Campus XVI - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Irecê
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Navegando Campus XVI - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Irecê por Orientador "Farias, Juliana Barreto"
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- ItemAndreza, mulata, e José, africano: trajetórias de escravidão e liberdade no Sertão da Bahia (Morro do Chapéu, século XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2023-10-24) Carvalho, Sheyla Oliveira; Farias, Juliana Barreto; Santos, Joceneide Cunha dos; Reis , Isabel Cristina Ferreira dosTrata-se da análise da trajetória de Andreza Maria do Espírito Santo, mulata liberta, que foi cativa do próprio marido, o africano liberto, José Gomes de Araújo, ao lado do qual negociou e fez fortuna em Morro do Chapéu no século XIX. Através da trajetória dessa mulata e de seu marido, busquei adentrar no universo da escravidão e liberdade no sertão da Bahia. O recorte espacial foi a freguesia, e depois vila, de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu. Sua economia era baseada na mineração, policultura e, especialmente, na produção de gado vacum para abastecer o mercado de Salvador e Recôncavo. Além do caráter econômico, parto da ideia que mesmo com uma baixa estrutura de posse quando comparada a outras vilas da Província da Bahia, especialmente as localizadas no Recôncavo baiano, Morro do Chapéu era fortemente hierarquizada e pautada nas relações de dependência e de trocas pessoais. Mesmo com essas condições, pessoas negras e escravizadas prosperaram e conquistaram a liberdade por meio de diferentes mecanismos, como a compra de alforria, estratégias matrimoniais, estabelecimento de vínculos pessoais com pessoas de maior posse e poder econômico etc. Para seguir meus personagens, utilizei procedimentos próprios da trajetória e da micro-história. Nesse sentido, fiz um amplo uso da técnica da ligação nominativa. As principais fontes utilizadas foram inventários, testamentos, processos criminais, processos cíveis, livros de nota, livros de batismo, casamento e óbito.
- ItemLúcia Di Sanctis e Nivalda Costa: trajetórias de mulheres negras no teatro baiano de 1966-1979(2022-08-10) Sousa, Caroline de Carvalho; Farias, Juliana Barreto; Lopes, Maria Aparecida de Oliveira; Vieira Filho, Raphael RodriguesEsta dissertação de mestrado apresenta, documenta e registra as trajetórias de mulheres negras no teatro baiano, por meio da análise das obras dramatúrgicas das artistas Lúcia di Sanctis e Nivalda Costa. Além disso, analisa as suas reverberações na cena teatral, no início de suas carreiras entre os anos de 1966 e 1979. Partindo dos aspectos metodológicos da escrevivência e do exame de registros conservados em seus acervos privados e, também, em instituições públicas, acompanhamos as subjetividades que atravessavam as autoras, sujeitas da pesquisa, em meio ao contexto histórico e complexo da ditadura militar, envolto sob uma atmosfera artística contracultural. Resgatando suas contribuições artísticas para a história do teatro baiano, refletimos como as questões raciais atravessam suas narrativas, colocando a mulher negra no protagonismo da cena teatral em uma perspectiva outsiders with in, como proposto pela pesquisadora Patrícia Hill Collins.