Navegando por Autor "Benevides, Matheus Gabriel Matos"
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- ItemA vida e obra de Afonso Henriques de Lima Barreto em contribuição para o trabalho efetivo da Lei nº 10.639/03(2025-04-16) Benevides, Matheus Gabriel Matos; Silva, Zoraide Portela SilvaEste e-book foi produzido com todo o carinho e respeito à obra de Afonso Henriques de Lima Barreto e ao trabalho de professores e professoras para o trato do objetivo curricular em contemplar a Lei nº 10.639/03 (que trata da obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira) com os/as nossos/as alunos/as em ambiente escolar e os seus efeitos causados na sociedade em geral. Para nós, intelectuais e pesquisadores das temáticas acerca da negritude, superação do racismo e o trabalho do letramento racial, é imensa a satisfação pelo seu interesse nesta sequência didática, para a potencialização da temática proposta, já que sofremos constantemente o nosso apagamento e invalidação por meio do racismo acadêmico, instituído pelo termo “epistemicídio”, denominado por Boaventura de Souza Santos e debatido, em território brasileiro, por Sueli Carneiro.
- ItemIntelectualidade negra em Lima Barreto: entre o epistemicídio e a experiência(Universidade do Estado da Bahia, 2025-04-16) Benevides, Matheus Gabriel Matos; Cunha, Zoraide Portela da Silva; Dutra, Nivaldo Osvaldo; Silva, Jorge Augusto de JesusNa atualidade, diversos veículos atuam como dispositivo para a abertura das discussões que referem raça, identidade, educação, sociedade, demais manifestações políticas, etc. A presença da literatura, em especial a engajada na crítica da colonialidade, traz um leque de possibilidades para a compreensão de como se estende a exclusão do povo negro ainda permanente no século XXI, identificada nas próprias produções literárias quando têm sua temática e autoria negras, chegando à análise do epistemicídio. Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) auxilia através das suas próprias experiências, com a publicação póstuma de “Diário do Hospício” (1954), obra na qual explicita as violências desde à sua existência e inteligência provocadas pela malquerença da elite branca, chegando aos seus personagens, como visto em “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” (1909). Neste trabalho, são debatidas as mazelas que o povo negro, na tentativa de ascensão através do desenvolvimento intelectual, sofre para alcançar uma posição historicamente ocupada pela branquitude. Desta forma, são buscados mecanismos para a superação do epistemicídio através do letramento racial, chegando a um produto educacional que auxilie professores, alunos e a sociedade no estudo da literatura de autoria negra para entender os efeitos da escravidão no país e partir para uma perspectiva decolonial. Essa discussão e elaboração são balizadas principalmente a partir dos pensamentos dos seguintes autores: Schwarcz (2017) e Oakley (2011) para o estudo sobre a vida e obra de Lima Barreto; Duarte (2011) para a literatura afro-brasileira; Barreto (1993; 2017) para o objeto de análise; Gonzalez e Hasenbalg (2022) para a colocação social do povo negro no brasil; Fanon (2020) para o maniqueísmo racial; Kabengele Munanga (2024), Florestan Fernandes (2007) para o dilema racial e mito da democracia racial; Sueli Carneiro (2023) para o epistemicídio; Cida Bento (2022) para os pactos de biopoder (Michel Foucault); Neusa Santos Souza (2021), bell hooks (2017) para o letramento racial e educação do povo negro; e Quijano (2005) para a Colonialidade do Saber.
- ItemIntelectualidade negra em Lima Barreto: entre o epistemicídio e a experiência(Universidade do Estado da Bahia, 2025-04-16) Benevides, Matheus Gabriel Matos; Cunha, Zoraide Portela da Silva; Dutra, Nivaldo Osvaldo; Silva, Jorge Augusto de JesusNa atualidade, diversos veículos atuam como dispositivo para a abertura das discussões que referem raça, identidade, educação, sociedade, demais manifestações políticas, etc. A presença da literatura, em especial a engajada na crítica da colonialidade, traz um leque de possibilidades para a compreensão de como se estende a exclusão do povo negro ainda permanente no século XXI, identificada nas próprias produções literárias quando têm sua temática e autoria negras, chegando à análise do epistemicídio. Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) auxilia através das suas próprias experiências, com a publicação póstuma de “Diário do Hospício” (1954), obra na qual explicita as violências desde à sua existência e inteligência provocadas pela malquerença da elite branca, chegando aos seus personagens, como visto em “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” (1909). Neste trabalho, são debatidas as mazelas que o povo negro, na tentativa de ascensão através do desenvolvimento intelectual, sofre para alcançar uma posição historicamente ocupada pela branquitude. Desta forma, são buscados mecanismos para a superação do epistemicídio através do letramento racial, chegando a um produto educacional que auxilie professores, alunos e a sociedade no estudo da literatura de autoria negra para entender os efeitos da escravidão no país e partir para uma perspectiva decolonial. Essa discussão e elaboração são balizadas principalmente a partir dos pensamentos dos seguintes autores: Schwarcz (2017) e Oakley (2011) para o estudo sobre a vida e obra de Lima Barreto; Duarte (2011) para a literatura afro-brasileira; Barreto (1993; 2017) para o objeto de análise; Gonzalez e Hasenbalg (2022) para a colocação social do povo negro no brasil; Fanon (2020) para o maniqueísmo racial; Kabengele Munanga (2024), Florestan Fernandes (2007) para o dilema racial e mito da democracia racial; Sueli Carneiro (2023) para o epistemicídio; Cida Bento (2022) para os pactos de biopoder (Michel Foucault); Neusa Santos Souza (2021), bell hooks (2017) para o letramento racial e educação do povo negro; e Quijano (2005) para a Colonialidade do Saber.