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Navegando Graduação por Autor "Bastos, Nayara Gomes"
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- ItemConservação ex situ de sementes de espécies do remanescente de mata atlântica, povoado Rio Branco, Alagoinhas, Bahia: coleta, identificação e caracterização morfológica(2022-12-22) Barbosa, Joyce Raianne de Oliveira; Almeida, Gracineide S. S. de; Bastos, Nayara Gomes; Bezerra, Diogo SilvaA Mata Atlântica consiste em um dos biomas com mais diversidade do mundo, considerado um dos cinco mais importantes hotspots de biodiversidade. Ocupou originalmente cerca de 15% do território do Brasil, mas atualmente encontra-se devastada devido as ações antrópicas. Diante disso, é relevante possuir os métodos que visem à conservação e recuperação de áreas florestais para auxiliar na restauração dos remanescentes. O objetivo desse estudo foi coletar, identificar e conservar as sementes de espécies nativas encontradas no fragmento de Mata Atlântica do povoado Rio Branco, Alagoinhas, Bahia, afim de colaborar com a coleção de sementes do HUNEB. A área de estudo trata-se de uma vegetação secundária em estágio médio de regeneração. As coletas de material foram realizadas mensalmente, totalizando doze excursões a campo, com intervalo de 2 anos devido a pandemia. Além dos frutos, também foram coletados ramos férteis, para identificação e composição do material testemunho de cada espécie os quais encontram-se depositados na coleção de Herbário da Universidade do Estado da Bahia. As sementes foram submetidas aos processos de extração, limpeza, secagem e armazenamento. Foram coletadas um total de 37 espécies, distribuídas em 17 famílias, dentre as quais se destacaram as famílias, Fabaceae, Myrtaceae, Sapindaceae e Rubiaceae. São apresentados os dados de identificação, caracterização morfológica e a síndrome de dispersão das sementes coletadas, para auxiliar possíveis estudos sobre a viabilidade dessas sementes. Das espécies coletadas, algumas corroboram com o estágio de regeneração do remanescente de Mata Atlântica e outras indicam a necessidade de estratégias de conservação do mesmo, uma vez que são espécies invasoras.
- ItemSinopse de RUBIACEAE JUSS. para o litoral norte e agreste baiano(2022-12-13) Carvalho, Stefani Hiaminique dos Santos de; Almeida, Gracineide Selma Santos de; Nascimento, Brenda de Souza; Bastos, Nayara GomesA Mata Atlântica é um complexo de ecossistemas de grande importância, por abrigar uma porção significativa da biodiversidade do Brasil. Apesar do exorbitante índice de devastação, esse bioma atualmente abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, detendo recordes de espécies por hectares jamais vistos em outros biomas. Compondo essa elevada biodiversidade, Rubiaceae é a maior família dentro da ordem Gentianales, possuindo cerca de 650 gêneros e mais de 13.100 espécies, e estes números corroboram estimativas de que Rubiaceae seja a quarta família de Angiospermas. Diante disso, os estudos realizados, sejam eles florísticos ou ecológicos, são de grande relevância para os programas de preservação ambiental. Em decorrência da necessidade de levantamentos florísticos da Mata Atlântica na região Nordeste, e pela preocupação com a conservação deste bioma, o presente estudo tem como objetivo a análise dos registros de ocorrência da família Rubiaceae para o Território do Litoral Norte e Agreste Baiano, através de consultas as bases de dados por meio de coletas e visitas virtuais e físicas aos herbários regionais. Foram reconhecidos para o Litoral Norte e Agreste Baiano 119 espécies, entre arbóreas, arbustivas, herbáceas e trepadeiras nas áreas sob diferentes cotas altitudinais e nas distintas fitofisionomias. As espécies mais representativas são Salzmannia nitida DC., Borreria verticillata (L.) G.Mey., Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl., Steud., Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud., Palicourea hoffmannseggiana (Schult.) Borhidi. As revisões de nomenclatura basearam-se nos dados do International Plant Names Index, os dados de distribuição no Flora e Funga do Brasil e taxonômicos na literatura especializada para família ROBBRECHT, (1988), BARROSO et al., 1999, ZAPPI, (2000), BREMER; ERIKSSON, (2009), DELPRETE; JARDIM (2012), PEREIRA; KINOSHITA, (2013), entre outros, e quanto ao posicionamento da família foi adotado o APG IV (2016). São expostos dados e comentários sobre as espécies e gêneros. As coletas de dados servirão de aporte para pesquisadores em futuros estudos na área.