Pós-Graduação
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Navegando Pós-Graduação por Orientador "Félix, José Carlos"
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- ItemA dissolução do corpo e da imagem de sujeito administrado em crash: analises a partir da morte do afeto(Universidade do Estado da Bahia, ) Nunes, Jonathas Martins; Félix, José Carlos; Drummond, Washington Luís Lima; Salvadori, Juliana CristinaA presente pesquisa se ocupou de investigar como acontece a dissolução do corpo e da imagem do sujeito administrado nas narrativas ballardianas a partir da perspectiva da morte do afeto. Para tanto, tivemos por objeto o livro The atrocity Exhibition, bem como suas manifestações no cinema, pelo qual se move sem um centro, de forma independente. Baseamos-nos na interpretação do crash não enquanto um título, um texto, um objeto de determinadas narrativas, mas como o veículo argumentativo em função da cisão, seja essa do corpo do texto ou do corpo narrado. Sob tal conjectura, as distinções entre corpo e corpus também serão indistintas ao passo que adentramos as questões referentes às intensidades que são direcionadas às experiências destituídas de uma perspectiva objetiva nos objetos. Para realizar a pesquisa, partimos da hipótese de leitura que considera o corpo enquanto simulacro da linguagem, ou até mesmo sua materialização sob funções e frustações. Para fundamentar os argumentos que permeam o texto, tivemos como pressupostos principais as noções de mundo administrado de Adorno e Horkeimer (2006), bem como as inquirições sobre o posicionamento do narrador contemporâneo (2003); a noção de morte do afeto em Ballard (2014; 1996) em consonância com comentadores de sua narrativa e estudiosos das relações de percepção de sujeito e sociedade. Por fim, não levantamos uma conclusão, mas indicamos uma possível chave de leitura desses corpus corpo.
- ItemCorpo e técnica: reverberações na autoria de Mario Bellatin e na crítica de Isabella Lubrano.(Universidade do Estado da Bahia, ) Carvalho, Andréa Paula Oliveira de; Félix, José Carlos; Santos , Osmar Moreira dos; Drummond, Washington; Pereira, Antonio MarcosO objetivo desse trabalho é de fazer um esforço interpretativo entre corpo e técnica, dialogando a performance do escritor Mario Bellatin nos eventos literários, em entrevistas e em sites de relacionamento com o trabalho produzido pela jornalista Isabella Lubrano no Youtube em seu Canal Ler Antes de Morrer. Tendo em vista, como a técnica entra na literatura e como a literatura entra no meio técnico reverberando cada um a sua maneira, deixando marcas que ora se aproximam e ora se afastam do campo literário, ou seja, investigamos pelo método da diferença, os casos similares entre corpo e técnica na performance de cada um, com o intuito de poder diferenciar os aspectos positivos dos negativos, mostrando como os fenômenos dialogam na diferença. Assim, a principal intenção é questionar como o escritor consegue ir de encontro a todo esse conjunto de instituições econômicas, se apropriando de uma metalinguagem tecnológica que fere as ideias e a normalidade desse sistema, na medida em que ele não recusa os protocolos mas corrompe em uma fratura por dentro. Como também, entender como a Isabella Lubrano é esse setor intermediário entre o leitor e os livros, mediados, não só, pelas editoras como livrarias e escritores, moldando-se a favor desse serviço alternativo para divulgar obras. Dessa forma, Bellatin excede a fim de subverter, transformando seu corpo em um espaço do negativo, da selvageria, na falha representacional, propondo assim uma nova mística. Enquanto, a Isabella em face oposta é corpo na imagem positiva, é a garota propaganda em uma evidente cosmética de si. Os principais referenciais teóricos são: George Bataille, Roland Barthes, Michel Foucault, Eugênio Trivinho, Jean Baudrillard e Guy Debord.
- ItemO itinerário da contracultura em anos 70 Bahia e malucos de estrada: do não lugar ao lugar de memória(Universidade do Estado da Bahia, 2019-06-03) Silva Neto, Cláudio Antonio da; Félix, José Carlos; Costa, Edil Silva; Freitas, Ricardo Oliveira deO objetivo principal nesta pesquisa é analisar as manifestações da contracultura em território nacional, a partir das narrativas presentes nos fragmentos escritos do livro Anos 70 Bahia, de Luiz Afonso e Sérgio Siqueira (2017), e nas poéticas orais dos entrevistados no documentário Malucos de estrada – parte II – Cultura de BR, de Rafael Lage (2015), com foco nas relações entre sujeitos, espaços e produções artísticas de caráter político. Tendo em vista que o deslocamento é um pressuposto das representações pontuadas no decorrer do trabalho, as poéticas espaciais serão postuladas em metalinguagem ao nomadismo dos seus sujeitos, estabelecendo relações entre os espaços de transitoriedade, os não lugares, conceito de Marc Augé (2012), assim como os espaços de entidades simbólicas e os lugares de memória, conceitos de Pierre Nora (1996). Os processos de construção dessas obras também serão analisados a partir das poéticas do espaço e, por consequência disso, do deslocamento, de modo a trilhar o itinerário do texto, que atravessará fronteiras, tanto entre os objetos quanto entre estes e seus modos de produção. Nesse sentido, adota¬se a abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, para buscar compreender quais encontros e desencontros de sentidos essas narrativas poderão produzir. Em relação ao documentário, através das perspectivas acerca das poéticas orais e seus registros, e com base em Paul Zumthor (2005), Jerusa Pires Ferreira (2003), Edil Silva Costa (2005) e Frederico Augusto Garcia Fernandes (2007), serão analisadas as performances dos sujeitos que se apresentam como “maluco de estrada”, tomando distância do que a sociedade identifica como hippie. Além disso, a pesquisa contemplará a questão do fazer artístico para o ciberespaço, oportunidade em que serão retratados os conflitos entre os “malucos de estrada” e o Estado, na luta pelo espaço público, e também parte das manifestações de ciberartivismo em defesa dos direitos humanos, sociais e culturais, com base em Ricardo Oliveira de Freitas (2007), quando a discussão sobre a utilização das mídias alternativas para laborar manifestações artísticas politizadas será aprofundada.