Campus VIII - Departamento de Educação (DEDC) - Paulo Afonso
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Navegando Campus VIII - Departamento de Educação (DEDC) - Paulo Afonso por Orientador "Braga, Francyane Tavares"
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- ItemAnatomia foliar comparada de licurizeiro (Syagrus coronata (Mart.) Becc.) cultivado In Vitro, Ex Vitro e In Vivo(2022-12-20) Pereira, Ellie José; Braga, Francyane Tavares ; Vitória, Nadja Santos; Andrade, Wbaneide Martins deSyagrus coronata (Mart.) Becc. (Arecaceae) (Licurizeiro), é uma palmeira de extrema importância ecológica e socioeconômica, com distribuição na região semiárida do Brasil. Com dificuldades na propagação natural, devido à dormência em seu fruto, a micropropagação torna-se viável para espécie. Neste contexto, foram comparadas por meio de análises anatômicas, folhas de Licurizeiros cultivadas in vitro, ex vitro e in vivo. Os frutos coletados, foram beneficiados com a retirada da polpa e quebra do endosperma, para que os embriões fossem isolados em meio de cultura, sendo mantido por 90 dias em ambiente com luminosidade e temperatura controlados. As plantas ex vitro foram cultivadas em vasos contendo vermiculita, e cobertos com saco plástico por 45 dias, sendo que no 15º dia iniciou-se a perfuração nos sacos, permanecendo nas mesmas condições laboratoriais da cultura in vitro. Já as folhas de Licurizeiro in vivo foram coletadas na região do povoado Juá, em Paulo Afonso, Bahia. Utilizou-se cinco folhas por ambiente de cultivo e cinco cortes por folha, totalizando 25 repetições. Seções foram clarificadas em hipoclorito de sódio 20% (v/v), por um período de 3 a 5 minutos. A coloração foi realizada com azul de toluidina a 1% e para a montagem das lâminas semipermanentes foi utilizada água glicerinada 50% (v/v). Fotomicrografias foram utilizadas para as realizações das análises e descrições das estruturas. A morfometria da epiderme adaxial, abaxial e mesofilo foram realizadas com auxílio do software LeicaPro. Os dados avaliados, foram submetidos a análise de variância, comparando-se as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando-se o software estatístico Sisvar 5.6. Os resultados apresentaram diferenças quanto aos tecidos que compõe o mesofilo. Observou- se que para todos os ambientes, as folhas são hipoestomáticas, com estômatos do tipo tetracítico, células epidérmicas com paredes celulares lisas, epidermes unisseriadas, hipoderme também unisseriada e células buliformes próximas aos tecidos condutores, mesofilo do tipo homogêneo, característicos de monocotiledôneas. Observou-se, que nas plantas in vitro pouco tecido de sustentação do tipo esclerênquima na subepiderme, já nas folhas ex vitro, verificou-se início de formação e tecido completamente formado e bem desenvolvido em plantas in vivo. Quanto ao sistema vascular, observa-se para todos os ambientes, xilema e floema, sendo que nervura central em folhas in vivo, verificou-se um sistema vascular mais desenvolvido e com vários vasos. Quanto as análises morfométricas, observou-se diferenças estatísticas somente para a espessura do mesofilo, onde folhas in vivo, como já esperado, apresentou maior espessura. Conclui-se que os diferentes ambientes, não alteram as espessuras e características anatômicas das epidermes das folhas de Licuri. O mesofilo das folhas de plantas in vivo é mais espesso, com maior desenvolvimento de tecido de sustentação do tipo esclerênquima subepidérmico. Folhas in vivo, demonstram maior adaptação de seus tecidos ao ambiente com maior luminosidade.
- ItemComunicação botânica do sertão baiano: as plantas valiosas da caatinga(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-22) Saraiva, Raphael Luiz de Miranda Marques; Braga, Francyane Tavares; Andrade, Wbaneide Martins de; Santos, Edilson Alves dosO Bioma Caatinga é o lar de cerca de 4.992 plantas nativas, sendo 4807 angiospermas e dessas 1081, espécies endêmicas e dezenas de comunidades tradicionais que fazem uso destes recursos vegetais para ganho monetário ou subsistência. Porém, o conhecimento destes recursos e suas vantagens é ainda pouco dissolvido pela população geral do país, mesmo nas regiões onde a caatinga ocorre. Para auxiliar com a mudança deste cenário este trabalho apresentara lista com 15 espécies de plantas nativas e suas vantagens e aplicações para o cotidiano humano. Assim, o presente estudo teve por objetivo informar a população dos benefícios de plantas do Bioma Caatinga afim de possibilitar melhores condições de vida e conservar a flora nativa do bioma. Foram selecionadas quinze espécies nativas abordando suas características morfológicas, ecológicas e aplicações no cotidiano. Também foi produzida um livro digital como forma de retorno a sociedade sobre as referidas plantas e sua importância econômica e social. Esse material é destinado a população geral.
- ItemMicropropagação de Vanilla Palmarum (SALZM. EX LINDL) a partir de Explantes Meristemáticos(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-15) Santos, Igo Carvalho dos; Braga, Francyane Tavares; Vitória, Nadja Santos; Roque, Jozilene LimaA Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) é uma orquídea epífita, distribuída em vários estados brasileiros, na Bahia é frequentemente encontrada na caatinga sobre Syagrus coronata (Mart.) Becc., popularmente conhecida por licuri. As orquídeas se apresentam como um dos grupos de plantas com alto valor econômico, devido aos seus aspectos florístico e aromático e por isso muitas espécies acabam sofrendo com a pressão de exploração. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo de micropropagação de V. palmarum a partir de explantes meristemáticos. Para tanto, o material foi coletado em campo, e no laboratório, as explantes meristemáticos foram submetidos a quatro tratamentos de assepsia e inoculados em meio MS, contendo diferentes concentrações de citocininas para o estabelecimento in vitro no intuito de se estabelecer a melhor concentração para o desenvolvimento dos explantes. Os resultados encontrados demonstraram que nenhum dos procedimentos assépticos foram significativos e positivos, deste modo ainda não foi possível estabelecer um protocolo de micropropagação de Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.), uma vez que todos os tratamentos obtiveram uma alta taxa de contaminação e oxidação. Contudo, este trabalho pode ser utilizado como base inicial em futuras pesquisas, que visem a micropropagação de Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) a partir de explantes meristemáticos.
- ItemRegime hídrico em Plântulas de Spondias Tuberosa Arruda (Magnoliopsida: Anacardiaceae) no Semiárido Brasileiro(2021-12-09) Neves, Jeferson Silva Ferreira das; Braga, Francyane Tavares; Andrade, Wbaneide Martins de; Santos, José Ricardo de OliveiraA Spondias tuberosa Arruda, conhecida popularmente como umbuzeiro apresenta elevada importância ambiental e socioeconômica regional pelo fato de ser empregada na alimentação humana e animal. Tem como importante característica a presença de altas concentrações de sais minerais e vitaminas que são fornecidas pelo fruto, além de ser uma espécie endêmica do Nordeste brasileiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas de crescimento em plântulas de umbuzeiro Spondias tuberosa, submetidas à diferentes regimes hídricos. Os frutos foram coletados e beneficiados por meio da retirada manual da polpa e em seguida lavados em água corrente. Colocados para secar em temperatura ambiente a sombra durante 48h, após isso adicionados em sacos de papel pardo e armazenados em geladeira para posterior utilização nos experimentos. As plântulas foram obtidas a partir de sementes germinadas após 150 dias, sendo selecionadas e transplantadas para vasos de 700 ml perfurados na base, contendo 300mg.L-1 de substrato de areia e terra vegetal (1:1). Após o transplantio as mudas foram submetidas a três regimes de irrigação: T0 controle diário; T1 a cada 3 dias; e T2 a cada 5 dias. A quantidade de água de 200 mL-1 utilizada na irrigação durante 90 dias. Houve diferença estatística significativa apenas para as variáveis diâmetro do xilopódio e comprimento da raiz principal, para todas as demais variáveis de crescimento não houve diferença após o período de 90 dias em exposição aos regimes hídricos. Observou-se um aumento no xilopódio quando utilizou o regime hídrico de rega diária (tratamento controle) com diâmetro de 15,37 cm-1, para comprimento da raiz principal a maior média foi verificada no tratamento com rega a cada 5 dias. Mesmo não apresentando diferenças estatísticas, comprimento de parte aérea, número de folhas, área foliar, massa fresca de folha e caule e massa seca folha, caule e xilopódio, as maiores médias foram observadas com regime hídrico a cada três dias de rega. Já para massa seca de raiz e massa fresca de xilopódio a rega diária mostrou-se mais eficiente, somente para diâmetro do caule, a rega a cada cinco dias apresentou maior média. Conclui-se que o umbuzeiro adapta-se a qualquer regime hídrico, podendo ser ministrada uma rega a cada cinco dias durante o crescimento da plântula.