Navegando por Autor "Ogasawara, Jenifer Satie Vaz"
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- ItemPercepção dos professores sobre os alunos em situação de inclusão(2017-08-07) Ogasawara, Jenifer Satie Vaz; Silva, Luciene Maria da; Besnosik, Maria Helena da Rocha; Souza, Lucimere Rodrigues de; Santos, Jaciete Barbosa dosA presente dissertação tem como objetivo principal analisar as percepções dos professores de uma escola regular da Rede Municipal de Salvador sobre a sua prática pedagógica com alunos em situação de inclusão. A principal intenção era a investigação de como as percepções dos professores sobre seus alunos em situação de inclusão se refletem no seu fazer pedagógico. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso no qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco professoras de uma escola pública da cidade de Salvador. Todas as participantes tinham, em sua turma, pelo menos uma criança considerada em situação de inclusão. Embora o termo inclusão se mostre amplo, percebeu-se que as crianças citadas são as que possuem características que as enquadram no público da Educação Especial. Antes da apresentação dos dados da pesquisa, discute-se a formação dos professores, apresentando um panorama das pesquisas atuais e uma problematização com textos de Adorno e Horkeimer e outros autores que estudam tais teóricos. Fez-se necessário, também, debater sobre o preconceito como forma de embasar parte dos argumentos discutidos na análise dos dados. A pesquisa indicou que as professoras costumam agir em sala de aula de modo a transparecer a forma como pensam e percebem essas crianças. Na fala da maioria das professoras, parece existir um descrédito da capacidade que estas crianças têm em desenvolver a aprendizagem, o que reflete em poucas ações e investimentos que a promovam. Além disto, há um discurso de culpabilização do processo inicial de formação para o despreparo em lidar com as deficiências em sala de aula.
- ItemPesssoa com deficiência a tornar-se professor: narrativas sobre a formação docente(Universidade do Estado da Bahia, 2024-05-24) Ogasawara, Jenifer Satie Vaz; Silva, Luciene Maria; Santos, Jaciete Barbosa dos; Melo, Douglas Christian Ferrari; Souza, Lucimêre Rodrigues de; Dias, Viviane Borges; Farias, Sandra Regina RosaO crescente movimento sobre a inclusão educacional e a presença cada vez maior de pessoas com deficiência no ensino superior tornam crucial entender como os futuros professores são preparados para lidar com a diversidade em sala de aula. No entanto, a voz dos próprios estudantes com deficiência muitas vezes é negligenciada nesse processo. Neste contexto, a pesquisa buscou preencher essa lacuna e se propôs a analisar as narrativas de discentes com deficiência sobre a formação docente em curso nas licenciaturas da Universidade do Estado da Bahia para atuação em contextos inclusivos. A visão desses alunos potencializa a compreensão sobre a formação de professores em uma perspectiva inclusiva, uma vez que estão em processo de desenvolvimento profissional, ao mesmo tempo em que vivem a experiência de ser incluídos. A partir da reflexão de conceitos e formulações teóricas sobre deficiência, formação e universidade, a pesquisa, quanto aos objetivos, é exploratório-descritiva, de natureza qualitativa, tendo como técnica de coleta de dados entrevistas narrativas, visando explorar as percepções e experiências dos participantes sobre seus processos de formação nos cursos. Por meio da Análise Crítica do Discurso, as narrativas foram analisadas em três categorias principais: Deficiência, Formação e A Experiência de Pessoas com Deficiência na Universidade. Os resultados dialogaram com os princípios teóricos definidos por autores da Teoria Crítica da Sociedade, principalmente na relação do indivíduo com a sociedade e o conceito de formação. Os achados indicam que a Instituição invisibiliza e negligencia a acessibilidade e a permanência dos alunos, oferecendo poucas ações para garantir condições educacionais adequadas. Das entrevistas, nota-se que persiste a percepção da deficiência como enfermidade, resultando em conflitos de identidade e enfrentamento do capacitismo por parte dos estudantes; sobre a formação docente, prevalece a abordagem tecnicista evidenciando a lógica da pseudoformação e, embora a política de cotas seja eficaz para o acesso, há falhas na oferta de recursos e ações para que esse coletivo consiga concluir a graduação. Apesar das fragilidades, a presença dos estudantes com deficiência estimula iniciativas que contribuem para melhorar a acessibilidade no ensino superior, destacando-se também o papel crucial de alguns professores. Em suma, enquanto a universidade enfrenta desafios significativos para a inclusão efetiva de pessoas com deficiência, a presença desse grupo tem impulsionado iniciativas que podem levar a melhorias substanciais na sua experiência no ambiente acadêmico.