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Navegando Graduação por Autor "Bonfim, Camila Barreto"
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- ItemAnálise epidemiológica das pessoas vítimas de suicídio no município de Salvador (BA) de 2015 à 2021.(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-15) Azevedo, Luana Neves Caribé de; Bonfim, Camila Barreto; Rios, Mino Correia; Garrido, Edleusa Nery; Galvão, Nila Mara SmithO suicídio é visto como um fenômeno multifacetado, plural e complexo. Embora no mundo, o número de suicídios tem diminuído, no Brasil as taxas vêm aumentando, especialmente em regiões do Nordeste como o município de Salvador. Desse modo, se faz necessário explorar o tema em solo soteropolitano para melhor prevenir e manejar esse problema de saúde pública. Realizar uma análise epidemiológica das notificações de suicídio no município de Salvador (BA) durante o período de 2015 a 2021. Trata se de um estudo epidemiológico de série temporal, com dados do DataSUS que incluíram as categorias sexo, cor/raça, estado civil, faixa etária e categorias relacionadas ao suicídio. Resultados e discussão: ocorreram 571 óbitos por suicídio com picos nos anos 2016 e 2021. O perfil sociodemográfico predominante foi sexo masculino, pardo, adulto e solteiro. Pessoas solteiras negras foram mais vulneráveis ao suicídio assim como homens negros. Além disso, homens pretos e pardos foram vítimas de suicídio em faixa etária mais jovem quando comparada com homens brancos. O número de mortes por suicídio na região aumentou no período estudado, especialmente nos anos em que houve crises econômicas políticas e/ou de saúde, como a pandemia de COVID-19. Esses dados podem auxiliar no planejamento da prevenção ao suicídio, principalmente para a população mais vulnerável.
- ItemRepercussões do racismo institucional na saúde mental de negros universitários(Universidade do Estado da Bahia, ) Santos Filho, Adelmo dos; Bonfim, Camila Barreto; Tavares, Jeane Saskya Campos; Lacerda , Roberto dos SantosFalar sobre as repercussões do racismo institucional na saúde mental de negros universitários é expor as marcas sociais que o corpo negro carrega, e como as Instituições de Ensino Superior (IES) podem ser espaços propensos a potencializar essas violências. Este estudo foi pensado para provocar reflexões e a partir delas identificar como o racismo institucional pode repercutir na saúde mental dos negros universitários, considerando identificar situações de violência racial nesse ambiente; compreender como essas experiências podem apresentar indicadores de alteração na saúde mental e; levantar estratégias de enfrentamento frente às situações apresentadas. Para o processo de produção de dados foi realizado um encontro em formato de grupo focal com oito estudantes da Universidade do Estado da Bahia - Campus I, de diferentes cursos, semestres e turnos. A pesquisa parte de uma análise interpretativa pensada pela hermenêutica-dialética, tendo como base a compreensão do lugar social que o sujeito da pesquisa ocupa, assim como o investigador-intérprete, referindo-se à raça, gênero, classe e sexualidade enquanto elementos estruturais. Com isto, foi possível perceber como o racismo institucional afeta os negros universitários, reproduzindo violências raciais que são estruturais, causando alterações na saúde mental destes estudantes, em seus desempenhos acadêmicos e na forma como percebem os seus corpos. Contudo, ainda que vivenciando essas agressões sistemáticas, os estudantes conseguem montar estratégias de resistência e enfrentamento para permanecer na Instituição de ensino.