Navegando por Autor "Magalhães, Poliana Marina Mascarenhas de Santana"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemA escuta do saber-fazer do coordenador pedagógico pelo professor: um estudo em representação social(2011-10-21) Magalhães, Poliana Marina Mascarenhas de Santana; Ornellas, Maria de Lourdes Soares; Souza, Clarilza Prado de; Oliveira, Maria Olívia MatosA escuta do saber-fazer do coordenador pedagógico pelo professor: um estudo em representação social é uma pesquisa que buscou apreender as representações sociais do professores sobre o saber-fazer do coordenador pedagógico, com vistas a compreender a relação estabelecida entre estes dois profissionais, e perceber como a relação tecida entre eles pode interferir no ato educativo. Nesta perspectiva, a questão norteadora gira em torno dos seguintes questionamentos: Quais as representações sociais que o professor tem do coordenador pedagógico e do seu saber-fazer? Qual a relação estabelecida através dessas representações? De que maneira essa relação pode influenciar no ato educativo? Quais são os processos mentais nos quais essas representações se assentam? Quais os comportamentos susceptíveis de promover? O marco teórico se funda na teoria das representações sociais, tomando como referência a abordagem processual defendida por Moscovici (1978); e, nos autores que discutem sobre o coordenador pedagógico e a supervisão educacional, bem como alguns construtos sobre psicanálise e educação. O método trilha pelos caminhos da abordagem qualitativa, os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: a observação, a entrevista semi-estruturada e o desenho. O lócus deu-se numa escola da rede estadual de ensino do município de Feira de Santana, os sujeitos foram oito professores do Ensino Fundamental - anos finais – e Ensino Médio, de ambos os sexos, com idade entre 23 e 50 anos. Após a coleta de dados, o material foi analisado à luz da análise do discurso de vertente francesa, tendo como resultado as representações sociais sobre o saber-fazer do coordenador pedagógico, que se ancoram em: mediação, forma-ação, escuta, co-ordena e (im)possibilidade. Assim, pretendeu-se não apenas apreender as representações sociais do professor sobre o saber-fazer do coordenador pedagógico, mas perceber em que lugar e posição estas representações estão ancoradas, de que modo são comunicadas, e consequentemente, como mediam à implicação escrita e inscrita no saber-fazer do coordenador pedagógico, sujeito que ao mesmo tempo se distancia e se aproxima do seu savoir-faire.
- ItemLato Sensu: Rito que não Cessa de não se Inscrever(2017-03-29) Magalhães, Poliana Marina Mascarenhas de SantanaA pesquisa nomeada “Lato sensu: rito que não cessa de não se inscrever” objetivou apreender as representações sociais de alunas-professoras sobre a pós-graduação lato sensu e suas implicações na produção do conhecimento docente, com vistas a perceber em que elementos estão objetivadas e ancoradas essas representações para a produção do conhecimento docente; e, identificar, a partir da apreensão das mesmas se há implicações nos discursos sobre as práticas docentes na escola. Nesta perspectiva, o problema girou em torno dos seguintes questionamentos: Quais as representações sociais de alunas-professoras sobre a pós-graduação lato sensu? Estas representações sociais suscitam a produção do conhecimento e promovem a comunicação destes, orientando o fazer docente? Quais os sentidos, significantes e significados da pós-graduação lato sensu para a produção do conhecimento docente? Existem reverberações nos discursos sobre as práticas docentes, decorrentes dessa modalidade de formação e das representações sociais construídas na pós-graduação lato sensu? O marco teórico se funda na Teoria das Representações Sociais de abordagem processual, na busca de tecer relações com a abordagem dialógica. Nesse sentido, a cena teórica referente às Representações foi composta por Moscovici (1978, 2001, 2005, 2007, 2012) Jodelet (1998; 2001; 2011), Sá (1998), Jovchelovich (2008; 2011), Sousa (2005; 2009), Ornellas (2005; 2009), Marková (2006), entre outros autores. O conceito de formação teve como aportes a Filosofia da Formatividade de Pareyson (1993), as concepções de Honorè (1980) e Ferry (2008). As discussões sobre produção do conhecimento estão ancoradas no diálogo entre a Teoria das Representações Sociais, as ideias de Santos (2005) e Charlot (1996; 2006). O método trilhou pelos caminhos da abordagem qualitativa, traçando um diálogo com a Teoria das Representações Sociais. Os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram a TALP – Técnica de Associação Livre de Palavras, as Rodas dialógicas e a pintura em tela. O lócus se deu em uma unidade de pós-graduação lato sensu da rede privada, situada em um município do interior da Bahia, os sujeitos foram nove professoras licenciadas que iniciaram a especialização no curso de Psicopedagogia, no ano de 2015, e trabalham em escolas públicas e privadas, no âmbito da Educação Básica. Os dados foram analisados à luz da Análise do Discurso de vertente francesa. Os resultados revelam que as representações sociais das alunas-professoras sobre a pós-graduação lato sensu e a produção do conhecimento docente estão ancoradas em Autoformação, Experiência e Professoralidade. O entendimento revelado a partir dessas representações sociais pode desvelar como estes sujeitos simbolizam esta modalidade de formação, em que sentido o lato sensu subsidia a produção do conhecimento docente e, principalmente, fortalece transformações no fazer profissional.