Campus III - Departamento de Ciências Humanas (DCH) - Juazeiro
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Navegando Campus III - Departamento de Ciências Humanas (DCH) - Juazeiro por Orientador "Benevides, Silvia Lúcia Lopes"
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- ItemA escolarização de pessoas cegas no contexto das políticas educacionais brasileiras - da segregação à luta pela inclusão.(2021-12-16) Leal, Emanoel Moreira; Benevides, Silvia Lúcia Lopes; Macedo, Yuri Miguel; Almeida, Antonilde SantosInclusão tem sido a palavra de ordem quando se trata da educação de pessoas com deficiência, contraditoriamente, práticas excludentes e capacitistas, resultantes do preconceito e do desconhecimento ainda se fazem presentes no âmbito dos espaços escolares. Diante de tal constatação, este estudo objetiva realizar um levantamento histórico das políticas públicas educacionais voltadas para as pessoas cegas, investigando se os percursos produzidos por essas têm promovido a construção de sistemas escolares inclusivos superando o modelo segregador. Lança mão da pesquisa qualitativa, envolvendo revisão bibliográfica e análise documental, tendo como fontes de pesquisa leis e decretos voltados para a educação dessas pessoas. Para codificação e análise dos dados foram definidos três grandes eixos: segregação – integração – inclusão e como subeixos as temáticas: modalidade escolar adotada (escola/classe comum, escola/classe especial); público-alvo definido, nomenclatura utilizada para referir-se às pessoas com deficiência/cegas e direitos educacionais garantidos. Os resultados apontam que embora avanços significativos tenham sido conquistados, no que se refere aos direcionamentos legais para uma educação inclusiva para as pessoas cegas, ainda existem fissuras nas Políticas Educacionais que favorecem a produção de práticas segregadoras.
- ItemIndefinição do conceito de dificuldade de aprendizagem: repercussão no contexto da escola(2021-07-09) Bezerra, Diana de Jesus; Benevides, Silvia Lúcia Lopes; Rios, Rita Cristina Novais; Macedo, Yuri MiguelO termo dificuldade de aprendizagem ainda se encontra indefinido, sendo identificada na literatura, uma divergência conceitual. Durante as observações nos estágios curriculares no espaço escolar, percebeu-se que esse termo está constantemente sendo utilizado dentro do âmbito escolar, principalmente entre os professores no que se refere ao processo de ensinoaprendizagem. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo investigar de que modo a indefinição do conceito de dificuldade de aprendizagem repercute no contexto das escolas. Para isso foi feita uma análise exploratória em pesquisas empíricas que tratavam sobre o tema, elegeu-se os estudos de Rodrigues (2009); Carvalho (2007) e Osti (2004) que trazem a visão dos professores sobre as dificuldades de aprendizagem. Através dessa análise, identificamos que os professores não compreendem de fato o conceito de dificuldade de aprendizagem, por causa disso, eles fazem uma confusão conceitual entre esse termo e a dificuldade escolar, entendo ambas como sinônimos. Como consequência, as dificuldades das crianças são compreendidas como transtornos de aprendizagem, incidindo na patologização da aprendizagem, nos diagnósticos infundados e na rotulação dos alunos.