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- ItemAnais [do] II Congresso de Extensão Universitária da UNEB: extensão universitária nas bordas multiterritoriais(Universidade do Estado da Bahia, 2024) Jesus, Rosane Meire Vieira de; Nascimento, Renata Maria Souza doO Congresso de Extensão Universitária da UNEB (CEU) é um espaço múltiplo e plural para a discussão e debate de temas emergentes que venham colaborar com a reflexão acerca do papel da extensão universitária no atual contexto em que vivemos, bem como apontar os próximos desafios. A extensão universitária possui um papel singular na relação da universidade com a sociedade e, na UNEB, sobretudo, pela sua capilaridade multicampi, sendo, portanto, a dimensão acadêmica que se entrelaça com o ensino e a pesquisa de forma indissociável. Tendo como temática geral “Extensão Universitária nas bordas multiterritoriais”, o congresso possibilitou o reconhecimento das experiências extensionistas localizadas, bem como irrupção de novas reivindicações do ordinário, propiciando a abertura para o interseccional na compreensão de como a extensão acontece e pode vir a acontecer na UNEB.
- ItemCorpos e currículos que se proliferam: o flagrante delito da criação(2021-09-13) Melo, Maria Cristina Araújo de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Lima, Jamille da Silva; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Pimentel Júnior, ClívioEsse texto apresenta a pesquisa “Corpos e currículos que se proliferam: o flagrante delito da criação”, que busca compreender como corpos curriculantes e dissidentes sexualmente em aliança podem negociar um projeto de currículo radicalmente democrático e plural. As questões que orientam esta investigação são: como os aparatos regulatórios presentes nos atos de currículo relacionam-se com a agência dos corpos curriculantes? Como as reivindicações corpóreas não verbais deslocam o ideário de normalização/padronização dos corpos? Como o entrelaçamento plural entre corpos curriculantes agencia a deslegitimação das políticas de currículo hegemônicas? Explora as relações imbricadas entre currículo e sexualidades dissidentes e propõe-se a pensar o currículo para além de reproduções de modelos ontológicos e gnosiológicos historicamente legitimados no mundo ocidentalizado, animando-se a ler as performatividades curriculantes como corpo inventivo capaz de criar espaços, reconhecidamente, hibridizados, radicalmente democráticos e plurais. O paradigma epistemológico é pós-estrutural com referência nos estudos de Derrida (2014) e de Laclau e Mouffe (2015). A abordagem metodológica é pós-qualitativa subsidiada pelo dispositivo de pesquisa Grupo de Experiência. A Análise de Informações é realizada através do conceito de imagem-fábula de Deleuze (2005). A pesquisa é desdobrada em um projeto de intervenção intitulado “Intervenção: fabulações de um currículo radicalmente democrático e plural" que visa fomentar, através de corpos curriculantes e sexualmente dissidentes, a criação de um currículo radicalmente democrático e plural.
- ItemCurrículo de educação do campo: negociações na perspectiva da diferença(2021-12-13) Silva, Crisley Jamile Araújo da; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Ferreira, Maria Jucilene Lima; Pimentel Júnior, Clívio; Almeida, Verônica DominguesEsta pesquisa tem por objetivo compreender como acontecem as negociações curriculares entre objetos/atores curriculantes do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo Paulo Freire, localizado no município de Santa Luz - Bahia, unidade escolar de Ensino Médio integrado à Educação Profissional, da modalidade de educação do campo, no que concerne à perspectiva da diferença. Traz como questões norteadoras: (I) como se constrói o campo discursivo curricular da educação do campo na unidade escolar? (II) como docentes e estudantes se reconhecem nesta instituição escolar do campo? (III) como os objetos/atores curriculantes integram/negociam o currículo instituído com o currículo instituinte, praticado e vivido neste espaço-tempo de negociação? (IV) como objetos/atores curriculantes significam os significantes “sujeito”, “curriculo”, “identidade” e quais os deslocamentos atravessam as concepções acerca da educação do campo? No seu horizonte ontoepistemológico, o estudo filia-se ao paradigma pós-estrutural, com abordagem pós-qualitativa de St. Pierre. Utiliza-se das bases conceituais de Derrida para compreensão da filosofia da diferença, da Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe para compreensão do campo discursivo, Lopes e Macedo e Macedo para compreensão de currículo. Na ontometodologia, utiliza o Grupo de Experiência - GE de Oliveira e Jesus como dispositivo de pesquisa, adaptando-o para Grupo de Experiência, Discurso e Diferença – GEDD. A análise de informações é basilarmente construída através de Laclau e Mouffe, para constituição dos resultados que apontam para compreender que a “Educação do campo” se constitui e se apresenta como ponto nodal onde diversos elementos são articulados na tentativa de uma hegemonia curricular e que os objetos/atores curriculantes reúnem praticas articulatórias em cadeias de significação para sustentar uma hegemonia curricular ao atribuir significados aos significantes: sujeito, identidade e currículo.
- ItemCurrículo, professoralidades e sexualidades(2019-07-12) Almeida, Maria Goretti Ramos de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Pimentel Júnior, Clívio; Silva, Zuleide Paiva daEste texto apresenta o Projeto de Intervenção denominado Grupo de Experiência Docente (GED) a ser proposto aos docentes da rede Estadual de Conceição do Coité. Dentro desse espaço formativo, o GED tratará das negociações docentes com os atravessamentos no currículo das questões de gênero e sexualidades. Seu referencial principal é diferença ou différance. (DERRIDA, 2014) Esse conceito cruza as perspectivas de currículo como lugar de enunciação e negociação entrelaçado pela rede de saber e poder (MACEDO, 2006a; 2006b; 2010; 2014; 2017; 2018), a discussão de sexualidades e gênero como performatividade (BUTLER, 2017a; 2017b; 2017c; 2017d; 2018) e professoralidades (PEREIRA, 2016). Na intinerância para o planejamento do Projeto de Intervenção, realizou-se uma pesquisa científica abordando o problema: como os docentes da Educação Básica das redes Municipal e Estadual de Conceição do Coité agenciam subjetividades nas negociações curriculares diante de performatividades que envolvem corpo, gênero e sexualidades? Para a produção de dados e informações desta pesquisa, foi acionado o Grupo de Experiência (OLIVEIRA; JESUS, 2018) que coaduna três elementos: a arte gadameriana, a experiência e o cotidiano escolar. A análise dos dados e a produção de informações foram norteadas pela hermenêutica de Hans- Georg Gadamer (2015). As informações obtidas a partir das narrativas dos docentes de suas experiências e de seus referenciais teóricos sobre as questões tratadas durante o Grupo de Experiência potencializaram a proposta desse Projeto de Intervenção, sobretudo, quando parte dos próprios docentes pesquisados a sugestão da continuação do grupo de experiência mantendo a discussão sobre as questões das sexualidades e gênero.
- ItemA escola do campo e o enfrentamento à violência de gênero(2021-09-10) Moreira, Tatiane dos Santos; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Lima, Jamille da Silva; Faria, Edite Maria da Silva Silva de; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO estudo apresentado nesta dissertação teve por objetivo compreender como as práticas escolares desenvolvidas pelas escolas do campo do Núcleo Territorial de Educação-19 (NTE 19) contribuem para o enfrentamento da violência de gênero. Apresentamos como problema desta pesquisa a seguinte questão: de que forma as escolas do campo do NTE 19 enfrentam a violência de gênero? Os objetivos específicos propostos foram: identificar as práticas escolares da escola do campo com relação à violência de gênero; analisar as práticas escolares de enfrentamento à violência de gênero presentes na escola campo; entender como as discussões/resoluções de âmbito ministerial pautadas no enfrentamento à violência de gênero se relacionam com as práticas escolares das escolas do campo; elaborar uma formação/curso para preparar os profissionais de educação para o enfrentamento à violência de gênero na escola do campo. A trajetória metodológica foi a perspectiva do materialismo históricodialético e o feminismo marxista, este último, analisou a questão da desigualdade de gênero e da opressão contra as mulheres por meio da ótica marxista. A pesquisa foi de abordagem metodológica qualitativa; optamos pela pesquisa participante e o instrumento utilizado para análise de informações foi o Grupo Focal. Em relação ao referencial teórico, foi acionado Saffioti (1997; 2004; 2015; 2019) para trabalhar gênero; Davis (2016; 2017; 2019), Gonzalez (1984; 1988; 2008) e Pacheco (2008;2013; 2016) para pensar sobre violência contra a mulher negra; Caldart, (2012) e Arroyo (1982) para Educação do Campo; e Santos (1997;1998; 2002) e Lefébvre (1991; 2009) para falar sobre território. Os resultados obtidos na pesquisa demonstraram que as escolas do campo do NTE 19 desenvolvem práticas pontuais no enfrentamento à violência de gênero. O produto desta pesquisa é o Projeto de Intervenção denominado Curso de Formação para Educadores das Escolas do Campo cujo objetivo é promover a formação destes para atuarem coletivamente no enfrentamento à violência de gênero no ambiente escolar.
- Item“Eu já escuto os teus sinais”: narrando experiências de escolarização de/com surdos na rede estadual de Conceição do Coité(2020-11-09) Cerqueira, Larissa Mota de; Salvadori, Juliana Cristina; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Cardoso, Jusceli Maria Oliveira de Carvalho; Vedovato, LucianaO presente texto advém das inquietações relacionadas ao processo de escolarização de surdos na perspectiva da inclusão iniciadas durante a formação inicial de professores na UNEBConceição do Coité e retomadas no percurso de estudos no âmbito do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED/UNEB-Jacobina e Conceição do Coité). Utilizamos a abordagem metodológica da pesquisa narrativa (Clandinin; Connelly, 2015) articulada à história narrativa (Benjamin 1994), sob olhar da história oral (Meihy, 2005) e da história sinalizada (Almeida, 2017), para tecer as relações teóricas junto as categorias: Escolarização, Inclusão, Surdez e Experiências; a partir de Mendes (2006), Miranda & Filho (2012), Mattos (2017), Strobel (2018), Quadros (1997), Larrosa (2002) e Skliar (1998). Este estudo mapeou as experiências de escolarização de/com estudantes surdos na rede estadual de Conceição do Coité (BA) a partir dos segundos objetivos: i) descrever narrativas das alunas egressas surdas na rede estadual de Conceição do Coité, enfocando suas experiências de escolarização; ii) registrar as narrativas de escolarização de surdos de profissionais da educação da rede estadual de Conceição do Coité; iii;) construir, junto com colaboradores e a UNEB-Conceição do Coité, um grupo de estudos em Inclusão. Partiu-se da seguinte questão norteadora: de que forma profissionais da educação, estudantes e egressas surdas da rede estadual de ensino de Conceição do Coité (BA) narram suas experiências de escolarização na perspectiva da inclusão? Para a construção dos dados foram utilizadas as entrevistas (narrativas orais e sinalizadas) – realizadas através dos suportes tecnológicos (Facebook, E-mail e WhatsApp), os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) dos loci, e as narrativas documentais para a análise dos dados, que foi feita tendo como inspiração a Análise de Conteúdo (Bardin, 2006; Franco, 2008). Assim, o presente estudo entrelaça discussão/narrativa teórica e metodológica às narrativas das colaboradoras e do colaborador e à narrativa da pesquisadora, buscando potencialidades para a inclusão. Como achados, aponta-se as narrativas de in/exclusão da escolarização de surdos, das quais emergem as ausências de estudantes surdos e surdas na rede estadual; a carência da aplicabilidade das políticas de Inclusão de surdos para garantir acesso, mas também permanência dos educandos surdos. Também emergiram as diferenças nas narrativas surdas acerca das realidades de escolarização no que diz respeito à Educação Inclusiva, Escola/Classe Bilíngue e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), principalmente no que diz respeito às concepções de inclusão e experiências na escola, às realidades de ensino e às inter-relações comunicativas com os ouvintes. Nas narrativas das professoras, emergiu a necessidade formativa no campo da Inclusão. A partir das narrativas, fizeram-se os encaminhamentos para construção de Lives Formativas e Interventivas, como parte da intervenção; e, junto à UNEB-Conceição de Coité, com a parceria feita com a Profa. Ms. Maria Cezarela, consolidar um Grupo de Estudos em Inclusão e Acessibilidades.
- ItemGestão escolar democrática e intermitências na rede de ensino de Cansanção-BA(Universidade do Estado da Bahia, 2024-04-29) Jesus, Fernando Pereira de; Ferreira, Maria Jucilene Lima; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Santos, Claúdio Eduardo Félix dos; educação públicaEstudar a forma como se desenvolve a gestão escolar democrática na rede municipal de educação de Cansanção-BA possibilita discutir ações que permeiam a implantação da gestão escolar democrática nas escolas da rede pública municipal de Cansanção-Ba, ao passo que a melhoria da qualidade social da educação pública se tornará ponto central no que tange à participação democrática da comunidade. Para tanto, toma-se como horizonte investigativo duas questões basilares: Quais as diretrizes orientadoras da política de gestão escolar implementadas pela Secretaria Municipal de Educação para a rede municipal de ensino de Cansanção-BA entre os anos de 2011 a 2022? Em que medida as diretrizes orientadoras da gestão educacional, na rede municipal de educação, favorecem ou dificultam a participação e a autonomia da comunidade na gestão escolar? Objetivamos analisar as diretrizes que orientam a política da gestão escolar implementadas pela Secretaria Municipal de Educação para a rede municipal de ensino de Cansanção-BA, entre os anos de 2011 a 2022, bem como a forma pela qual foi prevista e como se dá a participação da comunidade escolar no processo administrativo da escola. A metodologia da pesquisa se desenvolve nas bases da pesquisa-ação e da pesquisa participante, uma vez que se destina a uma problematização crítica da gestão escolar pelos próprios gestores escolares. Acionamos também o movimento de leitura investigativa, a partir da materialidade das relações sociais, no âmbito da escola. Utilizamos como instrumentos investigativos a pesquisa documental, a roda de conversa e a entrevista. Participaram da pesquisa três secretários de educação e duas equipes gestoras de escolas. Como intervenção e produto realizamos o “Seminário sobre Gestão Escolar Democrática” e o projeto de link de diálogos com a comunidade escolar “Fala, Comunidade”. As discussões versam sobre a compreensão de quais políticas públicas são observadas nos espaços educativos e o ponto de partida para o diálogo acerca da interação exercida pela comunidade no projeto pedagógico escolar, assim como os impactos causados pelas diretrizes educacionais, no viés de democratizar a gestão escolar. Concluímos que a promulgação do PME (2015), o regimento escolar unificado (2011) e os cursos de formação para gestores escolares (Progestão, GEF e FPE) são diretrizes de perspectiva crítica, democrática e que incentivam a participação das comunidades: escolar e local na gestão da escola. No entanto, a escolha dos líderes escolares, por eleição, ainda é um desafio a ser superado pela administração pública da cidade. E, ainda, que todas as ações desenvolvidas no período estudado foram pertinentes ao estímulo da gestão escolar democrática, mas ainda há muito que ser superado quando se trata deste tema, uma longa jornada que iniciada há alguns anos galga a cada dia, cada passo dado, a consolidação de espaços escolares mais democráticos e humanos.
- ItemInvenções de si em chave pós-estrutural: narrativa (auto)biográfica como im/possibilidade de form(ação)(2019-07-22) Araújo, Tamires de Oliveira; Oliveira, Iris Verena Santos de; Zen, Giovana Cristina; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO presente texto apresenta minha narrativa de pesquisa e form(ação) ao discutir a form(ação) docente através da escrita de narrativas (auto)biográficas. O estudo foi desenvolvido numa perspectiva pós-estrutural, em que trago indagações e questionamentos sobre a im/possibilidade de form(ação) através da escrita de si. Minhas escolhas metodológicas foram se construindo ao longo do processo, à medida que tensionei o uso de metodologias pósqualitativas, borrando as fronteiras que envolvem seu desenvolvimento e a construção de informações. O texto põe sob rasura as metodologias pré-estabelecidas e aponta para o experienciar das teorias e filosofias como caminho de pesquisa, em que os conhecimentos vão se construindo, à medida que o pesquisador se propõe a perder-se no trajeto. Assim, os rumos que a investigação tomará não podem ser definidos pelo pesquisador previamente, pois este caminho só se desenhará ao se perceber numa encruzilhada, de modo que os estudos e experiências o permitirão fazer escolhas que orientarão os passos seguintes. O desafio em trilhar caminhos metodológicos diferentes dos convencionais aponta para novas e diferentes formas de fazer pesquisa no campo (auto)biográfico. Sendo assim, a criação de narrativas (auto)biográficas caracterizou-se um meio potencial de investigação/form(ação) para mim, pesquisadora e autora, como também, se configurou a proposta interventiva de form(ação) para as professoras e professores do Colégio Estadual Antônio Bahia, em Conceição do Coité, Território do Sisal, na Bahia.
- ItemLinguagens audiovisuais, educação e diversidade(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-20) Amorim, Maurício José Souza; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Silva, Zuleide Paiva da; Morais, Katia Santos de; Carvalho, Maria InezEsse trabalho de pesquisa tem por metas conhecer os produtos audiovisuais consumidos pelos professores e pelas professoras dos anos iniciais da educação ao ensino superior e, através desse conhecimento, identificar se questões voltadas às diversidades estão sendo trabalhadas por esses e essas profissionais da educação, assim como conhecer e compreender como ocorre o processo de recepção, circulação, consumo e, em alguns casos, realização dos produtos audiovisuais entre os docentes. Há nove participantes mulheres e um participante homem: professoras que atuam profissionalmente na educação em Salvador e em cidades do Território do Sisal, e um professor que atua profissionalmente na educação na cidade de Jeremoabo. Profissionais da educação das séries iniciais ao ensino superior, da rede pública e privada. Trata-se de uma pesquisa descritiva. Inicialmente, um levantamento bibliográfico é feito no intuito de saber e entender em que contexto acadêmico se encontra a proposta de pesquisa pretendida para discussão. Depois, a ida a campo de pesquisa. Um questionário estruturado é aplicado às pessoas participantes da pesquisa, tendo por base, assim como na metodologia, os estudos de Minayo. Os referentes teóricos usados são Martin, Bernardet, majoritariamente, para a discussão de cinema e linguagem audiovisual. Barbosa, essencialmente, para discutir arte e arte-educação. Os estudos de Larrosa, em especial a obra Pedagogia Profana, para fundamentação epistemológica, quando são trazidas reflexões sobre experiência e o ser experiente. No intuito de entender e analisar o papel da Arte na escola e, por tabela, o papel do audiovisual na escola, uma reflexão sobre os PCN e a BNCC também é contemplada no decorrer desta pesquisa, assim como há um capítulo no qual é feita uma necessária discussão sobre a forma como as diversidades foram e são tratadas nos produtos audiovisuais brasileiros, quando os estudos de Louro se tornam importantes para a fundamentação da discussão. Por se tratar de um trabalho final de um Mestrado Profissional, o penúltimo capítulo traz uma proposta interventiva, quando um planejamento de curso de extensão e, seu resultado, é pensado como possível produto final desta pesquisa.
- ItemMapeamento da Violência na UNEB(2021-05-17) Bastos, Fabio; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Silva, Zuleide Paiva da; Paiva, Élica LuízaEste TFCC se propõe a mapear as violências que acontecem na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), compreendendo a Universidade como um fenômeno social, político e antropológico. Para tanto, a pesquisa, numa abordagem qualiquantitativa, parte de uma análise documental de textos institucionais advindos da Ouvidoria da UNEB e o setor de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), permitindo emergir o contexto. O objetivo é mapear a cultura da violência na universidade, propondo ações interventivas, para o enfrentamento deste fenômeno. Assim se questiona: quais tipologias da violência aparecem na UNEB nos anos 2017, 2018 e 2019? Como melhor registrar tais ocorrências? De que forma pode-se inibir ou reduzir a cultura da violência na universidade? As estratégias de enfrentamento à violência partirão do nascimento de um Observatório da Violência na Universidade, que se encarregará de discutir e propor políticas públicas, a fim de propor um diálogo entre a universidade e os coletivos sociais organizados de combate à violência.
- ItemMúsica, espiritualidades e simbioses: agência/mentos em plagicombinações e improvisatividades para a composição de uma partitura curricular em cotidianos escolares(2020-11-28) Roque, Augusto Flávio da Silva; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Santos, Dina Maria Rosário dos; Carvalho, Maria Inez; Oliveira, Thiago Ranniery Moreira deUma partiturografia. É isso que poderá ser apreciado ao longo das pautas e variações de uma pesquisa com um cotidiano escolar no sertão de Alembaía. Nesses espaços, um agência/mento musical com o Funk, serviu como a-com-tecer curriculante com conexões, perfurações, negociações e alianças, entre discursos acadêmicos e narrativas periféricas, que desataram da música interações de formasfluxos em simbiose: espiritualidades, afroperformatividades, políticas, economicidades, viralidades e auralidades – rastros que suscitaram a emergência de um ecossistema e uma ecologia estética nos discursos curriculares. Para se chegar a essas compreensões, a foi composta em clave performativa, pós-estrutural e pós-qualitativa, uma metodologia improvisativa que se fez fundamental para contornar as circunstâncias e contingências da trajetividade em campo, bem como uma reconceptualização ontológica que pudesse se acoplar mais convenientemente a uma performance cartográfica com os conceitos de DeleuzeGuattari. Em viés decolonial, procedimentos como a plagicombinação, permitiram negociações e transcodificações entre textos acadêmicos e saberes ancestrais para construir trifurcações quais linhas de fuga, e propor alternativas localizadas, profanas e anti-culturais para os estudos de currículo.
- ItemMúsica, espiritualidades e simbioses: agência/mentos em plagicombinações e improvisatividades para a composição de uma partitura curricular em cotidianos escolares(2020-11-26) Augusto, Flávio; Jesus, Rosane Meire Vieira de ; Santos, Dina Maria Rosario dos; Carvalho, Maria Inez; Oliveira, Thiago Ranniery Moreira deUma partiturografia. É isso que poderá ser apreciado ao longo das pautas e variações de uma pesquisa com um cotidiano escolar no sertão de Alembaía. Nesses espaços, um agência/mento musical com o Funk, serviu como a-com-tecer curriculante com conexões, perfurações, negociações e alianças, entre discursos acadêmicos e narrativas periféricas, que desataram da música interações de formasfluxos em simbiose: espiritualidades, afroperformatividades, políticas, economicidades, viralidades e auralidades – rastros que suscitaram a emergência de um ecossistema e uma ecologia estética nos discursos curriculares. Para se chegar a essas compreensões, a foi composta em clave performativa, pós-estrutural e pós-qualitativa, uma metodologia improvisativa que se fez fundamental para contornar as circunstâncias e contingências da trajetividade em campo, bem como uma reconceptualização ontológica que pudesse se acoplar mais convenientemente a uma performance cartográfica com os conceitos de DeleuzeGuattari. Em viés decolonial, procedimentos como a plagicombinação, permitiram negociações e transcodificações entre textos acadêmicos e saberes ancestrais para construir trifurcações quais linhas de fuga, e propor alternativas localizadas, profanas e anti-culturais para os estudos de currículo.
- ItemNarrativas e existências negras na roça: entrelaçamentos da vida na formação docente(Universidade do Estado da Bahia, 2023-03-10) Silva, Ana Maria Anunciação da; Oliveira, Iris Verena Santos de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Ferreira, Maria Jucilene Lima; Rego, Adriano Eysen; Souza, Heron FerreiraEste trabalho tem por objeto de estudo minhas narrativas de vida e de formação como professora Negra da Roça. Estabeleço por objetivo geral compreender quais sentidos de formação são construídos a partir dos entrelaçamentos entre vida e profissão. Assim, tenho por objetivos específicos: i) narrar, na perspectiva da escuta sensível, a existência, enquanto mulher, negra, agricultora, da roça, explicitando os saberes experienciais e experiências formativas que se entrelaçam; e ii) interpretar criticamente a história de vida, episódios, vivências, experiências que marcaram o processo de tomada de consciência de mim, o produzir a vida (i)materialmente e as implicações à docência. Defini como questão de pesquisa o seguinte questionamento: quais sentidos de formação são construídos como professora Negra da Roça, a partir dos entrelaçamentos entre vida e docência? A natureza do estudo dá-se a partir da metodologia (auto)biográfica, alicerçada na estratégia investigativa das histórias de vida, de abordagem autoetnográfica e ancorada na filiação epistemológica hermenêutica-fenomenológica. Utilizo o dispositivo memorial de vida e formação, como intervenção/produto, apresentando-o como um dispositivo teórico e formativo, que poderá ser utilizado em espaços-tempos na formação continuada de professoras(es), como mobilizador/fomentador de diálogos-problematizadores sobre os sentidos de ser professoras(es)/educadoras(es) negras(os) da/na roça. No memorial, faço o anúncio do resultado do exercício de experimentação da curiosidade epistemológica, pelas veredas da contextualização, diálogo de saberes, calcado numa enunciação poética do meu repertório pessoal, profissional, histórico, político, cultural, agroecológico, econômico, geográfico, social, antropológico, artístico, linguístico, formativo, existencial e filosófico baseado numa educação centrada na ética da vida, na formação crítica e antirracista, o produto singular desse movimento vivido.
- ItemProfessoralidades heterodissidentes: uma prática pedagógica de resistência e enfrentamento ao preconceito na escola(Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-11) Silva, Manoel Luiz Santos da; Silva, Zuleide Paiva da; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Rios, Pedro Paulo Souza; Araújo, Ivanildo Amaro deEste estudo tem o objetivo de analisar os modos de ser professore/as heterodissidentes a partir das experiências forjadas pelas sexualidades não heterossexuais a fim de compreender como esses modos de ser afetam a prática pedagógica e se constituem em saberes docentes fazendo emergi as professoralidades heterodissidentes. A principal questão que move esse estudo é: Como se constituem as professoralidades heterodissidentes? O percurso teórico-metodológico da pesquisa é feminista perspectivista. De natureza aplicada e abordagem qualitativa, este é um estudo autobiográfico. Nele, assumimos a conversa como procedimento metodológico. Para produção dos dados adotamos giros de conversa com professores heterodissidentes que atuam na Educação Básica a fim de confabular sobre as experiências que os/as constituem, que constituem os seus saberes e fazem emergir as professoralidades heretodissidentes, uma forma de ser corpo docente político de resistência e combate a toda forma de LGBTfobia na escola. Para análise dos dados construídos foi utilizada a técnica de análise do discurso proposta por Eni Orlandi (1999). Referente ao aporte teórico, acionamos principalmente: Guacira Louro (2004; 2014), Seffner (2016; 2020), Megg Rayara Oliveira (2018), Junqueira (2009, 2014), com as questões de identidades de gêneros, sexualidades e a cultura da LGBTfobia nas escolas; Pereira (2016) sobre constituição da professoralidade; Tardif (2002), as experiências vivenciadas que atravessam a prática pedagógica e a construção dos saberese com Zuleide Silva (2016; 2022) refletindoo sobre o processo de construção de professores/as com orientação sexual e/ou identidade de gênero não conformada com a matriz cisheterossexual normativa, adotando uma perspectiva feminista frente às fronteiras de gênero e sexualidade na educação. Como resultados finais, ainda que inconclusos, consideramos que para pensar a constituição das professoralidades heterodissidentes é de suma importância considerar a experiência como a gênese da construção do conhecimento do/a professor/a não heterossexual e os agenciamentos dos saberes docentes produzidos que se revelam na prática pedagógica dando sinais da constituição das professoralidades heterodissidentes.
- ItemA universidade e seus deslocamentos: uma análise de discurso sobre os movimentos de extensão na UNEB/Campus XIV(2021-04-05) Oliveira, Sarah Teles de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Faria, Edite Maria da Silva de; Carvalho, Maria Inez da Silva de SouzaEste trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa realizada na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação, Campus XIV, objetivando construir uma análise de discurso sobre os seus movimentos extensionistas desenvolvidos no Território de Identidade do Sisal, entre os anos de 2012 a 2018. A mesma se desdobra em dois momentos: 1) a feitura de uma analogia sobre a metáfora da Torre de Babel, fundamentada pela interpretação de Larrosa e Skliar (2011), com a minha trajetória na UNEB/Campus XIV, enquanto analista universitária, e uma breve apresentação da configuração desta instituição; 2) aproximando-se da ontologia pós-estruturalista, a tessitura de uma análise crítica de discurso sobre os movimentos de extensão seguindo a corrente de Laclau e Mouffe (1993, 2006, 2015), tendo como base documental os projetos e relatórios registrados no Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) deste Campus. Compreendendo a extensão universitária como produtora de um conhecimento que resulta das experiências em que os sujeitos inter-relacionam como autores e coautores de autonomia e interdependência, pressupondo uma relação dialógica, outros conhecimentos despertam e se constituem a partir do entrelaçamento de pontos de vista semelhantes ou diferentes de mundo. Para esta análise, além da legislação voltada para extensão, autores como Boaventura Sousa Santos (2006 e 2008), fundamentando o debate sobre ecologia dos saberes, Felipe Serppa (2004), Naomar Filho (2007) e Álamo Pimentel refletindo sobre o papel da universidade socialmente relevante onde ocorrem os jogos de acontecimentos e linguagens, estiveram à baila dessas traduções versando sobre a extensão universitária da UNEB/Campus XIV. Atendendo às proposições do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED), apresento como produto desta pesquisa, uma formação continuada para os técnicos administrativos e coordenadores que atuam nos NUPEs, visando desenvolver ações que fortaleçam a organização e o trabalho desenvolvidos dentro desses espaços, principalmente, no que tange as atividades extensionistas da UNEB.