Navegando por Autor "Camelier, Fernanda Warken Rosa"
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- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com DPOC(2018-12-13) Silva, Teresa Veronica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.
- ItemAssociação do desempenho do teste de velocidade da marcha com o teste de caminhada de 6 minutos em indivíduos com dpoc(2018) Silva, Teresa Verônica Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: Avaliar a associação do desempenho no teste de velocidade da marcha (TVM) de 10m com o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) em indivíduos com DPOC. MATERIAL E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo de corte transversal com indivíduos com DPOC de ambos os sexos atendidos em um ambulatório de pneumologia de um hospital de referência em Salvador-Bahia. A avaliação foi composta por testes funcionais (TVM e TC6) e por instrumentos para avaliar variáveis clínicas de sintomas respiratórios (questionário CAT e escala de dispneia do MRC). Os dados foram analisados no SPSS e aplicou-se o coeficiente de correlação de Pearson com significância estatística considerando um p < 0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta por 44 indivíduos, sendo 56,8% do sexo masculino, com idade média de 67,1 ± 9,2 anos. Os valores de média de velocidade da marcha foram 1,30±0,26m/s no TVM1, 1,34±0,28m/s no TVM2 e 1,36±0,29m/s no TVM3 e todos os avaliados tiveram bom desempenho. A média da distância percorrida no TC6 foi de 398,1±87,4m. Houve associação entre o desempenho no TVM1, TVM2 e TVM3 e no TC6, a saber: r = - 0,663; r – 0,691; e r = - 0,681 respectivamente (p = 0,0001). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pelo presente estudo sugerem que o TVM e o TC6 possuem associação positiva entre si e que ao lado de testes já utilizados, o TVM pode ser um valoroso instrumento de medida de capacidade funcional.
- ItemCaracterização do acesso ao cuidado ambulatorial, tratamento farmacológico e qualidade de vida de pacientes com condição respiratória crônica(2022-10-06) Carvalho, Phydel Palmeira; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Souza, Marcio Costa da; Noblat, Lúcia de Araújo Costa BeislDoenças Respiratórias Crônicas (DRC) são agravos, tanto das vias aéreas superiores como das inferiores, que geram uma redução na qualidade de vida do indivíduo. Dentre elas destacam-se a asma, a rinite alérgica e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) como as mais comuns e representam um dos maiores problemas de saúde mundial. Por ser discutível que exista desigualdade ao acesso e na cobertura dos serviços de saúde na Bahia, fornecer dados que comprovem essa carência justifica este estudo. OBJETIVO: Caracterizar o acesso ao atendimento, à terapia farmacológica e avaliar a qualidade de vida dos pacientes com condições respiratórias atendidos em um ambulatório de referência em Pneumologia, no município de Salvador/Bahia/Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, analítico/observacional, de corte transversal, retrospectivo, com método de análise quantitativo, mediante informações de dados secundários dos formulários de atendimento de um Ambulatório de Pneumologia do Hospital da rede pública de saúde do Estado da Bahia. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (Nº do Parecer: 4.565.338/2021), foi realizado entre maio de 2021 e agosto de 2022, feita a análise secundária de 115 formulários, sob dispensa do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE. A análise de dados foi realizada por meio do Statistical Package for the Social Sciences 22 (IBM® SPSS®). RESULTADOS: Dos 115 pacientes selecionados, foram considerados 92 elegíveis para análise, onde 23 foram excluídos por critérios de elegibilidade. A maioria (68,5%) dos pacientes atendidos foram do sexo feminino. Sendo a média de idade de 54,6 anos (± 17,6). A maior parte, 42,0% relatava algum sintoma respiratório ou ainda desconhecia o diagnóstico por ser a primeira consulta e o grupo diagnóstico mais prevalente foi de Doenças Obstrutivas Crônicas, representando 31,5%. Como análise sobre o acesso ao ambulatório, observou-se que 62,1% dos pacientes pertencia a macrorregião Leste (região que abrange o ambulatório. A média de tempo gasto ao sair de casa até chegar ao ambulatório foi de 3 horas e 10 minutos e 42,4% dos usuários utilizaram transporte público para buscar pelo atendimento. Em relação a terapia farmacológica, 35,6% usavam medicamentos respiratórios. Sobre a disponibilidade de tratamento, a maior parte, 55,4% ainda não fazia uso de medicamentos ou não sabiam informar se estavam disponíveis gratuitamente e 31,5% compravam o medicamento. Com uma média de 9,2 (± 5,5) sobre a avaliação da Qualidade de vida (AQ-20), observa-se o estado de saúde intermediário. CONCLUSÃO: Através deste estudo, foi possível caracterizar o acesso à atenção especializada e o tratamento de pacientes, sob os seus aspectos clínicos, terapêuticos e epidemiológicos, mapear o deslocamento geográfico e descrever o nível de sua percepção de qualidade de vida, o que possibilitou ampliar o conhecimento sobre a disposição do serviço ambulatorial no que diz respeito ao acesso e o tratamento de pacientes com condições respiratórias crônicas.
- ItemCaracterização do tratamento farmacológico na vida real de pessoas com DPOC atendidas num ambulatório de pneumologia do SUS(2022-03-25) Almeida, Victor Durier Cavalcanti de; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Gazzotti, Mariana RodriguesO presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil do tratamento farmacológico na Vida Real em pacientes atendidos num ambulatório público de pneumologia em Salvador-BA, comparando com o que é preconizado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT). Foi realizado um estudo descritivo. Buscou-se avaliar prontuários de indivíduos portadores de DPOC segundo a classificação da SBPT no Laboratório de Fisiologia do Exercício / DCV / UNEB. Foram preenchidas fichas de coleta de acordo com dados de prontuários, coleta de dados secundários. A investigação teve como finalidade analisar os fatores que limitam o acesso do tratamento ideal preconizado pela SBPT. Os dados foram transcritos para planilha do programa Excel e aplicado cálculos estatísticos para posterior interpretação e descrição. O impacto clínico da DPOC e o grau de dispneia dos indivíduos, que foram avaliados por meio do COPD Assessment Test (CAT) e da escala de dispneia Medical Research Council (MRC), respectivamente. Para a análise foi utilizado o banco de dados realizado no software Excel e utilizado o software SPSS. Os dados discutidos foram apresentados em média desvio padrão e frequência absoluta e relativa, quando conveniente, e elaborado um quadro comparativo entre o tratamento realizado entre o paciente e o indicado pela SBPT. Um p< 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Foram avaliados pacientes buscando caracterizar o perfil do tratamento farmacológico que ocorre atualmente em portadores de DPOC no SUS comparando com o que é preconizado pela SBPT e o tratamento farmacológico para portadores de DPOC pelo protocolo de dispensação do Estado da Bahia. Foram encontrados dados que mostraram que 65,3% dos pacientes tinham acesso gratuito a medicamentos através do programa estadual de medicamentos da DPOC pelo SUS; 62 (37,13%) foram classificados como tendo uma prescrição inadequada de acordo com a SBPT, todos os pacientes classificados como DPOC leve tiveram prescrição inadequada, Dos 51 pacientes classificados moderados, 26 (50,9%) tiveram prescrição inadequada, dos 73 pacientes DPOC Grave, 25 (34,2%) apresentaram prescrição inadequada. A única variável preditora significativamente com a prescrição de corticoide inalado (CI) foi a inserção do paciente em um programa de acesso a medicamentos de forma gratuita. Concluímos que os broncodilatadores de longa duração são subutilizados no tratamento da DPOC no contexto do SUS (Bahia), em contrapartida, há um sobretratamento dos CI.
- ItemCaracterização do uso de antibióticos em uma unidade de pronto atendimento infantil em Camaçari-Ba: uma análise de custo e utilização(2022-12-01) Rocha, Cristiane Almeida; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Santos, Pablo de MouraO uso de antimicrobianos é crescente e aprimorar a racionalização de seu uso, com redução de custos em unidades de Pronto Atendimento Infantil é uma das estratégias para contribuir com a melhoria da atenção prestada às crianças. Objetivo: Determinar a variação do uso de antibióticos e seus custos em uma Unidade de Pronto Atendimento em Camaçari- BA. Metodologia: estudo exploratório, retrospectivo e descritivo, realizado na Unidade de Pronto Atendimento Infantil em Camaçari-BA, vinculado ao Sistema Único de Saúde que presta serviço de urgência e emergência. Coletou-se os antimicrobianos usados pelos pacientes e seu custo, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Englobou um universo 10.489 pacientes. O Micromedex, o RedBook e orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria foram usadas para mensurar a questão da racionalidade da indicação dos antimicrobianos. Para tal foram analisados, entre 2019 e 2021, os principais diagnósticos; Medicamento prescrito de acordo com os 30 principais diagnósticos; Comparativo entre medicação indicada e medicação prescrita para estes diagnósticos; Quantidade de medicamentos prescritos; Custo direto com os medicamentos previstos para tratamento (R$ nominais); Quantidade anual de medicamentos prescritos para tratamento em associação e Custos diretos com os medicamentos prescritos por tratamento em associação. Resultados: Os principais diagnósticos para a prescrição do antibiótico foram amigdalite, bronquite e febre sem diagnóstico. No caso da amigdalite, a amoxicilina foi prescrita em 1.049 casos, a azitromicina, em 429, a benzilpenicilina benzatina, em 1.405 pacientes e o sulfametoxazol+trimetoprima em 87 casos. Para os casos de febre sem diagnóstico, a amoxicilina foi a mais prescrita (339 casos). Por fim, em pacientes com bronquite, a maior frequência de prescrição foi de amoxicilina (509 casos), embora o Micromedex tenha indicado o uso de claritomicina e ciprofloxacino, medicamentos que não tiveram nenhuma prescrição. O custo direto total com os medicamentos foi maior para a benzilpenicilina benzatina (R$ 25.857,70) e com a ceftriaxona, que foi de R$ 10.378,70. O custo total dos antibióticos ficou na ordem de R$ 60.700,80. Os resultados demonstram que nem sempre existe uma racionalidade na prescrição dos medicamentos, pois acabam sendo prescritos aqueles que são mais comumente usados e/ou disponíveis de imediato na unidade, como a Benzilpenicilina benzatina, mostrando que existem outras possibilidades no mercado que poderiam ser indicados, mas não necessariamente com custos de aquisição menores. Conclusão: Na UPA de Camaçari notou-se que existe um custo alto na compra de antimicrobianos, bem como predomínio do uso de penicilinas, especialmente a Benzilpenicilina benzatina, e macrolídeos, refletindo a disponibilidade e o perfil das doenças atendidas. Existem alternativas para redução de custos, como o uso do antimicrobiano certo na hora certa, bem como o uso de medicamentos genéricos, mais baratos. Adicionalmente, melhorar a qualidade dos processos que levam a problemas como infecções que ocorrem dentro da UPA. Essa medida é essencial não só para a saúde e segurança do paciente, mas também é uma estratégia para reduzir custos. A institucionalização de protocolos de redução de custos devem ser implantadas, para reduzir as consequências do alto consumo de antimicrobianos, associado ao aumento de microorganismos resistentes.
- ItemEfeitos de programas de reabilitação cardiovascular ambulatorial versus domiciliar na capacidade funcional: uma revisão integrativa(2021-11-25) Souza, Chantele dos Santos; Camelier, Fernanda Warken RosaObjetivo: Comparar por meio de uma revisão integrativa o efeito da reabilitação cardiovascular ambulatorial versus domiciliar na capacidade funcional de indivíduos com doenças cardiovasculares. Métodos: Revisão integrativa realizada por buscas nas bases de dados CINAHL, Embase, Lilacs, PEDro, Pubmed, Swich, e buscas livres. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados em inglês, publicados nos últimos dez anos, com população de indivíduos adultos, com doenças cardiovasculares, que adotaram reabilitação ambulatorial e domiciliar como intervenção, compararam o efeito destes programas na capacidade funcional como desfecho e utilizaram o consumo de pico de oxigênio (VO2 de pico) e distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) como medida. Foram excluídos estudos cujo a intervenção incluiu programa hospitalar, população sem patologias cardiovasculares, estudos repetidos e não acessíveis na integra. Resultados: Foram selecionados 828 artigos. Destes, quatro ensaios clínicos randomizados publicados em língua inglesa, nos anos de 2011, 2013 e 2017, foram finalmente incluídos. A reabilitação cardiovascular ambulatorial foi comparada com a domiciliar em dois estudos, a reabilitação ambulatorial e telereabilitação domiciliar foram comparadas em um estudo e um estudo randomizou a reabilitação ambulatorial em dois grupos, sendo, ambulatorial- esteira e ambulatorial em grupo comparados entre si e com a reabilitação domiciliar. Considerações Finais: Os resultados permitem supor que ambos os programas apresentam benefícios à capacidade funcional, em diferentes tempos de avaliação quando medidos pelo VO2 de pico, porém, ao longo dos anos, os níveis de capacidade funcional expressos pelos parâmetros Vo2 de pico e desempenho no teste de caminhada de seis minutos tendem a diminuir.
- ItemEfeitos do uso de betabloqueadores na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada à comorbidades cardiovasculares: revisão sistemática e metanálise(2021-10-27) Santos, Natasha Cordeiro dos; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; Aras Júnior, RoqueObjetivo: Sumarizar as evidências existentes sobre os efeitos do uso de betabloqueadores na DPOC associada à comorbidades cardiovasculares em relação aos desfechos gravidade da doença, exacerbações e mortalidade. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática e metanálise. Foram utilizadas as bases de dados EMBASE, MEDLINE, Lilacs, Cochrane Library e Science Direct, com as palavras-chave e sinônimos identificados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), no Medical Subject Headings (MeSH) e Embase Subject headings (Emtree). As medidas de associação utilizadas foram Odds Ratio (ORs) ou Média e Desvio Padrão. A heterogeneidade estatística foi avaliada pelo Teste Q de Cochrane e pelo Teste de Inconsistência I2 e a qualidade dos estudos por meio da Quality Assessment Tool for Observational Cohort and Cross-Sectional Studies. Resultados: A pesquisa resultou em 24.283 artigos, destes 20 foram incluídos na seleção final. Os estudos foram organizados em tabelas com informações como autor, ano; tipo de estudo, duração; fonte de dados, país; amostra, follow up; comorbidade cardiovascular; tipo de betabloqueador; desfecho; resultados. O OR para mortalidade foi de 0,50 (IC 95%: 0,39-0,63; p-valor < 0,00001) e para exacerbações 0,76 (IC 95%: 0,62-0,92; p-valor = 0,005), sendo favorável ao grupo que utilizou betabloqueador. Não houve associação significatica com relação ao desfecho gravidade da doença. Os resultados indicam um alto grau de heterogeneidade entre os estudos e a análise do gráfico de funil revelou presença de risco de viés de publicação para o desfecho exacerbações. Considerações finais: O uso de betabloqueadores em indivíduos com DPOC e doenças cardiovasculares não provocou, de modo geral, efeitos negativos nos desfechos mortalidade e exacerbações. Na gravidade da doença provocou alteração discreta no VEF1. No entanto, foi evidenciada alta heterogeneidade entre os estudos. Em virtude disso, tornam-se necessários mais estudos que tenham como objetivo estudar o efeito do uso de betabloqueador específico na DPOC associada a uma comorbidade cardiovascular também específica.
- ItemEstudo sobre estimativa de receita em um espaço assistencial de Fisioterapia(2021-07-01) Conceição, Luciane Oliveira; Camelier, Fernanda Warken RosaOBJETIVO: O presente estudo buscou estimar a receita em um espaço assistencial de fisioterapia de uma Instituição de Ensino Superior Pública. MÉTODOS: Estudo quantitativo descritivo, os dados foram coletados por meio de fontes secundarias obtidos em prontuários no período compreendido entre abril e novembro de 2019 e fevereiro a abril de 2021 referente ao semestre 2018.1. O instrumento de coleta utilizado foi um questionário elaborado, contendo dados sociodemográficos dos usuários do serviço (idade, sexo, patologia ou diagnóstico clínico- CID 10), além da tabela do SUS. Os parâmetros acerca dos procedimentos e os respectivos valores de cobrança foi fundamentado por meio da análise documental sobre atendimentos fisioterapêuticos e realizados de acordo com a tabela SIGTAP- Sistema de Gerenciamento da Tabela Unificada de Procedimentos, Medicamentos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do SUS. RESULTADOS: Durante o semestre 2018.1 foram assistidas 138 pessoas avaliadas nas atividades vinculadas aos estágios supervisionados nas áreas de Distúrbios Temporomandibulares, Disfunções Uroginecológicas, Clínica da Dor, Ortopedia, Neurologia, Pediatria e Desportiva perfazendo um total de 1.180 procedimentos. Desta forma a receita para as seguintes áreas de atendimento considerando que o espaço assistencial funcionou com os estágios a cada 1 ou 2 dias por semana entre o período de fevereiro a junho de 2018, a projeção de estimativa da receita semestral seria R$ 473.225,72 (Quatrocentos e setenta e três mil, duzentos e vinte cinco reais e setenta e dois centavos).CONCLUSÕES: Os resultados obtidos foram analisados com intuito de quantificar os valores de um possível repasse de verbas a Instituição de Ensino Superior, que num futuro próximo buscara ampliar o acesso à população bem, como estratégias de autogestão.
- ItemFrequência de sintomas de distúrbios respiratórios do sono em pacientes com DPOC(2011-12-05) Almeida, Daniele Rebouças; Camelier, Fernanda Warken RosaFUNDAMENTO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória relacionada com a presença de obstrução crônica do fluxo aéreo. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução total (apnéia) e/ou parcial (hipopnéia) do fluxo respiratório nas vias aéreas superiores, com impacto na oxigenação e na qualidade do sono. Juntas, a DPOC e a SAOS são doenças respiratórias crônicas muito frequentes, e por compartilharem mecanismos de fisiopatologia, a sua associação foi denominada Síndrome de Sobreposição (SS ou, em inglês, Overlap Syndrome). Uma alternativa simples de avaliar a possibilidade da presença de SAOS em portadores de DPOC consiste na aplicação de questionários de sintomas que avaliem especificamente problemas relacionados ao sono nestes pacientes, de maneira que possa viabilizar uma melhor seleção de casos para indicação do estudo polissonográfico. OBJETIVO: Estimar a frequência dos sintomas relacionados à SAOS em pacientes portadores de DPOC atendidos ambulatorialmente. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal incluindo pacientes com diagnóstico de DPOC. Estes responderam a dois questionários, a Escala de Sonolência de Epworth (ESSE) e o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI). Os dados espirométricos foram obtidos do prontuário. Foram observadas ainda as variáveis idade, sexo e IMC. Os dados foram descritos em medidas de tendência central, dispersão e proporções. RESULTADOS: Foram incluídos 25 pacientes, destes 18 (72%) eram do sexo masculino. A média de idade e do IMC foi de 66,3 ± 7,3 anos e 22,9 ± 3,4kg/m², respectivamente. Nove (36%) pacientes apresentavam DPOC grave e seis (24%) apresentaram DPOC muito grave. Constatou-se que 17 (68%) pacientes possuíam má qualidade do sono e apenas cinco (20%) pacientes apresentaram sintomas diurnos de sonolência. CONCLUSÃO: Pacientes portadores de DPOC atendidos ambulatorialmente possuem uma alta frequência dos sintomas relacionados à SAOS, demonstrada através de questionários de sintomas simples e de fácil aplicação.
- ItemFrequência do uso de dispositivos eletrônicos para fumar (def) entre universitários(2023) Almeida, Raffael Silva Santos; Camelier, Fernanda Warken RosaObjetivo: Estimar a frequência do uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), bem como descrever o perfil de estudantes universitários da cidade do Salvador, Bahia, Brasil que fazem uso destes dispositivos. Métodos: Estudo descritivo, observacional de corte transversal, composta por 355 estudantes universitários. Os dados foram coletados por meio de um formulário eletrônico no período de abril a maio de 2023. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, uso de derivados do tabaco e comportamento etílico. A dependência nicotínica dos estudantes foi avaliada utilizando o teste de Penn State Nicotine Dependency Index. As análises dos dados foram realizadas no programa SPSS 17.0. O estudo foi aprovado pelo CEP da UNEB, e os participantes consentiram voluntariamente em participar da pesquisa assinando o TCLE. Resultados: Este estudo revelou que 25,6% relataram ter feito uso de DEF. O uso duplo, foi o modo mais utilizado (61,5%). O uso passado foi relatado por 70,3%, enquanto 18,7% o utilizaram menos do que diariamente e 11% diariamente, sendo maior entre as mulheres. Dos estudantes que utilizaram DEF atualmente mostrou que a média de idade foi de 22 anos, sexo masculino (57,1%), solteiro (95,2%). Dependência leve (33,3%) foi a mais observada. A maioria dos participantes consumia bebidas alcoólicas (90,5%) e utilizava DEF diariamente (52,4%) por menos de 1 ano (47,6%). Conclusões: 1 a cada 4 participantes fizeram o uso de DEF, motivados pela curiosidade, influência social e a variedade de sabores disponíveis. Esses resultados destacam a necessidade de abordar o uso de DEF como um problema de saúde pública.
- ItemLimitação de vida diária em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(2011-12-05) Silva, Lidiane dos Santos; Camelier, Fernanda Warken RosaFUNDAMENTO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é definida como uma doença pulmonar prevenível e tratável, com efeitos extrapulmonares importantes. A limitação progressiva da atividade física é uma delas, contribuindo para a morbidade e mortalidade desses pacientes. O índice de preditor de mortalidade BODE propõe a avaliação dos pacientes com DPOC de forma sistêmica, incluindo o índice de massa corporal, obstrução ao fluxo aéreo, dispnéia e tolerância ao exercício. OBJETIVO: Avaliar as repercussões na realização nas atividades de vida diária (AVD) com a escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL) em pacientes com DPOC bem como estratificar a amostra quanto ao índice multifuncional BODE. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados primários e secundários, realizado no ambulatório de pneumologia de um hospital público universitário de Salvador-Ba. A amostra foi composta por pacientes com diagnóstico de DPOC, segundo os critérios GOLD. Os instrumentos utilizados foram a escala LCADL e a de dispnéia do Medical Research Council (MRC), o índice de gravidade BODE e a distância percorrida no Teste de caminhada de seis minutos (TC6’). As variáveis idade, sexo, IMC, gravidade da doença, limitação na atividade física de vida diária, escore de dispnéia e distância percorrida em metros no teste da caminhada dos seis minutos foram observadas. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste de Mann-Whitmey e de Kruskal-Wallis e para associação entre variáveis contínuas o coeficiente de correlação de Spearman. Um p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 21 pacientes; destes 15 (71%) eram sexo masculino. A média de idade foi de 69,8±8,2 anos, VEF1 pós BD em relação ao previsto 44,5 ± 19,4%, distância percorrida no TC6’ 343 ± 117,1m e MRC 1,8 ± 1,2. De acordo com o GOLD, 10 (47,6%) dos pacientes eram DPOC grave. O índice BODE foi dividido em quatro quartis, 10 (47,6%) dos pacientes pertenciam ao quartil 2 (pontuação de 3 a 4). A média do escore total do LCADL foi de 21± 12, variando de 12 a 74% da pontuação total, sendo o componente de cuidados pessoais de maior comprometimento. Não houve correlação com a distância percorrida no TC6’ e a pontuação total da escala LCADL (r = -0,421; p=0,057) CONCLUSÕES: O estudo sugere que pacientes com DPOC atendidos ambulatorialmente apresentam limitação variável nas atividades físicas de vida diária por conta da dispnéia, e que este sintoma limita principalmente as atividades de cuidados pessoais e domésticas.
- ItemPerfil de adesão ao tratamento da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) em usuários atendidos nas unidades de saúde do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário do Município de Salvador - Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-27) Ramos, Magno Oliveira; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Ferreira, Júnia Raquel DutraA adesão dos usuários em uso de medicamentos de ILTB requer mais estudos, tendo em vista que o indivíduo não tratado corretamente contribui para a proliferação do bacilo. Poucos estudos de adesão aos fármacos na ILTB foram desenvolvidos, muito embora o tratamento já esteja consolidado pela literatura. Muitas pesquisas concentram-se na perspectiva do diagnóstico, tratamento, epidemiologia, incidência da doença, efeitos adversos e colaterais. A não adesão ao tratamento farmacológico é um problema de saúde pública e deve ser entendida como um dos maiores obstáculos para um cuidado bem-sucedido. A elevada prevalência e incidência de ILTB no mundo faz com que a doença ainda não seja erradicada e um problema de saúde pública. Desta forma, este estudo tem como objetivo estudar a adesão ao tratamento medicamentoso em usuários diagnosticados com ILTB acompanhados nas unidades de saúde do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário do Município de Salvador, Bahia. A amostra foi por conveniência, composta por 34 usuários em tratamento de ILTB no período de março a setembro de 2023. Aplicou-se um questionário de coleta das variáveis sociodemográficas e clínicas para ambos os sexos; em seguida, com base no Teste de Morisky-Green, classificou-se os usuários em aderentes, menos aderentes e não aderentes. Para as análises dos dados foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS® Statistics versão 29.0.1. Grande parte dos usuários (82,4%; N=24) foi considerada aderente, enquanto 17,6% (N=6) foi considerada pouca aderente. Não se obteve usuários não aderentes. Considerando-se o teste do Qui-quadrado, a adesão ao tratamento da ILTB está relacionada com algumas variáveis sociodemográficas e clínicas selecionadas, sendo as mais expressivas o aparecimento de RAMs (p=0,031); as dificuldades para retirar os medicamentos (p=0,020); e a participação em grupos de tuberculose (p=0,043). Os resultados demonstram a necessidade de melhor condução do tratamento da ILTB no Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário de Salvador. É válida a iniciativa de realizar futuras pesquisas com objetivo de aprofundar este trabalho.
- ItemUso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium e alteração do status funcional de pacientes internados em unidades de terapia intensiva(2020-11-04) Batista, Anne Karine Menezes Santos; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Maciel, Roberto Rodrigues Bandeira Tosta; Nascimento, Oliver AugustoIntrodução:As unidades de terapia intensiva (UTI) possuem muitos estímulos e procedimentos que potencializam dor, estresse e disfunção cognitiva. O uso de sedativos de forma indiscriminada, como medida farmacológica a essas alterações sensoriais, culmina com o surgimento de doenças neurológicas a exemplo do delirium, causado pelo desequilíbrio do funcionamento cerebral, com sintomatologia flutuante e reversível. Objetivos: Avaliar a associação entre o uso de sedativos, o desenvolvimento de delirium e o prognóstico funcional de pacientes internados na unidade de terapia intensiva; caracterizar as variáveis associadas ao desencadeamento de delirium em pacientes internados em unidades de terapia intensiva sob uso de fármacos sedativos; elencar os medicamentos com efeito sedativo mais utilizados nas unidades intensivas e descrever a funcionalidade dos pacientes internados que desenvolveram delirium durante a estadia hospitalar. Material e Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado em um hospital público da rede estadual, durante os meses de junho de 2019 a outubro (primeira quinzena) de 2020, com indivíduos acima de 18 anos, internados em unidades de terapia intensiva adulto e enfermarias, por meio da aplicação de escalas para avaliação de sedação, delirium e funcionalidade (Richmond Agitation Sedation Scale - RASS, Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit - CAM-ICU e Status Score for the Intensive Care Unit - FSS, respectivamente), sem disfunções neurológicas, renais e hepáticas prévias, com capacidade de verbalização e que não fossem admitidos via transferência externa. Resultados: Foram inclusos 104 pacientes com idade média de 59,7 ± 15,3 anos, sendo 53,2% do sexo masculino, com 49% sendo hipertensos e 79,8% negando tabagismo. Não houve significância estatística entre os fármacos sedativos com o desencadeamento de delirium (p>0,05). O Midazolam foi o fármaco mais utilizado, seguido pelo Citrato de fentanila, a doses 6,7 ± 4,6 ml/h, por 3,4 ± 3,6 dias de uso. Os pacientes com delírio tiveram escore na FSS-ICU condizentes a máxima dependência (54,8%), na UTI e 18,2% na enfermaria. Conclusões: Não há associação entre o uso de fármacos com ação sedativa para o desenvolvimento de delirium. O Midazolam foi o agente sedativo mais utilizado nas unidades de terapia intensiva e associado a maioria dos casos positivos para a encefalopatia aguda a baixas dosagens e aplicação por poucos dias. Houve alteração funcional nos pacientes delirantes na UTI, com os mesmos tornando-se dependentes moderados a máximos para transferências e/ou locomoção, durante o internamento.
- ItemUtilização de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos:estudo transversal em hospitais especializados em Salvador- Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-28) Borges, Emily Maria Torres de Magalhães; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Silva Júnior, Geraldo Bezerra daIntrodução: A apresentação clínica da trombose associada ao câncer inclui trombose venosa profunda, embolia pulmonar, coagulação intravascular disseminada (CIVD) e trombose arterial. O manejo da trombose associada ao câncer (CAT) é semelhante ao tratamento de pacientes não oncológicos, preferencialmente com a heparina subcutânea de baixo peso molecular (HBPM). No entanto, anticoagulantes de ação direta têm sido inseridos na prática médica, devido à dificuldade de acompanhamento e monitorização dos pacientes ambulatoriais em uso de antagonistas de vitamina K. Objetivo: Caracterizar o uso de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos atendidos no ambulatório de dois hospitais especializados em oncologia. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido mediante análise de prontuários de pacientes oncológicos com idade igual ou superior a 18 anos e que utilizaram anticoagulantes orais, no período de 2020 a dezembro de 2021, em dois hospitais especializados de Salvador-Ba. Resultados e Discursão: Dos 71 pacientes identificados 54 (71,87%) justificam o uso de anticoagulantes pelo diagnóstico de trombose venosa periférica, 11 (15,5%) tromboembolismo pulmonar, 4 (5, 6%) por alteração cardiológica e 2 (2,8%) desenvolveram tromboembolismo pulmonar e periférico. Verificou- se que 47 (66,2%) estavam em uso de rivaroxabana, 22 (31,0%) em uso de varfarina, 1 (1,4%) em uso de endoxabana e 1 (1,4%) em uso de apixabana em dose de tratamento. Quanto ao tipo de câncer 28,2 % apresentaram câncer de mama, 16,9 % apresentaram câncer ginecológico, 12,7% apresentaram câncer no estômago, 8,5% apresentaram linfoma, 7,1% leucemias.Não foram encontradas reações adversas nesses pacientes. Conclusão: O diagnostico oncológico traz um risco aumentado de complicações tromboembólicas, devido ao tipo de tratamento, características dos pacientes e tipo de câncer desenvolvido.