Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg) por Orientador "Vitória, Nadja Santos"
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- ItemPezizomycotin(Ascomycota) Colonizando syagrus coronata (Mart)Coronata Becc. em áreas de Caatinga no sertão da Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2017-04-19) Santos, Maiara Araújo Lima dos; Vitória, Nadja Santos; Sousa, Adna Cristina Barbosa; Cacere, Marcela Eugênia da SilvaMicrofungos, especialmente do Filo Ascomycota (Pezizomycotina), em espécies da família Arecaceae tem sido estudados de forma mais intensa nas últimas duas décadas, principalmente nos países Asiáticos, revelando o registro de várias espécies novas. No Brasil, pesquisas sobre a micota que colonizam as palmeiras vêm sendo desenvolvidos nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Na Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, rico em ambientes e espécies endêmicas, em termos de potencialidade sociobioeconômica destaca-se a palmeira Syagrus coronata (Mart.) Becc. conhecida popularmente como licuri ou ouricuri. Trata-se de uma planta de extrema importância para a população do semiárido nordestino, uma vez que praticamente todas suas partes podem ser aproveitadas para diversos fins. Além da sua importância econômica, S. coronata possui ainda grande valor ecológico, pois seus frutos constituem o principal alimento da Ararinha-azul-de-lear, ave endêmica da Caatinga ameaçada de extinção. O conhecimento sobre taxonomia e diversidades de fungos em áreas de Caatinga e a micodiversidade que habita em S. coronata, ainda são restritos. Diante disto, este trabalho teve como objetivo principal ampliar o conhecimento sobre a diversidade de fungos, realizando um inventário de Ascomycota (Pezizomycotina) colonizando S. coronata em áreas de Caatinga no sertão da Bahia. Foram realizadas 12 excursões entre o período de janeiro/2015 a março/2016, em que foram coletados partes de S. coronata de indivíduos escolhidos aleatoriamente em dois povoados pertencentes ao município de Paulo Afonso-BA (Juá e Bogó) e dois povoados do município de Nova Glória-BA (Brejo do Burgo e Serrota) que estão inseridos na ecorregião do Raso da Catarina. Nesta pesquisa, foram registrados 226 espécimes, distribuídas em 21 ordens, 37 famílias, 64 gêneros e 79 espécies (dados incluindo os Incertae sedis). Entre estes táxons, 47 são teleomorfos, 17 anamorfos e 15 liquenizados. Os fungos estudados compreendem sete prováveis espécies novas para a ciência, que são: Astrosphaeriella sp. nov., Darkera sp. nov., Delitschia sp. nov., Digitodesmium sp. nov., Pleospora sp. nov., Pleoseptum sp. nov. e Tiarosporella sp. nov.; e 76 novos registros: 05 para as Américas, 15 para o Brasil, 11 para a Bahia e 45 para S. coronata como novohospedeiro. Trata-se de uma pesquisa importante para a região estudada e para a ciência.
- ItemTaxonomia de ascomycata (Anamorfos, Telemorfos e liquenizados) Colonizando Syagrus coronata (MART.) BECC. Na estação ecológica Raso da Catarina, Bahia, Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2016-04-18) Fortes , Nilo Gabriel Soares; Vitória, Nadja Santos; Bezerra , José Luiz; Marques , Marcos Fábio OliveiraOs fungos estão entre os grupos de organismos mais diversificados do planeta. Nos últimos anos, microfungos associados às palmeiras vem sendo estudados de forma intensiva na Austrália e em vários países asiáticos. No Brasil, pesquisas sobre a micobiota associada à família Arecaceae ainda são escassas, principalmente em ecossistemas semiáridos, em áreas de Caatinga, que revelam uma biodiversidade singular. No intuito de suprir esta lacuna, este trabalho teve como objetivo realizar um estudo taxonômico dos fungos Ascomycota associados ao licuri (Syagrus coronata) da Estação Ecológica Raso da Catarina, Bahia, Brasil. Foram realizadas oito excursões no período de maio/2014 a janeiro/2015. Durante as coletas mensais, 25 licurizeiros foram demarcados aleatoriamente e georreferenciados. As análises ocorreram no Laboratório de Ciências Biológicas da Universidade do Estado Bahia – UNEB, Campus VIII, Paulo Afonso-Ba. A análise topográfica do material coletado foi realizada em estereomicroscópio. Em seguida, os fragmentos das estruturas fúngicas foram removidos do substrato com o auxílio de uma agulha de ponta fina (tipo insulina) e montados entre lâmina e lamínula, a fim de serem visualizadas em microscópio óptico. Foram identificadas 65 espécies de Ascomycota, distribuídas em 20 ordens, 33 famílias e 49 gêneros, além dos Incertae sedis. Os fungos estudados compreendem: 2 novas espécies para a ciência e novos registros, sendo: 7 para o Brasil, 12 para o estado da Bahia e 58 para S. coronata como um novo hospedeiro. Os dados obtidos, neste estudo, são relevantes e ampliam o conhecimento sobre os Ascomycota associados as palmeiras e a micodiversidade para o Nordeste brasileiro.