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Navegando Graduação por Orientador "Almeida, Gracineide Selma Santos de"
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- ItemSinopse de RUBIACEAE JUSS. para o litoral norte e agreste baiano(2022-12-13) Carvalho, Stefani Hiaminique dos Santos de; Almeida, Gracineide Selma Santos de; Nascimento, Brenda de Souza; Bastos, Nayara GomesA Mata Atlântica é um complexo de ecossistemas de grande importância, por abrigar uma porção significativa da biodiversidade do Brasil. Apesar do exorbitante índice de devastação, esse bioma atualmente abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, detendo recordes de espécies por hectares jamais vistos em outros biomas. Compondo essa elevada biodiversidade, Rubiaceae é a maior família dentro da ordem Gentianales, possuindo cerca de 650 gêneros e mais de 13.100 espécies, e estes números corroboram estimativas de que Rubiaceae seja a quarta família de Angiospermas. Diante disso, os estudos realizados, sejam eles florísticos ou ecológicos, são de grande relevância para os programas de preservação ambiental. Em decorrência da necessidade de levantamentos florísticos da Mata Atlântica na região Nordeste, e pela preocupação com a conservação deste bioma, o presente estudo tem como objetivo a análise dos registros de ocorrência da família Rubiaceae para o Território do Litoral Norte e Agreste Baiano, através de consultas as bases de dados por meio de coletas e visitas virtuais e físicas aos herbários regionais. Foram reconhecidos para o Litoral Norte e Agreste Baiano 119 espécies, entre arbóreas, arbustivas, herbáceas e trepadeiras nas áreas sob diferentes cotas altitudinais e nas distintas fitofisionomias. As espécies mais representativas são Salzmannia nitida DC., Borreria verticillata (L.) G.Mey., Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl., Steud., Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud., Palicourea hoffmannseggiana (Schult.) Borhidi. As revisões de nomenclatura basearam-se nos dados do International Plant Names Index, os dados de distribuição no Flora e Funga do Brasil e taxonômicos na literatura especializada para família ROBBRECHT, (1988), BARROSO et al., 1999, ZAPPI, (2000), BREMER; ERIKSSON, (2009), DELPRETE; JARDIM (2012), PEREIRA; KINOSHITA, (2013), entre outros, e quanto ao posicionamento da família foi adotado o APG IV (2016). São expostos dados e comentários sobre as espécies e gêneros. As coletas de dados servirão de aporte para pesquisadores em futuros estudos na área.