas unidas em recusa ao discurso hegemônico e para produzir pontes entre centro e periféria. Contudo, como estilo musical, o rap data da década anterior, quando sound systems animavam bailes nos guetos jamaicanos e seus frequentadores faziam intervenções com vários temas. Devido à crise econômica jamaicana, os pioneiros do gênero migraram para Nova-Iorque, EUA, passando a promover, na periferia negra do Bronx, festas de rua, onde emprestavam o microfone ao público, que improvisava discursos ritmados. Nas décadas seguintes, com a globalização, ícones da cultura negra norte-americana alcançaram internacionalização e o hip-hop, aliados em todo o mundo, assumindo novos significados em cada nova sociedade, sincretizando-se com outras matrizes culturais marginalizadas. Do aporte teórico da Literatura Comparada e dos Estudos Culturais, é possível entender que, na Bahia, o rap, se diferencia, contaminado pela capoeira, pelo Candomblé, pela axé music e, assim, não só se baianiza, como valoriza elementos culturais afrobrasileiros, convertendo-se em mosaico móvel de misturas oriundas de acordos locais, analisadas nas canções “Encruzilhada”, “Eu sou”, “Hoje eu acordei Mulher” e “valeu, Zumbi”, do grupo de rap baiano OPANIJÉ. Por isso, alguns rappers baianos veem a necessidade de reconhecimento de um afro-hip-hop devido às bases rítmicas e religiosas de matriz africana incorporadas às amplas possibilidades musicais do rap e ao aproveitamento poético de narrativas e simbologias do Candomblé como complemento aos motivos e linguagens militantes, algo só existente na Bahia.
Logo UNEB
Logo SISB UNEB

@ 2025 UNEB - Todos os direitos reservados - contato com a administração

Desenvolvido por

footer.logo.description.acervos.digitais