Navegando por Autor "Galvão, Mary Lúcia Souto"
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- ItemA prática de amamentar entre mulheres inseridas no mercado de trabalho(Universidade do Estado da Bahia, 2008) Santos, Mayara Santana dos; Barbosa, Tânia Santana Menezes; Galvão, Mary Lúcia Souto; Rivemales, Maria da Conceição CostaNa Sociedade atual a mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho. A mulher nutriz que deseja manter a amamentação após o retorno ao trabalho acaba vivenciando uma situação traumática. Diante dos benefícios do aleitamento materno, apresentados pela organização mundial de saúde (OMS), as leis brasileiras tentam proteger o direito da mãe e da criança quanto à amamentação, mas nem sempre essas leis são cumpridas em sua totalidade. Realizou-se uma Revisão Bibliográfica dos estudos publicados entre 1997 e 2007 , encontrados nas bases de dados: SciELO, LILACS e BDENF, com o objetivo de compreender como a literatura científica trata a prática de amamentar entre mulheres inseridas no mercado de trabalho. A partir dos descritores aleitamento materno, amamentação, trabalho feminino e leislação, encontrou-se um total de 30 artigos, desses foram selecionados e analisados 12 artigos em português e espanhol que estavam diretamente relacionados ao tema da pesquisa. Observou-se que a enfermeira, através de seus conhecimentos, tem a capacidade de atuar, avaliar e intervir em nível individual, nas dificuldades com que a mãe se depara sendo um agente facilitador no processo de incentivo ao aleitamento materno. No entanto é fundamental que as empresas cumpram os direitos estabelecidos pelas Leis Trabalhistas (CLT) e que além do suporte familiar e social é fundamental o apoio governamental a essas mulheres trabalhadoras. Essa revisão crítica, possivelmente trará grandes contribuições para a academia e os profissionais de saúde que lidam com a assistência a mulher, já que poderão orientá-las quanto à legislação que as protegem, pois estando ciente dos seus direitos servirá como incentivo de luta para terem seus direitos respeitados evitando que o retorno ao trabalho seja sinônimo de desmame precoce.
- ItemCuidado de mães com bebês prematuros(Universidade do Estado da Bahia, 2007) Oliveira, Mayana Vita de; Santana, Joana Angélica Teles; Galvão, Mary Lúcia SoutoO objetivo desta pesquisa foi descrever os cuidados realizados pelas mães de bebês prematuros internados numa unidade hospitalar, relatar as facilidades e dificuldades enfrentadas pelas mães na realização do cuidado e identificar os fatores relacionados à prematuridade na ótica dessas mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na qual utilizou-se a entrevista semi-estruturada e o gravador como meio auxiliar. O local de estudo foi uma maternidade pública do Município de Salvador-Ba, que presta assistência à gestante de risco. A amostra constituiu-se de dez mulheres, mães de bebês prematuros cujos filhos estavam internados há no mínimo cinco dias. O tratamento dos dados deu-se a partir da transcrição das entrevistas e categorização. Utilizou-se Minayo (1994) para operacionalização e Bardin (1977) para a análise de conteúdo na modalidade temática. Nos resultados emergiram as categorias: cuidados expressivos; cuidado técnico; como as mães cuidam dos seus bebês; justificativas das mães no cuidado dos bebês; facilidades e dificuldades relatadas pelas mães no cuidado e fatores relacionados à prematuridade na concepção das mães. Revelam diferenciação no cuidado realizado pelas mães de prematuros conforme o estado de saúde do bebê e local de internamento. Declaram como facilidades no cuidar, a atuação do profissional, vontade em querer aprender e a permanência na instituição e como dificuldades, o seu estado emocional, medo e uso de aparelhos pelo bebê. Além disso, associam a causa da prematuridade à hipertensão arterial e aminorrexe prematura. Conclui-se que a realização do cuidado do bebê pela mãe favorece o contado e evita transtornos psicológicos entre ambos. Promove a independência e segurança da mãe no cuidar, sendo a enfermeira responsável pelo estabelecimento deste contexto.
- ItemEducação, saúde e memória: narrativas e saberes das parteiras tradicionais no território do Cabula(2020-12-29) Galvão, Mary Lúcia Souto; Silva, Francisca de Paula Santos da; Ramos, Ticiana Osvald; Nunes, Isa Maria; Nicolin, Janice de Sena; Matta, Alfredo Eurico Rodrigues; Souza, Elizeu Clementino deEste trabalho tem como objetivo principal analisar como o saber de Parteiras Tradicionais pode contribuir para a formação de enfermeiras, discutindo a importância da Educação em Saúde e das ações extensionistas nesse processo. A tese se vincula teoricamente à discussão sobre colonialidade do saber e seus efeitos no cuidado em saúde, sobretudo na construção do modelo de assistência ao parto hegemônico no Brasil, e teve como pressuposto as discussões que apontaram que a institucionalização e a medicalização do parto representada pelo desenvolvimento da biomedicina transformou o processo paturitivo em um procedimento médico, de consumo de tecnologias e intervenções, inscrevendo-o numa linha de produção masculina, desenvolvendo e reproduzindo assimetrias e desigualdades de gênero. Em termos metodológicos, o trabalho se pautou em pesquisa bibliográfica, análise documental (projetos pedagógicos, ementas dos componentes curriculares, projetos de extensão, programas e planos de saúde federais, estaduais e municipais), análise de dados socioeconômicos e indicadores epidemiológicos e em entrevistas-narrativas construídas com mulheres mais velhas do bairro do Cabula em Salvador para resgatar as memórias que elas guardam das Parteiras Tradicionais que atuaram naquele território. Considerando esse corpus, a tese sustenta que, através de mudanças na formação dos/as profissionais de saúde, é possível contribuir para a transformação do modelo de assistência à saúde e seus determinantes sociais. Concluí, assim, que o saber das Parteiras Tradicionais constitui um conhecimento valioso que deve ser reconhecido e valorizado na formação das profissionais de saúde.
- ItemFatores que influenciam a implementação das boas práticas de assistência ao parto institucional sob ótica da enfermeira(Universidade do Estado da Bahia, 2018-07-03) Novaes, Cleidiane dos Anjos; Oliveira, Telma Maria; Galvão, Mary Lúcia Souto; Bispo, Tânia Christiane FerreiraA fim de garantir condições saudáveis ao nascimento, o ato de parir passou do ambiente doméstico ao hospitalar. A partir de então o processo do nascimento que antes era conduzido pela fisiologia humana e mediado pelas emoções e aconchego doméstico, passa a ser uma prática passiva de intervenções médicas muitas vezes desnecessárias, considerando as inflexíveis rotinas do ambiente institucional, que configura o parto num processo patológico e fragmentado. Buscando resgatar a fisiologia do parto, é proposto uma assistência baseada em evidências científicas através de estudos realizados no mundo todo. Contudo, muitas práticas rejeitadas pela ciência continuam sendo realizadas na assistência ao parto hospitalar. Face a esta realidade, este trabalho tem como objetivo, revelar quais fatores influenciam a implementação das Boas Práticas de Atenção ao Parto Institucional, sob ótica das enfermeiras, as quais são prestadoras de cuidados integrais no ciclo gravídico. A metodologia se deu através de uma pesquisa de campo, descritiva e de natureza qualitativa que, orientada pela análise de conteúdo temática sob perspectiva de Bardin, direciona, nesta pesquisa, os fatores favoráveis e contrários a implementação desse modelo de assistência preconizado pela ciência. Os resultados da pesquisa, que considera as práticas de atenção ao parto realizadas na instituição pesquisada, apontam para a falta de estruturas física e hegemonia do modelo biomédico como principais fatores dificultadores no processo e implementação das boas práticas de atenção ao parto, bem como faz referência da assistência da enfermeira como favorável para mudança desse cenário. Concluiu-se que a efetivação da mudança rumo ao atendimento humanizado, perpassa pelos processos de educação continuada, conscientização da equipe médica, bem como nas ações decisivas de profissionais de enfermagem como condutor do modelo humanístico, o qual considera o parto como evento natural inerente a natureza humana.
- ItemGravidez na adolescência e evasão escolar: relatos de adolescentes(Universidade do Estado da Bahia, 2009) Rocha, Maria Cristina Santana; Galvão, Mary Lúcia Souto; Bispo, Tânia Christiane Ferreira; Pereira, Maria Margarida Moraes AlvesAtualmente a gravidez na adolescência constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Esse processo é apontado como fator determinante para a evasão escolar. Assim, este estudo buscou identificar os fatores determinantes para as altas taxas de evasão escolar em adolescentes grávidas. Foram colhidos relatos de adolescentes entre 14 e 19 anos, usuárias do acompanhamento de pré-natal de uma Unidade de Saúde da Família do Distrito da Liberdade no município de Salvador, que comprovaram gravidez e/ou maternidade. Os objetivos foram: identificar os fatores determinantes para as altas taxas de evasão escolar em adolescentes grávidas, bem como verificar os sentimentos das adolescentes em relação á gravidez e seu futuro; a percepção a cerca da importância dos estudos, o nível de conhecimento sobre seus direitos e a atitude de professores de ensino fundamental e médio frente á gravidez na adolescência. A metodologia utilizada foi abordagem qualitativa através do Grupo Focal. Foram organizados dois Grupos Focais nos mês de março de 2009, onde doze adolescentes apresentaram seus relatos que foram classificados em categorias, os quais foram analisados a luz do referencial teórico. Os resultados obtidos através da análise de dados indicam que a evasão escolar tem como fator determinante, o sentimento de vergonha da gravidez, demonstrada pelo temor gerado com as transformações do corpo. Verificou-se também que as adolescentes não têm perspectiva de futuro e desconhecem seus direitos.